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Lucas: novos sonhos e desafios rumo à França

Ídolo tricolor Lucas dá adeus ao Brasil e se prepara para brilhar no Paris Sain-Germain

Redação Publicado em 26/12/2012, às 17h11 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Na sacada do apartamento na zona oeste da capital paulista, Lucas aprecia a cidade. - Caio Guimarães
Na sacada do apartamento na zona oeste da capital paulista, Lucas aprecia a cidade. - Caio Guimarães

Se atualmente existe algum jogador do São Paulo Futebol Clube capaz de personificar o slogan do time — O Mais Querido —, este seria o meia-atacante Lucas Moura (20). Em dois anos como profissional, ele conquistou não apenas os são-paulinos, mas também o carinho de veteranos da equipe e o respeito de adversários. Isso porque, além de se destacar em campo, demonstra a mesma categoria fora dele. Na final da Copa Sul-Americana, sua última partida pelo time paulista, há duas semanas, ele teve a honra de receber a braçadeira de capitão de Rogério Ceni (39) e o privilégio de levantar o troféu de campeão diante dos quase 70000 torcedores que lotaram o estádio do Morumbi. Agora, o craque embarca rumo a novo desafio: ganhar também a simpatia dos europeus. Antes de deixar o País, ele, que está trocando o Tricolor pelo Paris Saint-Germain, abriu a casa, em SP, e o coração com exclusividade para CARAS.

– Do que mais vai sentir falta?

– Dos amigos. Meus pais, Fátima e Jorge, vão comigo, mas vou sentir saudade do meus primos e tios, de jogar no São Paulo e de ouvir a torcida gritar meu nome.

– E sua relação com a família?

– Valorizo muito a família. Tudo o que tenho devo a eles. Meus pais se dão muito bem, apesar de serem separados. Dependo muito deles ainda e vou depender sempre. Quero-os sempre junto comigo.

– Você e Neymar são amigos...

– Faz tempo que o conheço, temos uma amizade grande. Quando estamos juntos, é só molecagem. Ele é mais extrovertido, eu sou mais na minha, não gosto muito de balada. Mesmo com essa diferença, nos damos muito bem.

– E o assédio das mulheres?

– Sempre tem aquelas que ficam se jogando, que são interesseiras, mas temos de saber separar essas coisas, infelizmente é assim.

– Está namorando?

– Não, estou solteiro. Sou muito novo ainda. Isso acontece na hora certa, quando menos se espera aparece alguém legal. Tive uma namorada por três anos, desde que terminei nunca mais encontrei alguém que gostasse de verdade, para ter uma relação séria. Enquanto isso, vou jogando bola. Quem sabe não arrumo alguém em Paris?

– O que você mais procura em uma mulher?

– Busco uma companheira sincera, que me acompanhe e me entenda, que goste de mim pelo que sou, não pelo que tenho. Uma menina que seja de família, trabalhadora. Procuro uma mulher bonita, mas também não adianta ser só bonita, tem de ter as outras características.

– Como está a expectativa para estrear no PSG?

– Grande. Estou ansioso para ver como será a vida na Europa. Quero fazer um bom trabalho, vai ser uma experiência maravilhosa, vou crescer profissionalmente e pessoalmente.

– E o francês, como está?

– Está ‘osso’. Estou fazendo aulas particulares, mas aprendi só o básico. Vou aprender mesmo com o dia a dia lá. A pronúncia é difícil. A parte do erre dói a garganta.