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Entre seus planos para o novo ano, inclua o de cuidar bem do seu amor

Solange Rosset Publicado em 27/12/2007, às 13h18

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Quando chega dezembro, a gente se põe a lembrar dos planos feitos para o ano e a avaliar o que foi de fato realizado. Muitas vezes surge a sensação de que algo a mais poderia ter sido feito, de que os objetivos, bem pensados, não foram totalmente atingidos. Aí, brota a culpa: será que não nos empenhamos o suficiente? Ou apenas nos esquecemos daquilo que antes parecia importante? O sentimento, para algumas pessoas, soma-se ainda a certa mágoa por não terem sido agraciadas com o que desejaram. Emoções assim alimentam comportamentos de cobrança com relação às pessoas que, acreditamos, poderiam ter-nos ajudado e não o fizeram. Num casal, isso pode acarretar efeitos desastrosos. Para evitar confusão, os parceiros precisam, desde logo, pensar em até onde vai a possibilidade de colaboração do outro com relação a seus próprios planos, evitando esperar mais do que ele tem condições de fazer. Além disso, vale a pena investir na elaboração de projetos conjuntos. Mas nada difícil demais de ser realizado. A alegria, muitas vezes, está no pequeno. E não esqueça da relação em si. Cuidando dela, será possível chegar ao fim do ano que agora se inicia sem culpa ou acusações e contabilizando progressos na intimidade e na harmonia do casal. Entre as proposições capazes de levar a esse resultado, destaco: * Valorizar as pequenas gentilezas. Gestos espontâneos de demonstração de afeto e consideração, independentemente de o outro ter feito algo de bom, desencadeiam bons sentimentos. Se o outro erra, antes de o corrigir ou aconselhar, procure falar do afeto que tem por ele. O agrado faz bem tanto a quem o oferece quanto a quem o recebe. Mas dá trabalho. É preciso estar atento, programarse (agendando e pedindo que alguém de fora o lembre de datas) e criar oportunidades. E se o outro não perceber o seu esforço ou não fizer gentilezas na mesma medida, nada de desistir! Para haver um salto real de qualidade no relacionamento, alguém tem de começar. * Descobrir o que é prova de amor para seu parceiro ou parceira. A maioria das pessoas admite que não sabe ou nunca pensou em quais comportamentos seriam vistos como confirmação do seu afeto para o amado. Alguns pensam saber; porém, se buscam confirmar, ficam chocados ao constatar o quão longe estão do que o outro considera prova de amor. A verdade é que cada pessoa tem uma lista de comportamentos que espera do outro como comprovação do seu amor. Ao explorar esses desejos, o parceiro abre um novo horizonte de possibilidades para demonstrar seus sentimentos. * Transformar o abraço em uma forma de interação. A força curativa do abraço já foi estudada e definida como uma das formas de resolver questões difíceis numa relação, de trocar afeto, de pedir perdão, de perdoar e de passar mensagens sem precisar falar. Para o casal, isso é uma preciosidade. * Evitar o que já sabemos que não resolve. Quando se encontram tomados por sentimentos intensos, casais geralmente repetem comportamentos que não só não solucionam os conflitos como podem agravá-los. Que tal procurar identificar essas atitudes erradas e tentar evitá-las? Não há fórmula mágica, mas as proposições acima permitirão ao casal entrar no próximo ano sem desperdiçar energia e tempo com planos impossíveis. E o que é melhor: terminálo sem estresse ou cobranças desagradáveis.