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Jayme Monjardim: emoção ao falar da mãe...

Redação Publicado em 06/11/2007, às 10h01

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Jayme Monjardim: emoção ao falar da mãe... - Arquivo Caras
Jayme Monjardim: emoção ao falar da mãe... - Arquivo Caras
O diretor, casado com a cantora Tania Mara, disse que obviamente irá se emocionar nos estúdios da Globo quando começar a gravar a minissérie sobre a cantora Maysa (1936-1977), que morreu quando ele tinha apenas 22 anos. Ele entregou na semana passada todo o material de pesquisa - diários, cartas, postais e anotações - sobre a mãe ao dramaturgo Manoel Carlos, que escreverá a obra, prevista para ser exibida entre o final de 2008 e o início de 2009. Ao Portal CARAS, ele falou da emoção de contar a história de sua vida. por Marcelo Bartolomei- Em que fase está a produção da minissérie sobre sua mãe? O Maneco agora está armando a minissérie. Acho que em dois meses já teremos a construção dela. Já entreguei todo o material de pesquisa que fiz e entramos, então, na fase de criação. - Você mesmo fez a pesquisa? A pesquisa estava toda comigo, não tinha problema. Tudo o que minha mãe escreveu e anotou em diários, cadernos, cartas e postais, ou seja, todo o conteúdo pessoal dela estava comigo e nunca foi cedido a ninguém. Independentemente do livro do Lira Neto (Maysa - Só numa Multidão de Amores, da editora Globo), que é baseado nos fatos jornalísticos, a minissérie será pessoal, com o sentimento, o que ela falou, sentiu e viveu, argumentou, amou e desamou, tudo dos diários dela. A minissérie terá um trabalho muito grande a partir de agora porque o Maneco terá de tirar desse conteúdo o roteiro da minissérie. É um material muito rico. - Foi difícil remexer no baú e desenterrar o passado? É um trabalho muito esperado e desejado por mim. Eu sabia que faria isso um dia, mas estava esperando o momento certo. Eu não estava preparado para fazer, mas agora estou, porque estou mais maduro, até mesmo como diretor. Estou com 52 anos, faz 30 anos que ela morreu. Muitas coisas influenciaram para eu poder tomar essa decisão e, agora, me sentir tranquilo. É óbvio que eu vou me emocionar em alguns momentos. Mas estou bem calçado, até mesmo com minha equipe, que é muito bacana e está alinhada para fazer esse trabalho. Se em alguns momentos eu ficar um pouquinho baqueadinho, o Fabrício Mamberti, que é um diretor que tem trabalhado comigo, vai me ajudar. É humano que isso aconteça, daí ele pode assumir uma cena ou outra. - Não é a primeira vez que você fala de sua mãe num trabalho... O meu primeiro trabalho em televisão, um curta-metragem, foi sobre a vida de Maysa. Meu primeiro curta em 35mm foi sobre minha mãe. Meu primeiro programa em televisão foi sobre ela. Então agora, minha primeira minissérie também será sobre ela.