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Maicon sobre sequestro: "Sensação de impotência, fraqueza e injustiça"

O cantor Maicon (da parceria com o irmão Marlon, um dos peões da quarta temporada de 'A Fazenda') conversa com a CARAS Online sobre o sequestro relâmpago do qual foi vítima no último domingo, 31

Laís Barros Martins Publicado em 06/08/2011, às 01h17 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Maicon - Fabio Miranda e Renata D'Almeida
Maicon - Fabio Miranda e Renata D'Almeida

Os irmãos catarinenses Marlon (33) e Maicon (32) experimentam uma fase de bons resultados após 10 anos de sucesso e 27 de carreira. Em julho, gravaram o primeiro DVD - 10 Anos de Sucesso e, em seguida, Marlon entrou para a quarta temporada do reality A Fazenda, da Record. 

Maicon ficou responsável por cuidar dos negócios da dupla sertaneja aqui do lado de fora enquanto o irmão os representam confinado em um programa televisivo acompanhado por muitos fãs.

O que não estava no roteiro dessa trajetória de sucesso foi o sequestro relâmpago do qual Maicon foi vítima no último domingo, 31, na capital paulista. O cantor falou com a CARAS Online nesta sexta-feira, 5, sobre como aconteceu a abordagem, o susto e as consequências.

Como você está depois do susto do sequestro no último domingo?
Tirando o susto e as sequelas de medo que ficaram depois de te ter vivido algo que nunca imaginei acontecer comigo, eu estou bem, graças a Deus. Entre os danos, acho que o pior é o psicológico.

Onde você estava e como aconteceu a abordagem? Como te soltaram?
Estava num bairro chamado Jaguaré voltando de uma gravação, quando parei na lateral de uma rua para falar por telefone com minha irmã [Fábia Thamilla Oliveira], que estava em Santa Catarina, e quando desliguei lembrei que o carro estava puxando um pouco para o lado. Resolvi descer pra olhar se o pneu estava vazio. Um cara me abordou perguntando onde morava o João, respondi que não sabia. Antes de eu terminar de falar, ele sacou uma arma e anunciou o assalto. Tentei entregar a chave e falei para ele levar o carro. Ele mandou eu calar a boca e sentar no banco de trás depressa, enquanto um dirigia o outro ficou atrás comigo. Me soltaram na marginal em um canto escuro depois de uns 40 minutos rodando comigo dentro do carro.

Soubemos que não te reconheceram, foi melhor não saberem que era um cantor?
Acho que foi melhor não terem me reconhecido porque, acredito eu, poderia ter sido bem pior. Perceber alguém transtornado, fora de si por causa da droga e com sua vida nas mãos dessa pessoa é algo inexplicável. Dá uma sensação de impotência, de fraqueza e de injustiça por morar em um lugar onde não temos segurança!

E a família, como reagiu com toda essa história? 
Eu poupei eles do primeiro impacto e deixei para contar no dia seguinte quando estava tudo resolvido. Recorri a um amigo chamado Marcos e ele me acompanhou em todos os processos. Minha mãe [Lídia Oliveira] passou a me ligar todos os dias mandando eu me cuidar, minha irmã tem uma leve sensação de culpa por ter me ligado naquele instante e não querem mais que eu more em São Paulo.