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Kevin Costner: ator, músico e pai de família

O ator Kevin Costner veio ao Brasil para apresentar seu talento musical. Na ocasião aproveitou para conversar com a CARAS e contar sobre a relação com a família - são 7 filhos - e muito mais. Confira!

<i>Por Paula Pulga</i><br><br> Publicado em 10/12/2010, às 13h56 - Atualizado em 13/12/2010, às 08h15

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Kevin Costner canta no Brasil - MAURICIO CASSANO
Kevin Costner canta no Brasil - MAURICIO CASSANO
Ele tem sete filhos, o que significa que a vida de um dos atores mais aclamados de Hollywood, o charmoso Kevin Costner, não deve ser lá muito fácil. Ele é casado desde 2004 com a ex-modelo e designer de bolsas, a alemã Christine Baumgartner, com quem tem os três filhos mais novos: Cayden (3), Hayes (1 ano e 10 meses) e Grace (6 meses). Do casamento com Cindy Costner, Kevin tem Anne, 26, Lily, 24, e Joe, 22. E com a ex-namorada Bridget Rooney, o ator é pai de Liam, 14. Mas, engana-se, quem imagina que a vida de Kevin é composta por obrigações com a família - que deve tomar muito do seu tempo - e com a sétima arte! Ele tem também uma paixão pela música, que o fez vir ao Brasil pela primeira vez, para se apresentar com a banda Modern West. Em cima do palco, o americano soltou a voz e demonstrou habilidades no violão, em que dedilha algo entre o country e o rock. A apresentação aconteceu em Bauru, no interior de São Paulo, e agradou deveras o americano. "Tinha ouvido falar que os brasileiros eram afetuosos, mas não imaginava o quanto. Tento agir como um hóspede aqui, mas as pessoas me fazem sentir como um rei, de uma maneira muito doce", disse o galã, com exclusividade para CARAS. "Acho que de 70% a 90% do público de hoje não fala inglês e talvez não entenda nossas letras, mas espero que possa sentir a nossa música", emendou Kevin, antes de subir ao palco. Leia a entrevista na íntegra! - Quais suas impressões sobre o Brasil e o povo brasileiro? - Eu tinha ouvido falar que os brasileiros são muito afetuosos, até vivenciar como eles tratam as pessoas. Até se tornou algo de se contar para os outros. Eu fui tratado muito respeitosa e amorosamente. Eu tento agir como um hóspede, mas as pessoas daqui me fazem sentir como um rei, de uma maneira muito doce. Isso me fez sentir ótimo. - Sete filhos. Como você procura educá-los? - Eu os crio participando de todos os aspectos de suas vidas. Alguns dos meus filhos mais velhos, já até estão vivendo a primeira decepção amorosa, então eu lido com eles de acordo com a demanda. Quando eles eram muito pequenos, lidava com as coisas que eram importantes para eles na época que tinham três anos de idade. Então, todas as etapas de suas vidas são importantes para mim e as diferentes coisas pelas quais eles passam. Pode parecer repetitivo e igual para mim, mas tudo é algo novo, porque sei que minhas crianças estão vivenciando coisas pela primeira vez e é importante que eu as ouça. - Qual o segredo de seu casamento com Christine? - Nós somos bons parceiros. Não espero que ela crie as crianças sozinha. Eu ajudo. E quando se trata de disciplina, nós dois mostramos respeito e educação para as crianças. Não é só uma pessoa. - Quais moram com vocês? - Todas elas vão para casa e ficam [com a gente], mas três delas, as menores, vivem comigo. Grace, que nasceu em junho, e Hayes e Cayden. - Você é totalmente engajado com a limpeza de petróleo nos mares. De onde surgiu a iniciativa? - Foi há cerca de 15 anos. Eu continuava vendo derramamentos acontecendo. Na verdade, eles acontecem todos os dias, mas parecia que só se ouvia sobre um grande vazamento uma ou duas vezes por ano e sempre parecia que o petróleo chegaria até à costa e as pessoas estariam esperando com botas de chuva e garfos de lavoura e isso nunca muda. Os vazamentos continuam acontecendo. O mundo está muito avançado tecnologicamente, porém, quando se fala sobre limpeza de petróleo, não fizemos nenhum progresso. E são sempre pessoas com baldes, esfregões e botas de borracha tentando fazer alguma coisa. Até que, então, eu fiquei determinado a tentar desenvolver uma tecnologia capaz de tirar o petróleo da água. Tenho uma empresa chamada Blue Planet e minha esperança é que nós possamos inclusive ajudar o Brasil a proteger sua costa de derramamentos de petróleos que, com certeza, irão acontecer, que não são só provenientes de plataformas de petróleo ou de acidentes de barcos. Muitas coisas acontecem e é uma pena, pois a costa é tão maravilhosa. O que nossos trabalhadores precisam é entender que não só nós conseguimos fazer isso, mas que também temos a capacidade de fazer os equipamentos funcionarem tão eficazmente a ponto de o petróleo ser reutilizado, ter um certo valor depois de tudo. - No seu site, está escrito que você irá dirigir e estrelar Little War of Our Own... - Bem, eu não filmei ainda. Meu desejo é filmá-lo. Terá três ou quatro atores espanhóis no filme e talvez cinco ou seis alemães, portanto deverá ser um elenco bem internacional. - Quando irão começar a rodar? - Eu não sei. Assim que eu levantar o dinheiro. - Está filmando algo no momento? - Não, não estou. No momento não estou rodando nenhum filme. Estou escrevendo roteiros, preparando para o futuro, escrevendo canções e filmes. - Como define sua música? - Como country provavelmente, porque em nossas canções há muitas histórias, elas falam, às vezes, sobre como crescemos e coisas do gênero. Mas nossa música realmente tem também a essência e base do rock. - É a sua primeira performance no Brasil. Quais as expectativas? - Acredito que algo entre 10 e 30% das pessoas desta noite falam inglês, isso significa que 70 a 90% não entende as nossas letras, mas espero que nosso ritmo faça a plateia sentir a nossa música.