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GISELE VISITA A EMBAIXADA DE CARAS

NA ALEMANHA, TOP ABRE SPA NIVEA NO CASTELO QUE RECEBERÁ VIPS NA COPA

Redação Publicado em 05/04/2006, às 17h01

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Na fortaleza medieval em Attendorn, onde CARAS receberá convidados entre 9 de junho e 9 de julho, a musa relaxa tocando violão, seu novo hobby, antes de cuidar da beleza.
Na fortaleza medieval em Attendorn, onde CARAS receberá convidados entre 9 de junho e 9 de julho, a musa relaxa tocando violão, seu novo hobby, antes de cuidar da beleza.
por Andréa Dantas Gisele Bündchen (25) chega à imponente Embaixada de CARAS na Alemanha vinda de Nova York, onde vive. Apesar da longa viagem - na qual dormiu pouco, lamenta - está sorridente e curiosa para conhecer a atraente fortaleza medieval, cercada de bosques. "É minha segunda vez na Alemanha, mas, da primeira, vi pouco. Adorei as paisagens de Frankfurt até aqui. E é minha estréia em um castelo. Uau!", exclama a gaúcha, para quem o mundo da moda criou especialmente, uma vez que o prefixo top já não era suficiente para expressar sua posição fashion, o termo übermodel- über, em alemão, significa acima de, além. Gisele caminha - e fala! - com pressa, um vício, avisa. Percorre os salões da construção iniciada em 1222 e os jardins da propriedade localizada no alto de uma colina em Attendorn, a 90 km de Colônia, com passos largos, porém bem mais descontraídos do que a marcha firme que a deixou famosa em passarelas mundo afora. Encanta-se com sua suíte, uma das mais charmosas entre os 42 espaçosos quartos à disposição dos convidados de CARAS durante a Copa do Mundo, de 9 de junho a 9 de julho. Ao se deparar com um violão, arrisca acordes de ColdPlay - durante sua estada, mostraria outras vezes sua porção cantora. "Adoro música e estou tendo aulas de violão. Até me apresentei com um amigo para uma pequena platéia", revela. Ansiosa por relaxar, Gisele se dirige a uma das maiores atrações da Embaixada: o Spa Nivea, em que a modernidade de tratamentos é envolvida pela beleza de ambientes incrustados na pedra e arcos medievais, num clima profundamente calmo e convidativo. Saunas, solarium, duchas especiais e salas de massagem, além de aparelhos para quem não abre mão dos exercícios, integram o complexo. "Ah, sou mais uma boa massagem nas costas", avisa a top, cabelos soltos, envolta em um roupão Nivea. Neste ambiente, a bela passou pelos três passos diários e essenciais de beleza: limpeza, tonificação e hidratação do rosto, usando Nivea Visage. Em sua estada na Embaixada de CARAS, onde inaugurou o Spa Nivea, Gisele deu uma entrevista exclusiva à revista. Com bom humor, desviou apenas das perguntas que envolviam seu ex Leonardo Di- Caprio (32) ou o campeão mundial de surfe Kelly Slater (33), seu par mais constante atualmente. - Está empolgada com o violão... - Estou amando. Nas minhas férias no fim do ano, no Brasil, minhas irmãs não aguentavam mais me ouvir tocar (risos). Se pudesse, levaria o violão para todo o lugar, mas não dá. Viajo só com duas peças carry-on, para não perder tempo esperando bagagem. - O que gosta de tocar e cantar? - Sou eclética, mas amo MPB, Marisa Monte, Caetano, Gil... e Renato Russo. Ainda vou tocar bem pra caramba, mas por enquanto estou em 5, 6 notas. - Você é uma das mulheres de maior sucesso no mundo, mas não tem tempo livre para fazer as coisas de que gosta. Pensa em parar? - Não conseguiria ficar num sofá sem fazer nada. Penso em fazer outras coisas, mas ainda não sei o quê. Gosto de desafios, é o que me move. Tenho 25 anos, tudo o que é novo me atrai. - Como a experiência de ser atriz, por exemplo, quando você fez o filme Taxi? - É, gosto de sair da minha zona de conforto. Fazer fotos, por exemplo, eu domino. Já os desfiles, por mais que tenha feito, sempre dão frio na barriga. Interpretar foi uma experiência nova, que me atraiu. E acabei de filmar uma participação especial em O Demônio Veste Prada, com Meryl Streep e Anne Hathaway. Sou fã da Meryl! - E sentiu-se mais confortável do que no seu primeiro filme? - Não, não sou atriz. E quando recebi o convite, fui logo avisando que não seria uma modelo, senão, qual seria a graça? Então me deram o papel de uma assistente má, tipo bruxa. Adorei! - Não teme não fazer o mesmo sucesso que faz como modelo? - De jeito nenhum. Gosto do desafio de fazer algo novo, tenho