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Hollywood ilumina e consagra talentos

Christian Bale, Natalie Portman, Melissa Leo e Colin Firth ganham a sua 1ª estatueta

Redação Publicado em 01/03/2011, às 18h14 - Atualizado às 18h31

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Christian Bale sobe ao palco para receber seu Oscar da elegante Reese Whiterspoon. - GETTY IMAGES E STARTRAKS
Christian Bale sobe ao palco para receber seu Oscar da elegante Reese Whiterspoon. - GETTY IMAGES E STARTRAKS
Após meses de palpites, preparativos e ansiedade, a mais glamourosa e importante noite de Hollywood consagrou profissionais que a partir de agora terão um adendo aos seus sobrenomes: vencedor do Oscar em 2011. Em sua 83a edição, a premiação da Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood destacou o talento, aplaudiu iniciativas corajosas e brindou a plateia do Kodak Theatre, em Los Angeles, com um show impecável. Favoritos à estatueta dourada, Natalie Portman (29), Melissa Leo (50), Colin Firth (50) e Christian Bale (37) terminaram a noite como Melhor Atriz, Atriz Coadjuvante, Ator e Ator Coadjuvante, respectivamente. "Isso tudo é insano! O prêmio poderia ser trabalhar com os outros indicados", disse Natalie, intérprete da bailarina Nina em Cisne Negro. Grávida do primeiro filho com o noivo, o coreógrafo Benjamin Millipied (33), que ela conheceu durante as filmagens, a bela se referiu à maternidade como "seu maior papel". Linda de vestido roxo by Rodarte, mesma grife que assinou seus figurinos no filme, a estrela confessou estar feliz com o fim da temporada de tapetes vermelhos. "Ficar em casa de moletom e com o cabelo desarrumado é um dos maiores luxos." Protagonista de O Discurso do Rei, longa que ganhou também Melhor Filme, Roteiro Original e Diretor para Tom Hooper (39), Colin estava perplexo. "Minha carreira acaba de chegar ao auge", comentou o astro inglês. "Estou sentindo uma coisa estranha na minha região abdominal que está ameaçando se transformar em movimentos de dança", brincou ele, que agradeceu à toda equipe do filme, ao produtor Harvey Weinstein (58) por tê-lo descoberto, há 20 anos, e à mulher, Livia Giuggioli (41), por aguentar suas ilusões de realeza. Nos bastidores, o britânico condenou possíveis cortes e uma nova versão de Discurso sem palavrões, que classificaria o mesmo nos Estados Unidos para ser visto por jovens de 13 anos. "O filme tem integridade, as cenas têm um propósito. Esta é a linguagem de um homem tentando se livrar de um problema. Não conheço ninguém que tenha ficado ofendido com ela", defendeu o intérprete do rei George VI (1895-1952), que luta para se livrar da gagueira. Primeira atriz a ser laureada na noite, Melissa, de O Vencedor, recebeu sua estatueta das mãos do veterano Kirk Douglas (94). Apesar de ter faturado a mesma categoria no Globo de Ouro, Screen Actors Guild e Critics Choice, Melissa ficou tão surpresa que no discurso de agradecimento deixou escapar um palavrão. "Eu não queria ofender ninguém", desculpou-se ela, logo após. Bale, que interpreta um ex-pugilista viciado em drogas no mesmo filme, fez piada sobre a gafe da colega. "Não vou jogar a 'bomba F' porque já fiz isso outras vezes", brincou, já que há dois anos foi flagrado em ataque de fúria - e usando o palavrão 36 vezes - no set de O Exterminador do Futuro - A Salvação. O astro, que está extremamente magro no longa, fez questão de salientar o esforço e dedicação de todo o elenco, com destaque especial para Mark Wahlberg (39), protagonista e principal responsável pela concretização do projeto. Esta foi a primeira vez desde 1965 que britânicos ganharam tanto o Oscar de Melhor Ator quanto o de Ator Coadjuvante. No geral, a distribuição de prêmios foi heterogênea, com o maior número de estatuetas para o mesmo longa sendo de apenas quatro. Deixado fora das categorias principais, A Origem, filme de ficção estrelado por Leonardo DiCaprio (36), faturou os principais prêmios técnicos: Fotografi a, Edição de Som, Som e Efeitos Visuais. Já A Rede Social terminou com outras três láureas: Edição, Roteiro Adaptado e Trilha Sonora Original, composta por Atticus Ross (43) e Trent Reznor (45), líder da banda norteamericana Nine Inch Nails. Para os fãs que contribuíram para a bilheteria de mais de 220 milhões de dólares só nos EUA, a decisão teve gostinho de derrota. Sucesso absoluto entre o público, com arrecadação que superou 1 bilhão de dólares, Toy Story 3 arrebatou os troféus de Melhor Animação, conferido ao diretor Lee Unkrich (43), e Canção Original por We Belong Together, de Randy Newman (67). "Minha percentagem está ótima. De 12 indicações, ganhei duas", brincou Randy. Já Andrew Ruhemann (36) e Shaun Tan (36) ganharam o Oscar por The Lost Thing, Melhor Animação de Curta-Metragem. Comandada por James Franco (32) e Anne Hathaway (28), a premiação contou com dinamismo e sacadas bem-humoradas. Justin Timberlake (30), Mila Kunis (27), Tom Hanks (54), Hugh Jackman (42), Steven Spielberg (64), Billy Cristal (62), Jeff Bridges (61), Jennifer Hudson (29) e a diretora Kathryn Bigelow (59), premiada em 2010 por Guerra ao Terror, foram alguns dos grandes nomes que se revezaram no palco. Coprotagonizado por Johnny Depp (47) e Helena Bonham Carter (44) e com direção de Tim Burton (52), marido de Helena, Alice no País das Maravilhas venceu como Melhor Figurino, para Colleen Atwood (60), e Direção de Arte, para Karen O'Hara e Robert Stromberg. Sem grande apelo junto ao público e críticos, O Lobisomen, filme de terror que tem Benicio Del Toro (44) no papel principal, conquistou a estatueta de Melhor Maquiagem por conta do exímio trabalho de Dave Elsey e Rick Baker (60), que acumula outros seis Oscar anteriores. Entre os documentários de curta-metragem, Strangers No More, de Kirk Simon e Karen Goodman sagrou-se o melhor. Coprodução Brasil-Inglaterra, Lixo Extraordinário, que retrata o triste cotidiano da comunidade no aterro sanitário Jardim Gramacho, perdeu o título de Melhor Documentário para o americano Trabalho Interno, de Charles Ferguson (55) e Audrey Marrs (40), sobre a crise financeira em Wall Street. Na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, aplausos ao dinamarquês Em Um Mundo Melhor.