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Confissões da top model Izabel Goulart

A top Izabel Goulart fala sobre suas raízes e sobre o drama familiar que vive há alguns anos, desde que seu irmão Guilherme, de 11 anos, descobriu que tinha diabetes

<br><i>por Thayana Nunes</i><br><br> Publicado em 06/07/2010, às 16h26 - Atualizado às 20h33

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Izabel Goulart - CARAS
Izabel Goulart - CARAS
Em menos de dez dias, Izabel Goulart passou por três países. Os destinos? Estados Unidos, onde mora, Brasil e Itália, onde foi fotografada nas belíssimas paisagens de Capri, ao lado da top model e amiga Raica Oliveira. A bela teve tempo de namorar, visitar a família, assistir aos jogos do Brasil pela televisão na Copa do Mundo e trabalhar, trabalhar muito. Não que isso seja problema para a paulista de 25 anos, nascida em São Carlos, que está no auge de sua carreira internacional. Mas apesar de todo o glamour do universo da moda, Izabel, que de Angel da Victoria's Secret passou para Dream Model aqui no Brasil, diz não se influenciar pelo sucesso. Para a moça, que poderia falar de eventos badalados e viagens marcantes, ela quer mesmo é mostrar que tem algo mais a dizer: há dois anos, Goulart emprestou sua voz para o Diabetes Research Institute de Miami, e agora é Embaixadora Internacional da instituição. O motivo? O irmão da modelo, Guilherme, de 11 anos, sofre com a doença. Confira trechos da conversa de Izabel Goulart com o Portal CARAS, em uma das breves passagens da modelo pelo Brasil. A bela fala sobre carreira, família, namoro, filhos e fama. - Como está se sentindo hoje, depois de ter alcançado todo esse sucesso? - Estou muito feliz, mas a fama não faz nada ao meu ego. Não é uma coisa que faz parte do meu dia a dia. Meu trabalho é uma coisa, Izabel Goulart vida é outra coisa. Gosto das coisas simples, das coisas naturais, não faço muito planejamento. Meu trabalho dá supercerto por isso. Porque eu sou quem eu sou, eu curto o que eu faço. Um trabalho que se você realmente não estiver envolvida e gostar, não tem como você fazer. - Tem algo que você não goste dessa vida?. - Claro que tem os prós e os contras. Os contras é que até hoje eu não aprendi a ficar longe da família. Eu sofro, tenho muita saudade. Eu estou em lugares maravilhosos, celebrando, fazendo uns trabalhos incríveis, mas não está tudo bem se realmente as pessoas com quem você gostaria de dividir estão do outro lado do oceano. - Quem são essas pessoas? - Tenho cinco irmãos e uma irmã. Dá muita saudade. Nós somos em sete. Minha família faz muita falta, porque sempre que eu estou em casa tem alguma coisa para fazer. São todos muito companheiros, com uma personalidade muito diferente. - Você tem vontade de ter quantos filhos? Quer uma família grande também? - É complicado ter muitos filhos hoje em dia, né? Filhos é algo que não planejo neste momento da minha vida, mas com certeza eu quero ter dois, três, quatro filhos. Uma família grande. Igual minha mãe. Não quero ter um filho só, eu tive tanta felicidade na minha infância dividindo com tantos irmãos, que eu acho que seria crueldade minha. - Você falou em ficar longe da família, mas ser modelo também deve ser muito legal, né? - Claro. Pensar que com 25 anos eu tenho uma carreira bem-sucedida. Eu posso ser uma pessoa independente, posso ajudar ao próximo. Poder pensar no futuro, em um futuro seguro. E eu acho que é gostoso isso. Tenho orgulho de ter uma carreira que nunca fez um boom, minha carreira vem de degrau em degrau. - Como você começou? - Eu comecei já velha como dizem. Faltavam três meses para o meu aniversário de 18 anos, quando as meninas de hoje começam com 13, 14 anos já viajando mundo afora. Mas eu acho que eu comecei na época certa, eu já tinha uma cabeça feita, já tinha me formado na escola, já tinha terminado o terceiro colegial, mais madura. Não estava brincando de Barbie, né? - Você já viu meninas brincando de boneca em algum backstage? - Não! (risos) Mas tem meninas que ainda brincam. Elas têm que brincar, pelo amor, se não esse mundo está muito avançado. - Você é uma mulher realizada? O que falta para ficar plenamente feliz? - Consumo material eu não tenho não. Graças a Deus o que eu tenho já é mais do que suficiente pra mim. O maior sonho assim, de realização pessoal, seria que um cientista encontrasse a cura para a diabetes, isso é uma coisa que eu desejo muito. Eu tenho um irmão, o Guilherme, que sofre de diabetes desde quando ele tinha 1 ano e meio. É difícil uma criança de 11 anos não poder celebrar seu aniversário, com um amigo e comer um pedaço de bolo. E eu sei que não é só o Guilherme, são milhões de pessoas. Foi por isso que eu fui convidada pela Diabetes Research Institute para ser a Embaixadora Internacional, por que eu me envolvo com isso, é um sonho muito grande meu. - Seu namorado mora em São Paulo e você em Nova York. Como anda o romance? - Continua ótimo! Faz quatro anos já. Eu moro em Nova York e ele mora aqui... Não sei, acho que o amor não tem limites quando a gente ama de verdade. Não sei se vai dar casamento. Estamos namorando e focados na carreira. Não gosto de falar muito do futuro. Vivo o presente muito bem, intensamente. - Você se preocupa como será sua carreira daqui para frente? - Não gosto de falar muito do futuro. Deixo o vento me levar, sou superzen... Adoro essas coisas... Flores, tenho um orquidário, sou tão leve. Amo orquídeas. Não são muito racional. Não vejo cada passo que estou fazendo. Se vou viajar, não me preocupo meses antes, não tenho nada disso. Se tem que ser vai ser. Nada é por acaso. - Se tivesse uma frase para resumir esse momento que você está vivendo, qual seria? - Minha frase seria essa. Nada é por acaso. Eu li em um livro muito bom. Todas as vezes que alguma coisa acontece, que me deixa apreensiva, ou que me deixa muito feliz, ou surpresa, eu sempre penso: 'nada é por acaso'. Tudo tem um porquê.