Expectativa e felicidade do craque do Málaga cercam a vinda da primeira herdeira
Redação Publicado em 12/07/2011, às 22h09 - Atualizado em 13/07/2011, às 02h06
O largo sorriso de Júlio Baptista (29) revela a conquista de mais uma vitória na vida do atacante do Málaga, da Espanha. Com brilhante trajetória no futebol em clubes como São Paulo, Real Madrid e Roma, o jogador encontrou, ao lado da amada, a ex-modelo espanhola Silvia Nistal (28), tudo o que faltava para a alegria pessoal. Juntos há cinco anos, os dois foram protagonistas de um casamento digno de contos de fadas no ano passado e agora celebram um momento marcante de seu amor: ser pais. “Jogar futebol é a minha vida e ser pai a realização de um sonho. Agora, queremos fazer todos os preparativos para receber a nossa filha”, ressalta Júlio. “Ele ficou emocionado quando soube que eu estava grávida, foi mágico”, relembra a bela Silvia, grávida de seis meses. Acostumado a fortes emoções nos gramados, como os títulos da Copa América em 2004 e 2007 com a Seleção Brasileira e o do Campeonato Espanhol pelo Real Madrid, em 2008, ele diz que nada se compara à paternidade. “Tudo é muito novo, mas meus amigos que já são pais falam que só sentindo na pele para entender. Está sendo uma experiência muito boa”, avalia.
O casal, que mora em Marbella, na Espanha, abriu o seu refúgio em São Paulo, com exclusividade para CARAS, para falar dos preparativos para a chegada da primeira herdeira, Isabella.
– Como e onde ficaram sabendo da gravidez?
Júlio – Foi na Espanha. Ela parou de tomar anticoncepcional, mas não achou que estivesse grávida. Durante um jantar, uma amiga dela insistiu para que fizesse um exame desses de farmácia. Elas compraram e deu positivo. Não consegui segurar a emoção, tamanha foi minha alegria.
Silvia – Não acreditei. No outro dia fiz os exames de sangue em dois laboratórios porque queria ter a confirmação da minha felicidade.
– A escolha do nome Isabella tem algum motivo especial?
Júlio – Ela é espanhola e eu, brasileiro, queríamos um nome que, independentemente do local, tivesse pronúncia igual. Na Espanha, por exemplo, não se pronuncia Júlio, mas ‘Rúlio’. Mas claro que também gostamos do nome por ele mesmo.
– O que significa a chegada de um filho para vocês?
Júlio – É a realização do sonho de construir uma família.
Silvia – Ser mãe é um presente. Espero ser tão boa mãe como a minha, ela é maravilhosa.
– Como foi a descoberta do sexo do bebê?
Júlio – Torcia para que fosse um menino para eu jogar futebol, mas fiquei muito feliz por ser uma menina, principalmente, pela minha mulher. Nós vibramos com a gravidez. Ainda vamos ter mais filhos, se Deus quiser.
Silvia – Quando ele soube que era menina, comprou montes de roupinhas cor-de-rosa. O Júlio é um verdadeiro amor, carinhoso, romântico. Ele cuida muito bem de mim, faz surpresas, me dá flores, até arrisca tocar um pouco de piano e canta para mim.
– O que você achou da sua mulher grávida?
Júlio – Ela diz que está gordinha, mas falo que está linda. Quando coloca um vestido mais solto preto, algumas pessoas nem percebem que está grávida.
Silvia – Acho que já engordei bastante, uns sete ou oito quilos. Sinto vontade de chocolate, brigadeiro, mas prefiro os salgados, especialmente pizza de atum.
– Ela nascerá na Espanha?
Júlio – Provavelmente sim, porque eu vou estar jogando e a minha mulher quer ter o filho perto da família dela, que também mora na Espanha. Com certeza, serei liberado para ver o parto da minha filha, vou estar perto.
Silvia – Eu acho que estar perto da família é importante para me dar mais tranquilidade para a hora do nascimento.
– Vocês têm um piano de cauda no meio da ampla sala principal. Esse é um hobby do casal?
Júlio – Esse piano é um pouco capricho. Gosto muito de música, tenho vários instrumentos como violão, cavaquinho, saxofone, mas sou muito preguiçoso, começo a aprender e, quando preciso me dedicar e estudar, acabo largando. O piano foi colocado ali porque é uma peça muito grande e uma boa opção para substituir um monte de sofás no ambiente. Preferi ter um piano para, quem sabe um dia, começar a tocar. Até comprei um tecladinho lá na Espanha para ver se treino um pouco mais, mas está difícil. O bom disso tudo é que a minha filhota vai poder experimentar vários instrumentos musicais.
Silvia – Adoro ouvir o Júlio tocar. Ele aprende tudo de ouvido e, com frequência, toca para mim e para a Isabella a música Eterno Amor, do grupo Tô na Boa. Sinto que o nosso bebê gosta, ela fica calminha e para de chutar.
– Como estão os preparativos do enxoval da Isabella?
Júlio – Já compramos várias peças. Estou preparado para ter uma menina, apesar de todo mundo dizer que a gente nunca vai estar preparado para ter um filho, independentemente do sexo. Mas sinto que eu estou mais consciente. Já presto atenção nas meninas. Dizem que elas são mais carinhosas e, se for isso, para mim vai ser uma alegria muito grande. Se parecer com a mãe, vai ser bonita e boa pessoa. Se a Isabella tiver as qualidades da Silvia, vou ficar muito feliz.
Silvia – Fomos para NY e, quando vi, ele estava com umas 30 chupetas, um monte de patinhos para colocar na banheira, queria levar a loja toda para ela. Ele está bastante empolgado com a chegada dela e isso é muito legal. Falei que não precisava tanto, mas acabamos comprando bastante coisa para ela. Ele não quer que falte nada para a Isabella.
– Quais são os programas favoritos do casal?
Júlio – A gente tem ficado o máximo de tempo junto. Quero sentir cada movimento da Isabella, acompanhar a barriga crescer, fazer compras, preparar o quarto. Costumamos sair para jantar, ir ao cinema e ouvir música. Ela acompanha a minha carreira e assiste aos jogos. Só não gosta muito de golfe, um esporte que jogo desde que saí do Brasil.
Silvia – Agora, faço pouco exercício, basicamente caminho e faço pilates. Tenho muita coisa ainda para organizar até a Isabella nascer. O quarto dela vai ser na Espanha, nos tons de branco e bege. Não quis tudo rosa para o Júlio não enjoar. (risos) Na parede, haverá várias borboletas de diversas cores, todas claras.
– E a Isabella vai ganhar um uniforme de futebol?
Silvia – Claro. As meninas também adoram futebol e têm as mesmas alegrias no jogo. Sempre assisto e torço por ele, mas fico quieta durante toda a partida.
Júlio – Quero muito que ela e os próximos filhos que tivermos gostem do esporte, que é a minha vida e nos dá tantas alegrias.
