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EXCLUSIVO: UM RAIO X NAS ESTRELAS DO RBD

OS JOVENS MEXICANOS FALAM DO SEU SUCESSO

Redação Publicado em 19/12/2006, às 12h10 - Atualizado em 26/11/2012, às 15h57

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Lindos, talentosos, muito unidos e com novo visual: Anahí Puente no colo de Alfonso Herrera e Christopher Uckermann, Mayte Perroni, Christian Chávez e Dulce María
Lindos, talentosos, muito unidos e com novo visual: Anahí Puente no colo de Alfonso Herrera e Christopher Uckermann, Mayte Perroni, Christian Chávez e Dulce María
A fama bateu à porta dos mexicanos Anahí Puente (23), Alfonso Herrera (23), Christopher Uckermann (19), Mayte Perroni (23), Christian Chávez (23) e Dulce María (20) em outubro de 2004, graças à novela juvenil da Televisa Rebelde, exibida no Brasil pelo SBT desde agosto de 2005. Afinado, o sexteto logo formou o grupo pop RBD, lançando o primeiro CD em espanhol em janeiro de 2005, no México. Na estréia, produziu-se 25 000 cópias, mas oito meses depois o segundo disco, Nuestro Amor, atingiu façanha recorde: vendeu mais de 200 000 unidades em sete horas. Hoje, com DVDs, álbuns em português e o terceiro trabalho, Celestial, recém-lançado no Brasil pela gravadora EMI, além de centenas de itens licenciados pela Redibra, RBD é um fenômeno latino com mais de 5 milhões de CDs vendidos no mundo todo - 2,5 milhões só no Brasil - e três prêmios Billboard. Através da música e dos produtos licenciados, fãs brasileiros seguirão reverenciando os ídolos apesar de a novela estar no fim - a terceira temporada termina até o fim de dezembro. No mercado nacional, qualquer coisa com a marca Rebelde pode vender até mais do que água. Em 2006 - sem considerar o Natal -, foram 400 000 bonecas Baby Brink, 40 milhões de figurinhas da Panini, 10 milhões de revistas e pôsteres da OnLine Editora e 350 milhões de chicletes da Riclan, por exemplo. E há diversos itens chegando às gondolas e prateleiras, como bombons, picolés, sandálias Grendene, mochilas, cadernos e pastas. Enquanto a banda busca mercados além de México, Brasil, Estados Unidos, Indonésia, Espanha e alguns países asiáticos já dominados pela febre RBD, os produtores estudam a possibilidade de os jovens estrelarem um seriado ou um longa-metragem. Em meio a tanto trabalho, o sexteto dribla rumores de ameaças de rompimento. "Temos amor, disposição e coragem para seguirmos juntos", disse Anahí, a responsável pelo novo visual da banda, sem uniforme escolar e gravatas vermelhas. "Espero que o RBD exista por muito tempo, que não seja passageiro." Alfonso reconhece que um dia o grupo terminará. "Quando? Ninguém sabe. O importante é viver o momento." De famílias de classe média, os astros não têm passados recheados de dramalhões. As angústias são compatíveis com a idade, nada além disso, asseguram. E como aconteceria na fictícia Elite Way School, de Rebelde, já houve namoros na vida real. Dulce María, por exemplo, é ex de Alfonso, com quem saiu por dois anos e meio. Já Anahí namorou Christopher e Alfonso. Terminar os relacionamentos e conviver não foi fácil. "Mas o tempo ajuda", resumiu Dulce María. Na ficção, estes mesmos astros vivem romances - Roberta, a personagem da ruiva, namorou com Diego, o papel de Christopher; e Mia, vivida por Anahí, se relacionou com o impulsivo Miguel, interpretado por Alfonso. Christian sofreu com o preço da fama quando uma rádio mexicana sugeriu que seria gay. "No início eu ri, tomei como piada", afirmou o garoto. Então se lembrou de seus pais e avós e reagiu. "Respeito os homossexuais, mas eu não sou um deles", protestou Christian, educado em colégios Marista e Opus Dei, conservadora corrente da igreja católica. Ainda no tema sexualidade, Dulce María e Anahí enfrentaram boatos contraditórios. De um lado, comentava-se que eram inimigas na vida real. Do outro, que viviam um caso de amor. Ambas negam as duas versões. "Nos damos bem, apesar de às vezes termos posições diferentes", disse Dulce María. "Quando nos vêem juntas sem conversar inventam que estamos brigadas. Se andamos de mãos dadas ou abraçadas, então estamos namorando. Não tem como agradar a todos, não é?", ironizou Anahí, atualmente solteira. Anahí ainda ganhou destaque com outro assunto bastante comentado atualmente: a anorexia. A estrela admitiu ter sofrido do distúrbio alimentar no passado, mas garante que superou a doença. "Sim, cheguei a um estágio avançado, mas bendito seja Deus por não ter me acontecido nada de mal. Não fiquei com nenhuma seqüela", afirmou a bela. "Devo continuar me cuidando, e isso será para toda a minha vida." O bom humor de Alfonso esconde uma dor no coração. Há poucos meses, um acidente de carro vitimou sua melhor amiga, Virgínia, com quem namorou nos tempos de colégio. "O show deve continuar. Nas fotos e no palco tenho que aparentar estar bem, mas por dentro não é tão fácil", disse o ator. Já Mayte festeja o namoro de um ano com o produtor musical do RBD, Guido Laris (31). "O que tem funcionado é a confiança que temos um no outro. Ele respeita o meu espaço, e eu, o dele", explicou ela. "Quero passar a vida com o Guido. Sou muito apaixonada." Caçula da banda, Christopher não revela o nome da dona de seu coração. Cientes da influência que exercem sobre os fãs, o RBD é cuidadoso ao falar sobre sexo. "Se sente preparado? Vá em frente. Mas proteja-se", é o conselho do grupo, que participa de campanhas pelo uso de preservativo. Drogas e álcool são, no entender deles, anestesias para fugir de alguns problemas e levar as pessoas a outros piores. "Na hora, poderá gostar, mas as conseqüências são fortes", alertou Alfonso. Unidos e amigos, os astros do RBD cuidam uns dos outros. "Nos transformamos numa minifamília", assegurou Christian. O grupo ficou marcado por uma tragédia em São Paulo em fevereiro deste ano. Durante show num shopping da zona sul da capital, o alambrado cedeu com o empurra-empurra de mais de 10 000 pessoas afoitas por ver os ídolos de perto. O tumulto resultou em três mortos e mais de 40 feridos. "Foi um choque", contou Dulce María. A segunda visita ao país, em setembro e outubro, foi grandiosa, com 13 shows em estádios de 12 capitais - incluindo o Maracanã, no Rio. A experiência do retorno, aplaudida por mais de 350 000 fãs, foi tão boa que a banda não vê a hora de voltar aos palcos brasileiros no primeiro semestre de 2007. FOTOS:SMALLZ & RASKIND