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Dolabella: 'Vim para pregar o amor e a paz'

<i>por Gabriel Perline</i><br><br> Publicado em 18/03/2009, às 11h46 - Atualizado às 16h39

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Dado Dolabella - Arquivo Caras
Dado Dolabella - Arquivo Caras
É com este discurso que o ator, preso na noite de ontem por descumprir a decisão judicial que determinava a permanência de, no minimo, 250 metros de distância de sua ex-namorada, a atriz Luana Piovani, se defende de todos as polêmicas que têm sido ligadas ao seu nome. Em entrevista exclusiva ao Portal CARAS, realizada antes de sua prisão, o rapaz desmentiu todos os boatos que o envolviam, como sua saída repentina da novela Chamas da Vida e sua expulsão de um camarote durante o carnaval carioca. Ele aproveitou para falar sobre seu temperamento e afirmou ser uma pessoa pacífica. "Sou um soldado de Deus e vim para pregar o amor e a paz", disse. - A morte de seu personagem Antônio, na trama Chamas da Vida, da Record, surpreendeu o público, pois ele estava em fase de recuperação de sua conduta. Houve algum problema de relacionamento com a Record? - Não houve nenhum problema de relacionamento. Sou muito querido na emissora e todos me tratam muito bem. Novela é como vida real, só que Deus passa a ser o autor. É ele quem estipula o que vai acontecer e estou ali para fazer aquilo que me pedem. A morte do Antônio não estava prevista na sinopse, mas acredito que essa foi uma ferramenta usada para ajudar a aumentar a audiência. Foi uma cena muito forte para mim, pois nunca havia morrido em uma novela. Fiquei triste de deixar o elenco, mas faz parte do processo. - Com o fim da trama, você continua na emissora? - Continuo por mais alguns anos. Ao contrário do que muitas pessoas que inventam notícias, meu relacionamento com a casa é excelente e eu acabei de renovar meu contrato e já estou escalado para participar da sitcom Louca Família, comandada por Tom Cavalcante. É outro passo importante que dou na minha vida, pois nunca trabalhei com humor e a Record está apostando em mim, dando oportunidade para eu fazer coisas que eu não tinha feito antes. - Desde o término de seu namoro com Luana Piovani, seu nome tem sido diretamente ligado a confusões. Você é uma pessoa de temperamento difícil? - Eu me considero uma pessoa tranquila, aberta a novos desafios e de bom coração, tanto que tenho muitos amigos. Não vim ao mundo a passeio e não estou aqui para brincadeira. Tenho uma missão e Deus não me colocou no mundo à toa. Vim para fazer coisas boas e vou continuar semeando amor e paz, mesmo que ainda existam pessoas maldosas querendo me derrubar. - Você tem alguma mágoa de seu relacionamento com Luana? - Não guardo mágoas, porque para mim esta história já faz parte do passado. É uma coisa muito pequena perto de tudo aquilo de bom que tem acontecido em minha vida. Quero que ela seja feliz e consiga tudo aquilo que almeja. A única coisa que quero é que ela pare de se importar com a minha existência e com essa história de querer me processar, pois eu não pretendo me aproximar dela. Não estou dizendo que quero distância, só não temos assuntos em comum para conversar, o que me faz não ter motivos para estar perto dela. Só não tenho como prever que ela vai a determinado evento que eu já estava me programando para ir, assim como aconteceu. - No carnaval, vocês acabaram se encontrando em um dos camarotes. Como você se sentiu? - Eu não a vi, só ouvi umas conversas de que ela estava por lá com o namorado. - Você acabou sendo expulso do camarote. Qual foi o motivo? - Não sei explicar, só sei que um segurança pediu para que eu me retirasse. Como o lugar estava chato, eu e meus amigos fomos embora. Chegaram a mencionar que eu fui expulso porque estava consumindo substâncias ilícitas (risos). Isso é a maior palhaçada, porque se eu estivesse portando qualquer tipo de droga, eu teria sido preso e não foi isso que aconteceu. Vi pessoas se drogando no banheiro do camarote, mas eu passei longe e fiquei curtindo com a minha galera. Como eu disse, Deus não me colocou neste mundo a passeio. Não vou estragar a minha vida por besteira. - Percebi que você tem mencionado bastante o nome de Deus durante nossa conversa e lembro de ter lido em alguns veículos que você frequentou os cultos da igreja Universal. Você se converteu? - Quando você usa a palavra conversão, você quer dizer uma mudança de caminho, mas eu não mudei meu caminho, sempre tive minha fé, embora não tenha uma religião definida. Fui convidado por um amigo na Record para conhecer o culto e achei muito bacana e sei que sempre que a gente busca a Deus, ele não te vira as costas. Toda vez que eu puder e tiver uma oportunidade de conhecer uma nova religião eu vou aceitar, porque para mim é bom, me acrescenta conhecimento. - E de que forma você coloca em prática sua religiosidade? - Em várias situações. A música Destino, tema de meu personagem em Chamas da Vida, fui eu quem escrevi e ela fala de amor, que é a maior ação de Deus. Costumo colocar em prática minha religiosidade através de minhas atitudes. Sou uma pessoa do bem, não sou essa pessoa encrenqueira que muita gente diz. Sou um soldado de Deus e vim para pregar o amor e a paz. Costumo me entregar de corpo e alma ao trabalho e ao amor e acredito que Deus esteja vendo minhas atitudes.