EM SALVADOR, SCHEILA CARVALHO E TONI

por Valdemir Santana Passeando pela praia de Catussaba, no litoral norte de Salvador, Scheila Carvalho (33) e Toni Sales (25) exibem todo o romantismo de um casal apaixonado. Com sorriso carinhoso, a morena arruma com cuidado os óculos e o colar dele, verifica se ficou bem, se afasta para olhar melhor. Arruma tudo novamente. Toni não deixa por menos. Alisa uma mecha dos cabelos dela, prende-a na orelha, abraça a amada e a beija. Feliz, a jovem mineira que conquistou o Brasil na década de 1990 como dançarina do É o Tchan anuncia seu casamento com o cantor, que também integrou o extinto grupo, no próximo mês de abril. "O casamento só anunciamos agora, mas são cinco anos de namoro e três que moramos juntos", conta Scheila, que apresenta o programa Bom D+, na TV Itapoan, retransmissora da Rede Record na capital baiana. Em cinco anos de relação, o casal evitou aparições públicas. "Sempre procurei manter minha vida com discrição", diz Scheila. O que mudou agora? "Depois que decidimos nos casar resolvemos mostrar para todo mundo nossa felicidade", explica ela, em entrevista à CARAS, durante temporada de descanso com o amado no Catussaba Resort Hotel. - A notícia do casamento é nova, e a decisão, foi tomada agora? - Decidimos nos casar no início de 2006. Nossa idéia era fazer algo de surpresa, sem alarde, mas com todas as mudanças em nossas vidas profissionais nos últimos meses decidimos adiar para planejar melhor. Já escolhemos o destino da lua-de-mel: será o Taiti. Também resolvemos que vamos comprar uma casa nova, e ainda em 2007 pretendo engravidar. - Por que a escolha de uma data tão precisa para ter um filho? - Em primeiro lugar, é um desejo que não queremos segurar. Depois, porque quero ter meu bebê antes de chegar aos 35 anos. É bem melhor para qualquer mulher. - Como começou seu namoro?Toni - Eu já conhecia a Scheila de vista, porque sou músico e volta e meia a gente se batia nos bastidores dos shows e em eventos. Quando entrei para o É o Tchan, em 2001, estava cheio de interesse, mas só fazia olhar, pois ela tinha compromisso e eu também. Logo depois, por coincidência, ela ficou livre e eu também... Scheila - Aí começou um período interessante, de alguns meses, com troca de olhares, troca de mensagens nos celulares, mas sem uma iniciativa. Verdadeiros capítulos de novela. Era visível que a gente se gostava, mas não sei porque nada acontecia. Eu agradeço o empurrão que a Simone, a backing vocaldo É o Tchan, me deu. Ela foi o nosso cupido. Começamos a namorar e há três anos moramos juntos.- Scheila, ainda lembra de seus sonhos quando vivia em Juiz de Fora? Quais conseguiu realizar? - Os sonhos do ser humano não têm limites. Em Juiz de Fora eu sonhava muito, mas também esperava uma oportunidade. Ela apareceu quando venci o concurso da TV Globo, e hoje vejo que o ser humano pode tudo. Devemos sonhar sim, e sempre. Quanto ao casamento, toda mulher quer se realizar na vida sentimental. Estar apaixonada como estou, e ser correspondida, é ver tudo fluir de maneira mais intensa. Vale para nossos sentimentos, para nossas atividades. - Também vale para a carreira?Scheila - Claro! Estou vivendo uma fase ótima, a mil com as mudanças em meu trabalho no Bom D+. Temos um novo diretor, novos produtores, novos cenários. Em 2007 gravamos na praia, o que é uma novidade, e, melhor, vamos nos deslocar para gravar em outras cidades. Temos a idéia de exibir o programa em rede nacional. Toni também está trabalhando muito. Toni - Sempre me dediquei à música. Participar do É o Tchan foi um grande impulso, mas mantive o plano de ter o meu trabalho, e formei a Reghatoni. Em setembro, saí do grupo para me dedicar à banda, e levei um susto quando soube que o É o Tchan acabou. Achava que escolheriam outro cantor. O Reghatoni estreou no Bom D+, e foi um sucesso. - Scheila, como será seu primeiro carnaval sem o Tchan? - Vou mudar um pouco. Neste ano serei Madrinha da bateria da Vai-Vai, em São Paulo. Antes, a agenda de show do É o Tchan não permitia que eu desfilasse, agora vou aproveitar. Mas desfilo no sábado e, em seguida, volto a Salvador, para cobrir o carnaval baiano para meu programa. FOTOS:VALTER PONTES/COPERPHOTO