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GIL E FLORA ABREM SUA MANSÃO EM SALVADOR

CASADA E FELIZ HÁ 26 ANOS, A MULHER DO MINISTRO REVELA MUDANÇAS NA VIDA DO CASAL

Redação Publicado em 23/01/2008, às 15h08

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GIL E FLORA ABREM SUA MANSÃO EM SALVADOR - João Alvarez e Inácio Teixeira/Coperphoto
GIL E FLORA ABREM SUA MANSÃO EM SALVADOR - João Alvarez e Inácio Teixeira/Coperphoto
por Valdemir Santana Neste verão o casal Flora (46) e Gilberto Gil (64) completa 26 anos de uma feliz união, mas este não é o único motivo de comemoração. O início de 2008 é o marco de uma década do mais importante trabalho que os dois fizeram juntos no carnaval da Bahia, o camarote e o trio elétrico Expresso 2222. Em meio à celebração, eles anunciam mudanças: Flora diz que vai se afastar da produção do Expresso depois deste ano; Gil avalia se permanece à frente do Ministério da Cultura, mas sabe que precisa desacelerar o ritmo para cuidar da voz. O refúgio do casal em Salvador - base para as agitadas semanas do verão baiano - é uma aconchegante propriedade no Horto Florestal. No palacete moderno com dois pavimentos, nove quartos, jardins de plantas consideradas "protetoras" pelo candomblé, piscina, móveis de design arrojado e, principalmente, muitas referências familiares, após sessão de fotos, foi Flora quem falou da família e trabalho. Descontraída, a produtora do espaço mais badalado do carnaval da Terra de Todos os Santos não escondeu o segredo que a faz ficar ainda mais bonita às vésperas de mais uma temporada de trabalho intenso: "Foi uma ligeira cirurgia plástica, um 'liftingzinho' no rosto", minimiza. - Você e Gil levam uma vida agitada, conciliam compromissos com o ministério, carreira artística, empresas de produções, camarote, trio elétrico... Dá para conciliar tudo e aproveitar esta casa? - Claro que dá para conciliar, mas é preciso admitir: não é fácil. Quando estamos aqui na Bahia é época do carnaval e a gente não pára. A casa está sempre cheia de gente. Não tenho tempo de administrar a casa e ao mesmo tempo fazer a produção do camarote. Mas o segredo é que eu tenho a minha irmã, a Fafá, que é o meu braço direito e me ajuda em tudo. Como nossos filhos já não são crianças facilita muito. Bem tem 23 anos, Bela tem 20 e José já está com 16. - Os filhos exigem atenção? - Quando eles eram pequenos tinha de me dedicar mais e ver se eles estavam carentes, pois o Gil sempre estava ocupado. Agora que eles cresceram, tudo se inverteu. Sou eu que fico carente deles. Bela mora em Nova York, onde está começando a faculdade de Nutrição. O Bem, que toca na banda do Gil, casou com a Bárbara há três anos. Tem o meu neto, Bento, de três anos, que é apaixonado pelo King Kong. Já o José está estudando ainda. Mas é outro filho que trabalha com a gente. Ele cuida dos DJs (risos). Quer saber tudo o que vai tocar, faz a seleção. - O Gil é ligado a esta casa? - A gente mora no Rio, em São Conrado, tem casa em Petrópolis e esta na Bahia. Gil adora a Bahia. Eu acho que o lugar preferido dele é aqui. Mas como a gente vem para cá mais no verão, que é essa correria, fica difícil de aproveitar. - O que acontece agora com o Gil em relação ao trabalho? Ele vai dar um tempo no ministério ou na música? - Gil passou cinco anos servindo ao governo e desgastou muito a voz, as cordas vocais. Chegou a ter um cisto, que operou há dois meses. Tudo ficou bem, mas agora está voltando a rouquidão, e o médico disse que é pelo excesso do uso da voz. Ele está conciliando a vida de cantor com a vida no ministério, e isso não é normal. Um artista, quando faz show, tem o dia seguinte para descansar. Gil faz show, dorme e no outro dia acorda cedo e pega um avião para trabalhar. Ele gosta mesmo de ser ministro, adora o presidente Lula. - O que a senhora acha do desempenho dele? - Olha, Gil gosta do que faz, e modéstia à parte acho que é o melhor ministro que o Brasil já teve. - O que ele fez para poder ser considerado o melhor? - Acho que os pontos de cultura nas comunidades de todo o Brasil são uma iniciativa bacana. Ninguém muda a cultura de um país, o que muda é a maneira de tratar a cultura. Como Gil veio da área conseguiu acertar mais. Mas ninguém agrada a todos, e com certeza tem gente discordando. - Gil vai deixar o ministério? - Ele vai conversar com o presidente, tentar conciliar as coisas. Deve pedir um tempo para se tratar e depois voltar, ou talvez realmente deixar o ministério. Gil tem um pouco de resistência, porque quer manter tudo o que fez. - E na área artística? - Ele vai fazer um CD novo, depois de cinco anos sem gravar. - E os boatos de que ele não iria tocar no carnaval? - Não, Gil vai cantar no trio. Na sexta ele canta com Jorge Ben Jor e com Lulu Santos, No segundo dia canta com a Claudinha Leitte. Vai até a metade do percurso, aí entra a Preta (Gil), a Sandra de Sá e o Toni Garrido. Depois tem Margareth (Menezes), e provavelmente a Elba(Ramalho) também. E tem ainda a banda Motumbá. - Você ainda se empolga com o trabalho depois de dez anos? - Gosto de fazer o camarote e o trio, embora todos os anos diga que não vou fazer mais. Mas desta vez é definitivo: depois deste carnaval deixo o comando do camarote e do trio para a Preta e minha irmã. - Por quê? - Porque dá muito trabalho. Como o trio e o camarote não têm receita, são só para convidados, tudo é difícil. Não vendo abadá. - Como o Expresso é mantido? - Com patrocínio, é difícil conseguir, é desgastante viajar, apresentar o projeto, buscar parceiros. - Dá para curtir o camarote? - Não. É como se você estivesse recebendo mil pessoas em sua casa todas as noites. Tem de pensar na segurança, no bem-estar dos convidados, na qualidade da comida, se todos são bem-servidos, se o gelo está bom, se o calor está demais. - A Preta Gil tem perfil para assumir todo esse trabalho? - O perfil de Preta é a alegria. Preta gosta de mídia, isso ajuda. Seus palpites são sempre bons. - E como foi essa história de fazer uma cirurgia plástica? - Conversando com o Carlos Fernando, cirurgião plástico e meu amigo, perguntei "você não acha que eu poderia fazer um 'miniliftingzinho'?" Ele disse que podia. Então fui para casa e falei com todo mundo. O Gil perguntou "para quê?". Respondi que tinha medo de fazer com 55 anos e as pessoas ficarem reparando. Preferi fazer agora para ficar sutilzinho... Mas todo mundo ficou sabendo. - Gostou do resultado? - Gostei, porque não aparece, foi só um pouquinho. Uma coisa pequena. Mas como foi divulgado as pessoas ficam olhando para a minha cara, tentando descobrir alguma coisa. É engraçado.