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Kate Lyra e Steve Solot: Romance na maturidade

Ela refaz a vida com executivo americano após o fim de relação de 34 anos, e comemora volta à TV em Passione

Redação Publicado em 30/11/2010, às 13h38 - Atualizado em 01/12/2010, às 08h34

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Kate, que foi casada com Carlos Lyra, e Steve, pres. da Rio Film Commission, revelam no apartamento carioca os detalhes da curiosa história de amor que vivenciam. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO; PRODUÇÃO: CLAUDIA MELLO; BELEZA: DUH
Kate, que foi casada com Carlos Lyra, e Steve, pres. da Rio Film Commission, revelam no apartamento carioca os detalhes da curiosa história de amor que vivenciam. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO; PRODUÇÃO: CLAUDIA MELLO; BELEZA: DUH
Nascidos no Arizona, Estados Unidos, a atriz Kate Lyra (61), a Myrna da novela global Passione, e Steve Solot (59), presidente da Rio Film Commission, vieram para o Brasil, respectivamente, em 1971 e 1979. Ambos estavam casados com brasileiros. Tiveram filhos e, ainda ao lado dos antigos parceiros, se encontraram inúmeras vezes em eventos sociais. A relação entre eles, até então, era superficial. Mas em agosto de 2007, já separados, os dois se apaixonaram. "A mãe dele diz que 'tinha de ser'. Realmente, existe algo. Mas as minhas amigas de infância chamam de muita falta de imaginação eu ter vindo de tão longe para ficar com alguém do meu próprio estado", diverte-se ela, ao lado do amado, no apartamento onde eles vivem, em Ipanema, no Rio. Cúmplices, Kate, que em 2004 rompeu casamento de 34 anos com o cantor Carlos Lyra (75), e Steve vibram com as conquistas pessoais e profissionais um do outro, como as que tiveram atualmente. Em Passione, a atriz retornou às tramas da Globo, onde não atuava desde Jogo da Vida, em 1982. Há dois anos, integrou o elenco de Amor e Intrigas, na Record. Nas décadas de 1970 e 1980, ela participou de filmes como Convite ao Prazer e, com o bordão "brasileiro é tão bonzinho", brilhou no humorístico A Praça É Nossa. "Até hoje falam disso, é impressionante. Uma dádiva! Sou privilegiada, porque outras coisas boas aconteceram. Em 1984, comecei a produzir os shows do Carlos e cantar. Somente após rompermos, tentei ser atriz de novo", explicou Kate. Nos últimos tempos, ela se dedicou a projetos, como o DVD Brazilian Cooking at Home, em que ensina receitas brasileiras a estrangeiros. "É uma honra voltar em Passione trabalhando com atores como Fernanda Montenegro e Cleyde Yáconis", ressaltou Kate. Steve também vê o resultado do seu trabalho. É um dos responsáveis pelas recentes filmagens no RJ de cenas dos longas Velozes e Furiosos 5 e Amanhecer. "Há mais ou menos um ano, em Los Angeles, participei de reuniões para apresentar a nova Rio Film Commission e negociamos com a Universal e a Summit, produtoras desses filmes. Em breve, outra grande produção estará aqui. Isso tem efeito positivo na qualificação da nossa mão de obra e de toda uma projeção positiva do Rio lá fora", afirmou ele, que já esteve à frente das operações da Motion Pictures Association para a América Latina e, hoje, é responsável pelo Centro Latino Americano de Treinamento e Assessoria do Audio-visual, fundado por ele há três anos e que prepara produtores e roteiristas para o mercado externo. - Quem tomou a iniciativa de transformar a amizade em amor? Steve - Eu fui atrás. Tínhamos um grupo que se reunia nos fins de semana e comecei a chamá-la para tomar um drinque. Kate - Steve demorou a se declarar porque estava com medo de atrapalhar nossa amizade. Mas tudo se encaixou perfeitamente. - Você custou a aceitar viver uma nova relação? Kate - Não! Steve chegou após o meu processo de recuperação, que levou dois anos e meio. Então, foi tiro e queda! Fora as pernas dele (risos), admiro sua seriedadee como ele preza a família, o carinho com seus três filhos e com a minha (a cantora Kay Lyra). - Imaginava casar de novo? Kate - Pensava que nunca mais casaria. Minhas amigas falam que dei nova esperança a todas elas. O bacana é que a idade do Steve é próxima à minha. Não quero um garotão. Sei que está na moda para algumas mulheres, mas não tive filho homem. Então, não é agora que vou adotar um. Gosto de quem anda com as próprias pernas. - O amor na maturidade é mais tranquilo do que na juventude? Kate - Não diria tranquilo, e sim mais fácil. Quando você já foi casada, aprendeu certas coisas e sabe o que é importante. - Ele é romântico? Kate - É supercarinhoso. Steve - Quando viajo, deixo bilhetes e ligo avisando onde estão. É uma forma de ela não me esquecer, saber que penso nela e da relação se manter interessante.