um "medo positivo". Aliás, é esse medo - não sei se essa é a palavra certa -, mas é essa insegurança que me move. Quem não arrisca não petisca. Sou uma pessoa como qualquer outra, que erra e acerta. - Bem, toda pessoa normal acha que tem um defeito. Qual o seu? - Mas toda pessoa normal tenta esconder seu defeito, não é? E enfatiza as coisas positivas (risos)! Mas, ok, acho que o meu é a impaciência. E não ajuda o fato de minha vida ser a mil por hora. O fato de eu morar em Nova York, uma cidade onde tudo é muito rápido, também contribui para isso. Mas é também da minha natureza mesmo, sou speed... É um defeito que está sendo trabalhado. - De que forma? - De várias formas. Primeiro, prestando atenção a isso. Sou muito crítica de mim mesma, quero sempre melhorar como pessoa. O yoga, que eu já tinha feito há uns cinco anos e agora comecei de novo, também ajuda. Tenho uma professora que vem na minha casa e fazemos um tipo de yoga superespiritual. Medito meia hora antes ou depois. Hoje, entendo como é bom meditar, como ajuda a focar, acalmar, tipo assim, para uma pessoa impaciente como eu, a meditação ajuda a enxergar um monte de coisas... O yoga me faz aceitar a falta de controle, e olha que sou control freak total! Pretendo fazer pelo resto da vida. Faz bem para a alma, o corpo, libera as tensões... E tudo o que faz você se sentir bem reflete na sua aparência física. - Você trabalha todo dia? - Todos os dias menos nos fins de semana. Só se tiver dias de contrato para cumprir e eles tiverem um deadline. Sou responsável. - Quer trabalhar menos? - Sou workaholic. Se fico parada, acho que estou perdendo minha vida. Até o dia em que não trabalho, acordo cedo, ou acordo ainda mais cedo para fazer as minhas coisas. - Que coisas são essas? - Meu stretching (alongamento), fazer um brunch com os amigos, pois durante a semana acordo cedo, trabalho o dia inteiro com aquele monte de gente atrás e quando chego em casa, não saio. Então, no fim de semana, quero ver meus amigos. Também adoro ficar só, pensar na vida. Quero sempre ter orgulho do que fiz. Se estou em Los Angeles, passeio com meus cachorros (só a yorkshire Vida mora com ela em Nova York); se estou em Nova York e é verão, ando de bicicleta. - Você é feliz? - Ah, sou! Posso falar? As pessoas perderam um pouco da realidade, do que significa ser feliz. Eu era feliz no dia em que nasci e até hoje sou feliz porque tenho minha família, amigos,um trabalho que me proporciona aprendizado, viagens. Tenho experiências que me tornam o que sou, e gosto de mim. - O que você ainda deseja? - Ter uma família como a minha, ser casada por 35 anos, como meus pais hoje. E espero que meus filhos tenham o exemplo que tive, que eu saiba passar os valores que meus pais passaram. No resto, já tentei prever o que farei mas aprendi que não depende de mim, mas do mundo... Acredito em destino e sigo a intuição. - Tem ídolo? - Meus pais, porque trabalharam pra caramba, passaram por momentos difíceis, mas criaram seis filhas. Eu e minhas irmãs estamos acima de tudo para eles. E em casa é tudo igual, viu? Todas têm que lavar prato etc... Sempre me perguntam se minhas irmãs não têm ciúme. Isso lá em casa não existe, cada uma ajuda a outra no que pode. - E o surfe, como está? - Ai, ai (risos)... Está indo. Tenho uma amiga - veja bem, no feminino: amiga - que me deu uma prancha. Mas não dá para praticar sempre... Gosto da adrenalina. Aliás, gosto de tudo que é aventura, tipo sky diving (paraquedismo), mergulho... Já pulei de pára-quedas mais de 30 vezes... - Você ajuda entidades e já teve vontade de ter uma ONG, não? - Já, mas se não posso dedicar todo meu tempo, melhor ajudar de outra forma. Ajudo o St. Jude Children's Research Hospital, que trata crianças com câncer, no Tennessee. Dou 5% do que ganho e visito-os há sete anos. Mas não falo muito disso, parece promoção. - O que a deixa chateada? - A percepção errada que as pessoas têm de mim. Falam absurdos, como que eu teria síndrome do pânico. Ou especulam sobre quanto ganho. Gente, faço meu trabalho e sou paga por ele, qual o problema? - Você avisou que não falaria sobre relacionamentos, mas é inevitável. É namoro ou amizade? - (risos) Nem eu sei. Neste momento estou me relacionando comigo mesma. Por que tudo tem que ter rótulo? Por que não pode apenas ser? Eu estou comigo! Feliz! Produção: Claudio Lobato, Cabelo e Maquiagem: Marcos Proença (Studio W - Iguatemi).