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Em Graceland, Priscilla Presley faz ode a Elvis

Na mansão do Rei do Rock, Priscilla Presley comenta a exposição e o show em homenagem ao ídolo no Brasil

Redação Publicado em 22/08/2012, às 23h52 - Atualizado em 12/09/2012, às 20h38

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Priscilla e Elvis Presley compartilhavam a paixão por cavalos. - Martin Gurfein
Priscilla e Elvis Presley compartilhavam a paixão por cavalos. - Martin Gurfein

 Graceland é um lugar cheio de memórias para Priscilla Presley (67). Foi lá que ela viveu alguns dos anos mais felizes de sua vida ao lado do marido, Elvis Presley (1935-1977), e da filha do casal, Lisa Marie (44). Atualmente, a mansão localizada em Memphis, Estados Unidos, é um museu dedicado ao rei do rock e recebe fãs de todos as partes do mundo. Mais de 600000 visitantes passam por lá todos os anos. E neste ambiente cheio de recordações há uma parte muito especial para ela: as cocheiras. Em 1966, Elvis deu de presente para Priscilla o cavalo Domino. Meses depois, ele comprou Rising Sun, que se tornaria sua montaria preferida. O par era apaixonado por cavalos e logo o espaço foi ampliado e recebeu novos animais. Ainda hoje o local é preservado, e foi neste ambiente repleto de lembranças que Priscilla recebeu CARAS, contou um pouco da sua vida com o ídolo e falou da importância de trazer ao Brasil eventos sobre o eterno rei do rock.

– Por que trazer a exposição e o show de Elvis ao Brasil?

– Essa é uma grande oportunidade para compartilhar Elvis com os brasileiros. Levaremos o acervo dele, seus objetos pessoais. É emocionante, sabemos que há milhares de fãs no País, porque recebemos muitas cartas.

– Você tinha apenas 14 anos quando conheceu Elvis, e seu pai era contra esse relacionamento. Como foi essa fase?

– Se você tivesse conhecido os dois, perceberia que eles eram parecidos, muito leais. Quando Elvis partiu da Alemanha, onde nos conhecemos enquanto ele prestava o serviço militar, e disse que me ligaria, nunca esperei que ele fosse me telefonar. Ele voltou para a América e foi recebido por fãs gritando no aeroporto, isso estava nas capas de todos os jornais.

– Esperar a ligação do jovem mais famoso e bonito do mundo deve ter sido uma loucura, não?

– Segui as notícias sobre Elvis nas primeiras semanas. Ele não ligou e eu achava que não entraria mais em contato. Decidi que teria de seguir adiante, porque a presença dele teve um enorme impacto na minha vida. De certa forma, foi um conto de fadas com altos e baixos, muito emocional. Mas ele me telefonou, manteve sua palavra. 

– Para ficar com Elvis, você teve de resistir à pressão do sucesso, se impor em um ambiente tão diverso, lidar com as ausências dele por causa dos shows. O que a estimulava a seguir adiante?

– Sou uma pessoa que segue suas paixões. Se sinto algo, preciso expressar meu sentimento, não posso viver com isso até que coloque para fora. Com sorte, alguém vai entender e dividir essa experiência comigo. Essa é a minha filosofia.

– Se você pudesse mudar sua vida, o que faria de diferente?

– Há muitas coisas que mudaria, não sou daquelas que diz que nunca mudaria nada. Tem sido uma longa jornada, com altos e baixos. Mas acredito que ganhei tanta sabedoria sobre as pessoas e a vida. Era tão jovem quando encontrei Elvis, gostaria de saber naquela época o que sei hoje.

– Em certo sentido você também foi escolhida, já que milhares de mulheres idolatravam Elvis e fariam qualquer coisa para ficar próximas dele...

– Eu o apoiei muito. Acho que sempre entendi seu lado artístico. Sabia que era um artista. Poucas pessoas realmente entendem um artista. Eu nunca questionei o que ele queria, porque intuitivamente Elvis sabia o que era melhor para para a sua música. Ele conduzia cada instrumento, os músicos, porque, mesmo não conseguindo expressar, sabia o que queria. Às vezes, ele se sentia um pouco frustrado porque queria ser contemporâneo, queria ser ele mesmo. E poucas pessoas entendiam esse lado dele.