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Eriberto Leão: 'Aprendi a não ser egoísta'

Após 'Insensato Coração', o ator Eriberto Leão abre o coração e revela como a paternindade transformou sua vida

Redação Publicado em 30/08/2011, às 12h01 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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No domingo, 28, o galã de Insensato Coração aproveita as férias após a novela para passear com a mulher, Andréa Leal, e o filho, João, pela orla do Leblon, no Rio. - André Freitas
No domingo, 28, o galã de Insensato Coração aproveita as férias após a novela para passear com a mulher, Andréa Leal, e o filho, João, pela orla do Leblon, no Rio. - André Freitas

Desde o nascimento de João,  em fevereiro, Eriberto Leão (39) não cansa de repetir que descobriu o verdadeiro sentido do amor incondicional. Para o ator, o filho, fruto do relacionamento de quatro anos com a também atriz Andréa Leal (32), é a razão do seu viver. “Temos uma relação profunda, na qual o que importa é o bem estar dele. Quero ajudar na sua evolução. Antes de tê-lo, eu era egoísta como qualquer ser humano. Em primeiro lugar, sempre pensava nas minhas coisas. Agora é diferente. Tudo gira em torno dele. Até mesmo quando estou mais cansado encontro energia para ficar ao seu lado e me divertir”, costuma dizer Eriberto, que vem aproveitando as férias da TV após o fim da novela Insensato Coração, em 19 de agosto, para dedicar um tempo maior à família. No último domingo, 28, o galã passeou com o menino e a amada na praia do Leblon, Rio.

Sorridente, como se estivesse exibindo um troféu, Eriberto andou pela orla com João nos braços. Aconchegado na cintura do pai, o garoto o observava sem esconder a alegria, já que durante a caminhada esbanjava simpatia ao balançar os pezinhos descalços no ar. “Meu filho tem o olhar mais meigo e profundo que eu já vi. É apaixonante vê-lo crescer, descobrir o mundo. Desde os 18 anos tinha o desejo de ser pai. Escrevia pensamentos para ele. E o engraçado é que sempre tive a certeza de que teria um garoto”, revela o galã, que arrancou gargalhadas do pequeno ao pendurá-lo no ombro. A farra dos dois foi observada por Andréa, que empurrava o carrinho. “Eles têm uma sintonia linda, é bonito de ver. Não é exagero afirmar que a vida fica mais colorida e nos tornamos mais sensíveis quando temos um bebê. E mesmo o desgaste de cuidar de uma criança é esquecido quando vejo o rostinho dele. Nosso filho tem um espírito alegre, é comunicativo, gosta de conversar do jeitinho dele. Talvez seja porque estamos todos sempre juntos, ele se tornou uma pessoa sociável e animada”, avalia a mamãe.

Preocupado com a hidratação do herdeiro, o ator interrompeu o percurso e parou em um quiosque para comprar água de coco. E fez questão de segurar o canudinho para João que, enquanto bebia, fazia caras e bocas, atraindo olhares ao seu redor e roubando a cena dos pais famosos. “É sempre uma diversão estar ao seu lado. Faço questão de ser participativo. Acredito que o vínculo entre nós ficará cada vez mais forte, como tenho com o meu pai, Eriberto Monteiro (já falecido). Ele continua vivo dentro de mim. Nunca vou esquecê-lo”, reflete, destacando que a união familiar é de extrema importância. “Optamos nestes primeiros meses de vida por não ter babá. Queremos estar presentes em cada momento dele. Mas isso só é possível porque o Eriberto é um paizão, é superintenso. Me ajuda bastante. Sou uma felizarda”, elogia Andréa.

A estabilidade na relação faz com que ambos queiram reafirmar os laços que os unem com uma celebração. “Ela cuida muito da nossa história. É uma pessoa incrível, uma mãe perfeita. Esse casamento é a forma de brindar o que já existe”, pondera o ator. “Ainda não tem uma data definida, mas é uma vontade da gente. Embora por enquanto não estejamos envolvidos em qualquer tipo de preparação. Nosso foco é o João”, completa ela, que vem se dedicando com exclusividade ao filho. Ela conta que no momento não tem planos para voltar ao trabalho. “João precisa crescer mais um pouco”, justifica a atriz, longe das novelas desde 2008, quando viveu a Rosa em Os Mutantes, na Record.

Já Eriberto, vai iniciar os ensaios da peça O Rei Lagarto, estuda um musical sobre o papa João Paulo II e começa a se envolver em projetos para o cinema como o documentário Aos Brasileiros, em parceria com Malvino Salvador (35). “O considero meu irmão. Tocamos este trabalho juntos. Eu estava no Xingu e um fotógrafo alemão me falou que brasileiro não sabe nada do Brasil. Aquilo mexeu muito comigo. Foi então que decidimos falar sobre as mudanças climáticas e os territórios indígenas”, conta ele, que já tem 15 anos de carreira. “Não consigo ficar tanto tempo sem  fazer nada. Gosto de ter a mente produtiva. Ao mesmo tempo, venho tentado ficar mais em casa por causa do João”, acrescenta o ator.