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Fabiana fala do choque que sofreu com Jaqueline: 'foi assustador'

Em entrevista exclusiva à CARAS Online, a líbero Fabi também falou do objetivo de conquistar a vaga na Olimpíada de Londres

Redação Publicado em 27/10/2011, às 18h46 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Fabi durante partida - Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB
Fabi durante partida - Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB

Antes de embarcar rumo ao Japão, onde disputará a Copa do Mundo Feminina de Vôlei de olho na vaga para a Olimpíada de Londres em 2012, a líbero da Seleção Brasileira, Fabiana de Oliveira (31), a Fabizinha, conversou com a CARAS Online. Durante bate-papo, a atleta falou sobre a difícil competição que tem pela frente e se lembrou do choque que sofreu com a atacante Jaqueline (27) na partida de estreia do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no qual tirou a companheira de equipe temporariamente das quadras.

“Foi esquisito, assustador... uma fatalidade. Ficamos muito preocupadas e assustadas. A pancada foi muito forte e minha cabeça também doeu muito. Quando vi na televisão, fiquei ainda mais impressionada, é uma cena que não quero voltar a ver. Mas o mais importante, é que ela está bem e que nada mais grave aconteceu com a Jaque”, declarou.

O momento não só assustou a atleta envolvida no acidente, como também atingiu o emocional das outras meninas. Porém, elas souberam conduzir o confronto diante da República Dominicana, como explicou Fabi. “O grupo sentiu, mas precisávamos voltar a jogar e conseguimos reagir bem. A maneira com que o time encarou a ausência dela foi muito boa. Nessas situações é que o grupo é testado e conseguimos nos sair muito bem”.

Ela também contou como foi o ato de carinho de dedicar a conquista do campeonato à amiga lesionada. “Já tinha prometido que faria o meu melhor por ela e prestei uma homenagem a ela. Uma homenagem mais do que justa, não só pela a ausência dela pelo acidente, mas pela a pessoa que ela é. Na segunda-feira, entreguei a medalha a ela, pois fui eu quem recebeu a medalha dela em cima pódio. Eu quem subi no pódio com a camisa dela. Estavam falando que eu ia ficar com as duas medalhas, então já fui logo entregar a ela (risos). Ela ficou muito feliz”, disse.

Sobre o ouro no Pan e o maior objetivo no ano, a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres em 2012, que pode ser conquistada na Copa do Mundo do Japão, entre os dias 4 e 18 de novembro, a lÍbero destacou que o grupo está unido e confiante. “Ficamos felizes pela pressão que tínhamos de favoritas e nem sempre é possível confirmar o favoritismo, ainda mais diante de Cuba. Agora estamos focadas na classificação para a Olimpíada. Estarão na competição os doze melhores times do mundo. Serão onze jogos em 15 dias. Vai ser muito desgastante, todo jogo é importante. É uma vaga difícil, porém possível. E estamos mais motivados depois de conquistar esse ouro inédito para o Brasil no Pan”.

O sucesso dentro da quadra de Fabi e das outras meninas também se deve ao empenho do técnico da Seleção, José Roberto Guimarães (57). “Temos uma relação muito bacana. O Brasil é realmente privilegiado com técnicos. Ele é muito tranquilo e esta sempre perto do grupo, não costuma ficar distante das atletas só por ser um líder. Ele é muito centrado e tem um carinho muito grande do grupo”, revelou a atleta.