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Gisele Fraga chega a Hollywood em grande estilo e cativa estrelas

Ao lado de Ray Liotta, a brasileira estrela The River Sorrow e, com garra e dedicação, dá uma guinada na carreira de 20 anos

Redação Publicado em 02/11/2010, às 01h06 - Atualizado em 03/11/2010, às 15h35

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Ação: Raymond Barry e o "casal" Ray Liotta, o detetive Jack, e Gisele Fraga, a chef brasileira Ana, em cena de funeral do longa, que estreia no Festival de Cannes de 2011. - PETE MOROZ
Ação: Raymond Barry e o "casal" Ray Liotta, o detetive Jack, e Gisele Fraga, a chef brasileira Ana, em cena de funeral do longa, que estreia no Festival de Cannes de 2011. - PETE MOROZ
Referência maior da indústria cinematográfica internacional, Hollywood abriu suas portas a mais um talento made in Brazil. Linda, batalhadora e carismática, Gisele Fraga (40) integra o time de estrelas de The River Sorrow, longa dirigido por Richard Cowan, com estreia prevista para o Festival de Cannes de 2011. "Foi um presente de Deus!", dispara ela, que tem 20 anos de carreira. No suspense, Gisele vive a chef brasileira Ana, que comanda um restaurante e é casada com o detetive Jack, vivido pelo consagrado ator norte-americano Ray Liotta (55). O elenco traz também Christian Slater (41), Sarah Ann Schultz e Ving Rhames (51), entre outros. "Conheci Sarah Ann e seu marido, Richie Salvatore, produtor do filme, na época em que eu estudava atuação com Bernard Hiller, em L.A. Após me ver no palco, Richie comentou sobre este roteiro e perguntou se eu iria a Washington para conhecer o diretor, que buscava uma atriz latina para atuar com Ray Liotta. Dois meses depois, nos encontramos e eles se encantaram comigo", recorda ela, longe da TV desde o fim da novela Uma Rosa com Amor, do SBT, em agosto passado. Casada há 5 anos, após igual tempo de namoro, com o empresário Augusto Mendonça (57), Gisele recebeu apoio total do amado. Fez as malas e partiu para cinco semanas de filmagens em Spokane, charmosa cidade no estado de Washington, noroeste dos EUA. Aclamada como símbolo da beleza nacional nos anos 1990, a atriz fala com exclusividade à CARAS sobre a superprodução, o dia a dia no set e o carinho dos profissionais norte-americanos pelo Brasil. - Quanto tempo você teve para se preparar para o filme? - Não muito, saí da novela e entrei no avião direto para Los Angeles! (risos). Ainda no Brasil, me programei para fazer aulas com o Peninha, um professor doce, determinado e muito cuidadoso. Mas logo recebi um telefonema da produção me chamando para ir a Los Angeles porque Ray Liotta queria me conhecer. Por telefone, Peninha me orientou e deu dicas valiosas para eu mergulhar com intensidade no personagem. - Teve alguma ajuda? - A acting coach Stephanie Feury, o voice coach Bob Corff e o chef Ian Wingate foram muito importantes em todo o processo. Stephanie me ajudou a encontrar a essência da Ana, uma mulher forte, doce e apaixonada pelo marido. Ela me fez alcançar todos os tons e as nuances nas minhas falas e a entonação correta nas sílabas, além de me dar toda a força que um ser humano precisa para vencer. Já Ian me ajudou a cozinhar com propriedade. Ele me disse que eu era natural no fogão e isso me fez parecer muito profissional. (risos) Na vida real, só faço farofa, mas agora aprendi a moqueca capixaba, do meu Estado, Espírito Santo, com Ian, acredita? - Você já falava inglês? - Meu inglês é básico, nunca frequentei uma escola de idiomas. Aprendi na época que morei em Nova York, quando tinha 18 anos e era modelo. Antes das filmagens começarem, várias palavras "não saíam" de jeito nenhum. (risos) Eu fiquei supertensa, mas agradeço muito ao Bob, que me deu aulas por um mês e me deixou segura e preparada para o trabalho. - Imaginava contracenar com grandes astros? - Sou uma sonhadora convicta. Sempre pensei grande e acredito nos meus sonhos. Tenho muita fé. Queria, sim, fazer um filme em Hollywood e, aqui estou, com todo o meu amor e carinho brasileiro para dividir a arte de atuar com esses grandes astros do cinema. Eles foram maravilhosos, cada um com a sua essência. Sinto-me muito honrada e privilegiada. Agradeço a Deus todos os dias. - Como era o clima no set? - Às vezes, era tenso. Nos dias de filmagens das cenas de assassinato, eu não queria estar presente, mas acompanhei algumas filmagens antes de começar as minhas, que eram sobre as investigações. Os atores mergulhavam nos personagens de uma maneira tão intensa que a tensão ficava no ar. Já nos dias das minhas cenas, era tudo mais leve e gostoso. O roteirista Steve Anderson disse que a Ana é o coração do filme... - Os atores norte-americanos lhe perguntavam sobre o Brasil? - Eles tem mil curiosidades e Ving Rhames, que já visitou o País, indo, inclusive, à Ilha de CARAS, os contagiava, contando como tinha sido bacana a sua estada. - Que lembranças guardará? - Foi uma experiência fantástica, fiz novos amigos e recebi o carinho de toda a equipe. Cresci muito como mulher e como ser humano. Sou como uma borboleta e agora quero alçar outros voos. Estou em busca de um agente e um manager em Los Angeles. Quero trabalhar. Estou pronta, na flor dos meus 40 anos de idade, e com uma vontade enorme de vencer.