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Notável elenco saúda o mestre Fernando Peixoto

Uma referência no teatro, ele é o laureado especial da festa que premia melhores do palco

Redação Publicado em 20/04/2010, às 16h53 - Atualizado em 26/04/2010, às 16h30

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Os vencedores do 22º Prêmio Shell festejam no palco da Estação São Paulo. - Caio Guimarães
Os vencedores do 22º Prêmio Shell festejam no palco da Estação São Paulo. - Caio Guimarães
Escolhido por sua contribuição ao teatro brasileiro, o diretor, ator, ensaísta e tradutor Fernando Peixoto (72) recebeu homenagem especial na versão paulista do 22ª Prêmio Shell de Teatro, na Estação São Paulo, em SP. "Estou feliz e emocionado. Afinal, são 50 anos de carreira e o teatro representa a minha vida. Este prêmio produz momentos definitivos e fortes para o teatro brasileiro", diz o diretor de grandes peças, como Frank V e Calabar, e autor do clássico O Que é Teatro, ao lado da mestre de cerimônias da noite, Patrícia Selonk(38), eleita Melhor Atriz da cena carioca em 2008. No palco, Peixoto festejou entre os vencedores das nove categorias premiadas: da Cia. do Tijolo, os músicos Maurício Damasceno (30), Jonathan Silva (40) e William Guedes (41), o diretor Rogério Tarifa (23) e os atores Taís Pimpão (33), Rodrigo Mercadante (35) e Karen Menatti (33); a figurinista Wanda Sgarbi (53), por O Capitão e a Sereia; o cenógrafo Marcelo Andrade (46), por Memória da Cana; o autor Rafael Primot (28), por O Livro dos Monstros Guardados; a atriz Patrícia Gifford (34), da Cia. São Jorge de Variedades; o diretor Newton Moreno (41), por Memória da Cana; os atores da São Jorge Georgette Fadel (35), Mariana Senne (33) e Marcelo Reis (40); o diretor Alvise Calmozzi (35), de Só - que recebeu o prêmio de Melhor Ator em nome do ausente João Miguel (39) -, e a atriz, diretora e produtora Gabriela Flores (35), que recebeu o prêmio de Melhor Iluminação por Luiz Päetow (33), por Music Hall. O prêmio de Melhor Atriz foi para a veterana Fernanda Montenegro (80), laureada pela atuação no monólogo Viver sem Tempos Mortos, ausente por nobre razão: a diva gravava naquela noite vídeo institucional da OAB que pede ao governo que devolva os corpos desaparecidos dos contestadores do golpe militar. A festa contou com a presença vibrante de Betty Faria (68), indicada ao prêmio de Melhor Atriz pela atuação em Shirley Valentine. "Shirley é uma mulher maravilhosa que tem uma força incrível daquelas que emociona e toca o coração das pessoas", afirma ela, elogiando a personagem no tocante monólogo dirigido pelo ator Guilherme Leme (49). "Quando soube da indicação, já me senti vencedora! Muito bom estar aqui junto com essas feras", festeja ela. Morando em São Paulo enquanto grava as cenas da sua popular Amália Petrone, de Uma Rosa com Amor do SBT, a estrela, dona de personagens marcantes no horário nobre global, vive um momento de sintonia com a nova casa. "Sou tratada como uma rainha no SBT", diz, com entusiasmo, Betty, que fica no ar nas telinhas até o final de julho e logo depois volta ao teatro com a peça. "Shirley está de férias, faço uma coisa de cada vez", explica a atriz e dançarina, que acaba de comprar os direitos autorais do musical Applause, sucesso na Broadway com a diva do cinema Lauren Bacall (85). Na badalada premiação estavam ainda o ator Leopoldo Pacheco (49), com a mulher, a produtora Bel Gomes (49), que concorreu ao prêmio de Melhor Figurino com a aclamada Memória da Cana, que levou estatuetas de Cenário e Direção. "Sempre que sou indicado acho uma delícia, porque é o resultado de um trabalho", diz Leo, que estará na próxima novela das 7 da Globo, Ti Ti Ti, interpretando o pai do personagem gay vivido por Gustavo Leão (23). "Estou no núcleo das plumas e paetês", brinca ele com Rachel Ripani (33), ansiosa pela abertura dos envelopes. Ela torcia para o talentoso Marcio Aurélio (62), que concorreu - e perdeu para Newton Moreno - na categoria de Melhor Direção, por Anatomia Frozen. "É o prêmio de maior prestígio no Brasil e não ficamos sabendo antes quem venceu! Dá um nervoso", desabafa a versátil atriz, produtora da peça.