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Glória Maria redescobre a magnífica China

Repórter global se encanta com a influência das tradições no desenvolvimento do país

Redação Publicado em 06/12/2010, às 22h43 - Atualizado em 10/12/2010, às 15h29

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Na Mongólia, Glória encontra mulheres e crianças com roupas típicas e desfruta das boas-vindas das anfitriãs em uma vila no interior do país asiático.
Na Mongólia, Glória encontra mulheres e crianças com roupas típicas e desfruta das boas-vindas das anfitriãs em uma vila no interior do país asiático.
Oito anos atrás, a jornalista Glória Maria teve seu primeiro contato com a cultura milenar chinesa. Foi quando se apaixonou pelos segredos do Oriente. Desta vez, em sua segunda incursão pelo país, ela conta ter redescoberto a China ao se aproximar mais das pessoas e da vida cotidiana nas grandes cidades e também no interior, completamente rural. "Pude perceber um pouco mais o povo. Descobri algo que ainda não tinha percebido: a alegria do chinês", conta a mãe de Maria (2 anos e 10 meses) e Laura (1 ano e 10 meses). "As mulheres, principalmente, têm uma alegria de viver impressionante. Descobri um pedaço da alma chinesa que ainda não conhecia", emenda a profissional, que fez uma viagem de 25 dias, acompanhada de sua equipe do Globo Repórter, para gravar especial que foi ao ar na TV, no qual conheceu diferentes tipos de mulheres, trabalhadoras, batalhadoras, vencedoras e independentes, especialmente no interior, como na Mongólia, além de monges, tendo também participado de rituais que não conhecia. Nesta nova viagem, ela diz ter se surpreendido também com o desenvolvimento e a infraestrutura das cidades. "Quando vim da primeira vez, isto aqui era um canteiro de obras por causa das Olimpíadas, em 2008. Eles continuam construindo e não param. Mas o que me impressiona é que usam a tradição em tudo. Por exemplo, vi que construíram um condomínio com os arquitetos mais famosos da Ásia, todos com vista para a Muralha da China", conta. "Eles usam o passado para entrar no futuro." Glória acredita que a China é forte candidata a tomar o lugar dos Estados Unidos como principal potência mundial, caso o império um dia caia. "Eles usam as coisas do passado para crescer e se desenvolver. Por isso, a China está na frente. Eles usam a sabedoria milenar para aproveitar o melhor da tradição para fazer o país crescer." A única dificuldade da aventura, segundo ela, foi deixar as herdeiras em casa. "Falava com minhas meninas várias vezes por telefone. É uma maneira de matar a saudade, pois quando estou no Brasil não desgrudo delas sequer um segundo", entrega Glória.