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Top Izabel Goulart abre o seu lar em Nova York

Às vésperas do SPFW, Izabel Goulart mostra seu sofisticado endereço em Tribeca

Redação Publicado em 05/06/2012, às 11h14 - Atualizado em 06/01/2013, às 22h48

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Destaque brasileiro no cenário high fashion internacional, Izabel orgulha-se do imóvel com vista privilegiada do Empire State. Ela saboreia café da manhã. - Grosby Group
Destaque brasileiro no cenário high fashion internacional, Izabel orgulha-se do imóvel com vista privilegiada do Empire State. Ela saboreia café da manhã. - Grosby Group

Há orquídeas por todos os lados, os móveis têm linhas clássicas, os objetos de arte foram trazidos de viagens pelo mundo e as amplas janelas emolduram uma das mais belas vistas de NY, com os icônicos Empire State e Chrysler Building ao fundo. Sim, ao entrar no apartamento da top paulista Izabel Goulart (27) tem-se a impressão de estar em alguma mostra de decoração, tamanho o esmero com cada detalhe, mas a beldade avisa: “Esta é muito mais do que a minha casa, é o meu lar.”

Uma das modelos brasileiras mais bem-sucedidas no cenário fashion internacional, Iza comprou o imóvel há cerca de dois anos e só agora, com o décor finalizado, abriu as portas com exclusividade para CARAS. “Sou meticulosa, perfeccionista e não sosseguei até ter tudo como queria. Viajo muito, cada dia estou em uma parte do mundo, mas precisava ter o meu cantinho, um lugar com a minha cara para recarregar as energias”, conta ela, que brilhou com exclusividade na passarela de grife de moda praia no Fashion Rio, há pouco mais de duas semanas, e estuda convites para a maratona de desfiles de SP.

– Por que decidiu comprar um apartamento em Nova York?

– Eu hesitei por muito tempo, mesmo com meu advogado e meus investidores dizendo que era uma boa ideia, já que a cidade sempre foi uma das minhas bases para o trabalho. Sei lá, era meio inconsciente, achava que se comprasse alguma coisa fora nunca mais ia morar no Brasil. E eu amo o meu País! Ficava repetindo para mim mesma: “sua casa é no Brasil, Estados Unidos é só trabalho”. Mas chegou uma hora que eu não consegui mais achar desculpas furadas. (risos)

– Você conquistou a independência financeira muito jovem. Vê o apartamento como presente ou constatação do sucesso?

– Comecei a trabalhar com 15 anos e desde o início sonhava em chegar longe. Comemoro muito cada vitória, mas a compra do imóvel foi algo tão incrível que demorou uns três meses para cair a ficha. Eu abria a porta e ficava parada olhando, toda boba. Batalhei muito para chegar até aqui, abdiquei de muitas coisas na vida de uma adolescente normal para poder me dedicar à carreira. Perdi a conta de quantos aniversários de amigos e da família não pude ir. Também passei muitos aniversários meus longe de todo mundo. Férias? Ah, isso é uma palavra que eu nunca soube o significado. O dinheiro não caiu do céu, eu comecei do zero. Me sacrifiquei por um objetivo maior e valeu a pena.

– E segue lutando até hoje...

– As coisas continuam sem cair do céu! Às  vezes, as pessoas acham que é quase impossível realizar um sonho, mas penso o contrário. Nada é impossível desde que você se dedique 100%. Manter este sonho é tão importante quanto conquistá-lo. É um desafio diário permanecer focada, ter um planejamento a curto, médio e longo prazo. Não sei viver de outra forma.

– Você sempre gostou de decoração?

– Tenho verdadeira paixão por arquitetura e decoração e até por isso fiz questão de cuidar de cada detalhe.

– Quando pegou a chave do imóvel, o que você fez primeiro?

– Eu pirei! Ficava imaginando os móveis, a cor das paredes, o que ia mudar na estrutura. Senti uma mistura de alegria e tristeza: estava diante de uma grande conquista, mas a minha família não estava comigo para celebrar. Fiz uma reunião via Skype e mostrei cada ambiente pela telinha do computador. Meus pais e meus irmãos vibraram muito por mim e isso me encheu de ânimo.

– Começou decorando qual ambiente?

– Comecei pelas coisas mais essenciais, como cama, sofá, tapetes, mesa e televisão. Cheguei em Nova York e depois de três dias já tinha comprado tudo isso. O resto veio aos poucos, demorou quase um ano para completar a casa toda. A cada viagem, mesmo antes de ter comprado o apê, eu procurava objetos de arte que tinham a ver comigo. Aos poucos fui achando o cantinho perfeito para cada coisa. Os jogos de cama e de banho e as almofadas eu trouxe da Itália. Os cristais são franceses. Um dos meus xodós é um buda que veio de um templo do Tibet — pesa mais de 200kg e foi entregue aqui em casa por seis homens! Mesmo que um dia eu resolva trocar toda a decoração, essa estátua vai continuar exatamente no mesmo lugar. O coral que fica acima do sofá veio da Tailândia e também é especial.

– Como define seu estilo?

– Gosto do moderno, do clean, mas ao mesmo tempo não abro mão do aconchego. Acho que uma boa fórmula é equilibrar o rústico e o moderno. Sou fã de formas orgânicas e acho importante ter referências da natureza. Flores são simplesmente essenciais. Sobre a minha cama, tenho uma foto em preto e branco feita pelo Steven Klein. Terminamos um ensaio em um lugar paradisíaco e o pôr do sol estava tão lindo que decidimos fazer mais esta foto. Ah, para matar as saudades, tenho porta-retratos com fotos dos meus pais, da minha cachorrinha Harlow e do meu namorado, Marcelo.

– Ficou mais caseira? 

– Eu sempre fui uma garota do  dia, gosto de aproveitar ao máximo cada horinha do dia e não sou muito de baladas. Quando dá tempo, adoro ficar de bobeira em casa, lendo um livro ou arrumando meu armário. Por aqui sempre tem música rolando, de Dave Matthews Band a Pearl Jam, de MPB a Andrea Bocelli. Gosto de receber amigos, preparar um jantar bacana ou simplesmente assar pão de queijo — aliás, tenho sempre alguns congelados. E como tenho a Globo Internacional, no fim do dia é sagrado: tenho de assistir o Jornal Nacional e a novela.

– Qual é a sua especialidade na  cozinha?

– Não querendo me gabar, mas preparo o melhor crepe francês, e a receita é direto de Paris! Quando morei lá, tinha uma empregada indiana que me ensinou também a fazer uma macarronada maravilhosa com alho poró, cenoura e bacon. Essas são minhas duas especialidades, de vez em quando as amigas brincam que preciso mudar o cardápio...

– Como você divide seu guarda-roupa entre o Brasil e os Estados Unidos?

– Procuro dividir e ir adequando a cada estação. O segredo é organização. Pegar avião com mil malas é a maior furada. Cada vez que viajo penso em exatamente quantos dias vou ficar fora, que tipo de evento vou ter e aí monto os looks um a um. Sem brincadeira, coloco cada combinação em cima da cama e só depois é que eu arrumo a minha mala.

– E se rolar um imprevisto?

– Aí eu tenho uma desculpa boa para me divertir nas compras! Já aconteceu de eu não levar tal coisa e ir comprar outra exatamente igual.