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Liberdade, um enigma para Renata Dominguez

Recém-separada, a estrela do 'Rei Davi' admite que não sabe o que é ser solteira

Redação Publicado em 08/05/2012, às 12h44 - Atualizado em 08/08/2012, às 08h55

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O mergulho de Renata em momento que classifica de ‘divisor de águas’. - Cadu Piloto
O mergulho de Renata em momento que classifica de ‘divisor de águas’. - Cadu Piloto

Ao incorporar a Bate-Seba, protagonista de Rei Davi, Renata Dominguez (32) ganhou muito mais do que um papel marcante. O revolucionário personagem representou um divisor de águas em sua própria vida pessoal, determinante até para que terminasse, em comum acordo, a relação de nove anos com o diretor da trama da Record, Edson Spinello (51). É por isso que a atriz analisa o sucesso do trabalho, encerrado semana passada, que teve mais de 20 dos seus 30 capítulos na liderança da audiência, com mais profundidade. “Está na hora de tomar as rédeas do meu destino, como a Bate-Seba fazia muito bem, e saber quem realmente sou”, reflete, referindo-se à força da mulher que virou a cabeça do rei de Israel. Serena e em busca de respostas para sua nova fase, já que reitera ‘não saber o que é ser solteira’, Renata falou pela primeira vez sobre o assunto à CARAS. “Nossa relação virou um prolongamento do trabalho. A vida pessoal estava sempre em segundo plano. Foi importante esse distanciamento para refletir e redescobrir nossas reais necessidades”, afirma ela, que rompeu a relação há cerca de dois meses, mas só assumiu isso no fim do mês passado. A grande meta agora é tentar dedicar mais tempo para si. Mas isso não significa desfocar do trabalho. Renata se orgulha dos 20 anos de carreira, do início, como apresentadora no Equador, aos êxitos como atriz da Globo e Record. E ainda acalenta antigos sonhos como o de, acredite, prestar vestibular para Medicina. “Sempre quis ser dermatologista. E como sou movida a desafios...”, empolga-se.

– Como está a Renata hoje?

– Bem. Mas há dias e dias. Ando em busca de respostas. Quando o coração e a razão caminham juntos, e você está convicta de que foi tomada a decisão certa, há serenidade para seguir em frente.

– Não houve brigas, então?

– Conversamos e decidimos juntos. Por ter começado a trabalhar cedo, sempre levei tudo a sério. Meu maior relacionamento aconteceu na parte mais produtiva da minha vida. Em nove anos, fiz sete papéis. E estava com uma pessoa tão incansável quanto eu. Foi um casamento profissional perfeito. Mas, entre estudos e gravações, a relação era deixada de lado. Talvez por isso, tanto tempo sem definições. Nos cobravam, não vão casar? E quando o trabalho acabava, ficava um vazio.

– O rompimento prejudicou as gravações de Rei Davi?

– De forma alguma. Também digo, com certeza, que sou a maior fã dele como diretor. Sortudos são os que têm a oportunidade de trabalhar com ele. Fora isso, também tenho profunda admiração pela pessoa de caráter. Cresci muito nesse tempo ao lado dele.

– Acredita em reconciliação?

– Isso é para uma próxima entrevista (risos). Faz parte do futuro. No momento, preciso me entender. A hora é agora, não casei, não tive filho. Casamento para mim vai ser um só, para sempre. Dou valor a isso. Meus pais são unidos há 34 anos.

– Disseram que você ficou com o ex-BBB Wesley. É verdade?

– Não. Participamos de dois eventos. Houve sinergia, ficamos amigos. Mas se criou muita mentira. Minha vida pessoal nunca ficou tão exposta. Me chateou.

– Pronta para nova relação?

– Quando se tem um relacionamento longo, são muitos costumes envolvidos. E quando termina, dá a sensação de que você não vai gostar mais de ninguém, pareço um peixe fora d’água. Sou caseira, apegada à família, nunca fui de noitadas. Na verdade, a liberdade me assusta. Não sei o que é ser solteira. Vou ter que descobrir. Passei a adolescência no Equador, um lugar bastante conservador. Lá, se rola beijo, é namoro. Tive poucos homens importantes na minha vida. Basicamente, um na adolescência e um na fase adulta. Então, essa coisa de ficar, para mim, é muito descartável, um prazer imediato 
que não me satisfaz.

– O que significou viver a protagonista Bate-Seba?

– Trouxe amadurecimento. E veio na hora certa, estava dois anos longe da TV. Precisava de um papel forte para voltar. Tenho a sensação, às vezes, que na carreira você precisa sempre provar seu valor. Bate-Seba contribuiu para o recomeço com êxito. Ainda mais numa fase em que estou mais madura, mais mulher. Talvez, antes, não estivesse pronta.

– Como analisa sua trajetória?

– Tenho consciência de que tudo o que conquistei foi na base de sacrifício, estudo, disciplina. Não é fácil. Se não tiver orgulho, é quase como dizer que a minha vida não valeu de nada. Lógico que tenho muito a aprender. Mas o desafio agora é dedicar a mim, pelo menos, a metade do que dedico aos personagens, sempre me deixei um pouco de lado.