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Ítalo, Norma e Laura eternizam suas histórias de vida em livro

Mestres das artes cênicas e do cinema lançam biografias em concorrida sessão de autógrafos com a presença de Lima Duarte

Redação Publicado em 03/11/2010, às 15h10 - Atualizado em 08/11/2010, às 14h09

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Ítalo Rossi, Norma Blum, Lima Duarte e Laura Cardoso
Ítalo Rossi, Norma Blum, Lima Duarte e Laura Cardoso
No primeiro contato com os livros, a impressão é que estamos diante do retrato das trajetórias de vida de ilustres artistas. As obras, porém, também são sinônimos de narração das histórias do teatro, do cinema e da teledramaturgia no Brasil. Este é o conteúdo que o leitor encontra nas páginas dos 42 novos títulos da Coleção Aplauso, biografias de personalidades ligadas às artes cênicas, lançadas pela Imprensa Oficial do Estado de SP, no shopping Frei Caneca, na capital paulista. No ar com a novela global Araguaia, Laura Cardoso (83) não escondia a emoção de ter sua vida e obra sintetizadas no volume Contadora de Histórias, de Julia Laks. "Foi um presente e estou honrada. Trabalho desde menina e acho que não saberia fazer outra coisa", festeja a atriz, que revela ter saudade da arte de improvisar. "Hoje, com a tecnologia, se a gente errar, é só refazer a cena. Antes era preciso ter muito jogo de cintura e ser ágil para consertar as falhas", emenda ela, parabenizada pelo colega de trama Lima Duarte (80). "É um prazer estar perto dos meus amigos neste momento especial que estão vivendo", declara o ator. Com uma trajetória de 58 anos, Norma Blum (71) entende de atuação e de letras, afinal, escreveu sua autobiografia, Muitas Vidas - Vida e Carreira de Norma Blum. "Pesquisei para fazer o livro, mas minha história não parou. Tenho tempo e saúde, vou fazer muitas novelas e, no teatro, tragédia grega", confessa ela, no elenco da próxima trama das 8, Insensato Coração, ao amigo Ítalo Rossi (79), homenageado com Isto é Tudo, de Antonio Gilberto (52) e Ester Jablonski (53). "Todo indivíduo tem na vida algo para fazer e eu descobri isso ainda jovem: para mim, é o teatro", pontua ele. Como já é tradição, a noite de lançamento integrou a programação da 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. No núcleo da sétima arte um dos destaques foi o diretor Jeremias Moreira (67), cuja vida foi narrada em O Cinema como Ofício, de Celso Sabadin. "É gratificante ter o trabalho reconhecido", salienta o cineasta, prestigiado pelo cantor Daniel (41), astro do remake de O Menino da Porteira (2009), dirigido por Jeremias. "Leio pouco, mas vou me dedicar à biografia para conhecer a vida de Jeremias. Quem sabe um dia terei a honra de contar minha história", reflete o artista, que chegou sem a amada, Aline de Pádua (28), com quem tem Lara (11 meses). Já As Grandes Vedetes do Brasil, de Neyde Veneziano (59), apre senta a trajetória de Lilian Fernandes (75), Salomé Parísio (75), Carmem Verônica (77) e outras estrelas do teatro de revista. "Tenho filhos, já plantei árvores e, agora, tenho um livro!", brinca Carmem - que também ganhou um perfil, O Riso com Glamour, de Cláudio Fragata (57), ao lado de Antônio Petrin (72), retratado em Ser Ator, de Orlando Margarido (44). "Hoje, sou um ator vaidoso, afinal, é um orgulho deixar o relato da minha carreira às futuras gerações", declara ele. As veteranas Arlete Montenegro (71) e Etty Fraser (79), já biografadas pela coleção, fizeram questão do autógrafo do colega Paulo Hesse, tema de A Vida Fez de Mim um Livro, E Eu Não Sei Ler, de Eliana Pace. Tonico Pereira (62), o Mendonça de A Grande Família, da Globo , teve sua história contada por Eliana Bueno Ribeiro. "Sou um biografado sem causa. Este livro é um princípio de amadurecimento", afirma Tonico, com Tânia Alves (56). "Fico feliz em fazer diferença na história cultural do Brasil. Para quem está começando, estes livros servem de inspiração", diz Tânia, com sua obra homônima assinada pelo escritor Fernando Cardoso (49). A noite ainda festejou os perfis de Haydée Bittencourt, Antônio Bivar (68), Analy Alvarez (68) e Ednei Giovenazzi (72), ator que resumiu o sentimento de todos. "Preservar a história artística do País é dar às futuras gerações referências para desenvolverem suas artes com êxito", finaliza Ednei.