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José de Abreu se irrita com crítica à...

Redação Publicado em 12/12/2008, às 14h11 - Atualizado às 14h49

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José de Abreu e a mulher, Camila Mosquella - Arquivo Caras
José de Abreu e a mulher, Camila Mosquella - Arquivo Caras
diferença de idade entre marido e mulher. Indignado com as declarações de Barbara Gancia em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, intitulada "O que as maduras querem?", o ator escreveu o que pensa sobre a questão levantada pela colunista com base no relacionamento entre a atriz Susana Vieira, de 66 anos, e o ex-policial militar Marcelo Silva, de 38, encontrado morto ontem, no Rio de Janeiro. Entre outras coisas, Barbara escreveu: "Sempre que vejo esses casais em que um dos cônjuges é bem mais velho do que o outro, eu me pergunto: sobre o que será que eles conversam? O que será que a Ana Maria Braga cavaqueia com seu mais recente marido [Marcelo Frisoni]? Que tipo de troca terá existido entre Susana Vieira e esse pobre rapaz de vida desperdiçada? Sobre que assuntos o Olacyr de Moraes confabula com suas jovens amigas? Se alguém souber a resposta, por favor me diga". José de Abreu, de 62 anos, é casado há 4 anos e meio com Camila Mosquella, de 27, e rebateu: "Em benefício de suas paredes estomacais externas, já que as internas, pelo humor que a Senhora usa, não devem ter nenhum problema, respondo sua pergunta de hoje ("Sempre que vejo esses casais em que um dos cônjuges é bem mais velho do que o outro, eu me pergunto: sobre o que será que eles conversam?"): Falo do meu caso, claro. Conversamos sobre muitas coisas. Sem pensarmos na diferença de idade. Não sentimos isso no dia-a-dia, assim como as pessoas não se sentem com a idade que têm o tempo todo. Falamos sobre sexo, psicologia, cinema, séries de tv americanas, teatro, livros (sim, ela lê Paulo Coelho também, mas não somente). Sobre as aulas na Faculdade de Psicologia que ela faz, os professores, os colegas, os trabalhos de sociologia ou psicologia, a sessão de análise. Camila e eu falamos sobre isso, entre outras coisas como alimentação, natação, malhação, minha eterna preguiça. Recordamos nossas viagens a lugares como Europa, Argentina e Israel. Falamos sobre a Ponte Vecchio e o Duomo de Florença, os vinhos de Mendoza, o Louvre... que mais? Sobre as contas da turnê teatral que fazemos juntos aos finais de semana pelo interior do Brasil, o hotel de Descalvado, a pensão de Santa Rita do Passa Quatro, o teto caindo do teatro de Campinas. Sobre os papéis que faço... sobre a administração de nosso lar, sobre meus filhos e sobre seus pais, acho que falamos sobre as coisas que as pessoas falam... sobre nossas vidas. Eu sou um homem. Ela é uma mulher. Nem picanha nem alcatra. Ela tem 27 anos, cabeça boa, me ajudou a me libertar do meu cheque especial que antes dela estava sempre no vermelho, é econômica nos gastos nossos e seus, me ajuda, até pela sua pouca experiência de vida, a melhorar como ser humano a cada dia. Acho que a recíproca é verdadeira. E falamos sobre isso também. Quanto aos cortes de carne, mesmo se tratando de uma "metáfora pululante", a referência parece mais uma viagem na maionese que a Senhora confessadamente adora cometer. Comparar uma mulher com um naco de carne de vaca ou com o próprio bovino é recorrente e digno do falecido. Mas da maneira como foi generalizada para todos os casais com grande diferença de idade pela Senhora, nosso Marcelino de Carvalho de hoje, torna-se um chiste".