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Larissa Maciel e sua ótima fase

A bela atriz Larissa Maciel sempre teve um foco certeiro na vida. Dedicou-se extremamente aos seus objetivos e com a profissão não foi diferente. Sem deixar que as dúvidas a afligissem, desde criança ela lutou por um sonho. Até que Maysa chegou à sua vida

Redação Publicado em 16/08/2010, às 17h53 - Atualizado em 08/09/2010, às 10h36

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Larissa Maciel - RENATO VELASCO; ASSISTENTE FOTO: RAMIRO DE JESUS; PRODUÇÃO: CLÁUDIA MELLO
Larissa Maciel - RENATO VELASCO; ASSISTENTE FOTO: RAMIRO DE JESUS; PRODUÇÃO: CLÁUDIA MELLO
A atriz Larissa Maciel já nascera com a certeza de que seria atriz. Natural de Porto Alegre, ela se dedicou desde muito cedo aos processos de aprendizagem da arte de encenar. Primeiro vieram oficinas e cursos esparsos, até o dia do vestibular, em que ela, diferentemente de muitos jovens, não titubeou e logo se entregou aos estudos universitários de Artes Cênicas. Por isso, ela não teve que "largar tudo" para se dedicar um sonho. Pelo contrário, ela sempre fizera do sonho sua vida. Seguindo a mesma toada, ela tampouco teve dúvidas ao ser chamada para interpretar Maysa, em minissérie da Rede Globo, papel que a tornara nacionalmente conhecida. Deixou no Sul a família, amigos, seus gatinhos e o namorado para um desafio e tanto. Saiu-se tão bem na interpretação da cantora que já está em uma novela das 8. Uma fase grandiosa para a bela gaúcha, que em pouco mais de um ano protagonizou um seriado global, na pele de uma artista polêmica e conseguiu impedir que crescesse a distância entre ela e o namorado de mais 9 anos. Após consolidar a carreira, eles se casaram e André Surkamp foi morar com a amada no Rio de Janeiro. E aprendeu a amar os gatos de Larissa. Acompanhe a seguir a conversa que o Portal Caras teve com a meiga Felícia de Passione. - Como foi que descobriu que queria ser atriz? Gostaria que você falasse um pouco sobre sua trajetória. - Desde criança queria ser atriz, mesmo antes de saber que isso era uma profissão. Fiz várias oficinas e cursos de teatro, depois teatro amador, e quando chegou a época de prestar vestibular, prestei para Artes Cênicas. Um ano depois de ingressar na faculdade já trabalhava profissionalmente com teatro. - Você nasceu e foi criada em Porto Alegre? Como é alcançar reconhecimento vindo de fora do eixo Rio-São Paulo? - Sim. Alcançar reconhecimento é sempre bacana, em qualquer profissão, independente da área que você atue. O fato de não ter nascido no Rio ou em São Paulo não muda em nada isso. - O ator Reynaldo Gianecchini disse em uma entrevista ao Portal CARAS que ele busca elementos para o fazer o vilão Fred dentro dele mesmo, e que todo mundo é um pouco bonzinho, mas tem seu lado ruim também. Qual é o seu processo de criação de um personagem, como funciona com você? Como você criou um personagem de personalidade forte como a Maysa, por exemplo? - Cada personagem que componho abordo de uma maneira diferente, e sigo a minha intuição para escolher o caminho. Eu misturo todas as técnicas de interpretação que estudei escolhendo o que eu acho que vai funcionar para aquele personagem. Não sou de seguir apenas um método. Para Maysa, trabalhei com a Patrícia Carvalho-Oliveira com teatro físico, mas para cada fase da vida dela usamos além de técnicas do teatro físico outras que nos pareciam pertinentes. Sou uma atriz que gosta da técnica, por isso nunca uso o termo "incorporar". Mas acho que para o resultado da composição de personagem ficar redondinho temos que dosar em partes iguais técnica, emoção e intuição! - Qual foi o papel mais importante da sua vida? - Acho que o papel mais importante é sempre aquele que estamos fazendo no momento! Eu estou gostando tanto de interpretar a Felícia, ela é tão bem escrita, e com uma história tão interessante, está sendo muito desafiador fazer uma mulher como ela, apagada, sem vaidade, sem brilho, mas que num determinado momento resolve mudar! Mas Maysa, foi o papel que me lançou nacionalmente. Todo o processo de trabalho foi um sonho, eu guardo a minissérie no lugar mais querido do meu coração! - Seu marido também é do sul? Você disse em outra entrevista, dessa vez à revista Caras, que ele ficou no sul quando você foi ao Rio gravar Maysa. E a mudança dele pro Rio foi depois que vocês decidiram se casar? - Meu marido é de Curitiba. Sim, enquanto eu gravava Maysa ele ficou em Porto Alegre. Depois que casamos ele veio para o Rio. - Você incentiva uma espécie de "campanha" sobre a adoção animal. Na sua opinião, qual a importância de você, como pessoa publica fazer isso? Dá mais visibilidade? - Eu sempre adotei meus bichinhos, existem muitos animais abandonados loucos por um lar e que recompensarão quem os adotar com muito amor e carinho! Eu falo sobre isso porque realmente é uma coisa que eu sempre fiz. Mas a adoção tem que ser uma coisa consciente, um animal dá despesas, é uma responsabilidade que o dono vai ter enquanto o bichinho viver. Então, tem que ser um ato bem pensado. Se alguém ler uma entrevista que eu dei falando isso e se motivar a adotar um filhote abandonado, já terá sido uma grande coisa! - Você acompanha mais algum projeto de cunho social? - Sim, sempre me envolvi em causas sociais. Quando morava em Porto Alegre ajudava e visitava regularmente as crianças de um abrigo para crianças soropositivas. Me envolvo bastante em campanhas do IBCC contra o câncer de mama, este ano inclusive fui madrinha da Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama. Essa semana farei uma foto para o projeto Make a Wish, que realiza o sonho de uma criança com doença terminal. - Hoje você tem dois gatinhos? Gostaria de ter mais alguns bichinhos de estimação? - Tenho um gato e uma gata. Como eu falei antes, adotar um bichinho tem que ser um ato responsável. O Manu e a Mia são os que eu posso cuidar bem direitinho no momento! - Seu marido se dá bem com elas, gosta de bichos também? - O André adora os nossos gatos! Ele sempre teve cachorro, mas está surpreendido com o companheirismo, inteligência e a personalidade dos gatinhos.