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Dante Mendonça: imortal

Jornalista e chargista Dante Mendonça é eleito para ocupar a cadeira 1 da Academia Paranaense de Letras

Redação Publicado em 29/07/2010, às 00h38 - Atualizado às 18h18

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Dante Mendonça - Eduardo Reinher
Dante Mendonça - Eduardo Reinher
Mais um escritor do Paraná entra para a galeria dos imortais. O jornalista, chargista, cartunista e cronista Dante Mendonça foi escolhido por unanimidade para ocupar a honrosa cadeira 1 da Academia Paranaense de Letras (APL). O lugar, fundado pelo saudoso historiador Francisco José da Rocha Pombo, estava vago desde 2006, quando faleceu o poeta e advogado Valfrido Pilotto, o até então ocupante. Nascido na cidade de Nova Trento, em Santa Catarina, o escritor vive e trabalha em terras paranaenses desde a década de 1970. Começou muito jovem com os desenhos e, 40 anos depois, ainda preserva o gosto pelos traços e amplia os horizontes na literatura. Em 1986 teve seu primeiro livro publicado, Álbum de Figurinhas e Figurões, uma coletânea com suas charges. A mais recente obra, Serra Acima, serra Abaixo. O Paraná de Trás para Frente", reúne interessantes histórias sobre o estado. Com bom humor e feliz pela escolha, Dante conta um pouco sobre essa nova fase em entrevista ao Portal CARAS. - Como você recebeu a notícia de que agora é o novo ocupante da cadeira 1 na APL? - Eu não esperava por isso. Realmente foi uma atitude bem generosa por parte da Academia Paranaense de Letras. Fiquei muito honrado com essa escolha. - Qual a importância de ocupar uma cadeira na Academia? - É uma consagração para qualquer escritor ser eleito para uma das cadeiras. É como se eu tivesse ganhado um diploma. Apesar do preconceito de algumas pessoas, eu acho muito importante para minha carreira na literatura, principalmente pela convivência com os outros acadêmicos. - A que se deve essa conquista? - Acredito que seja pela maturidade que atingi. Comecei trabalhando em jornal por volta dos 18 anos e, como dizem, entrei pela porta da cozinha e agora já estou na sala. Hoje sou um dos cartunistas e chargistas mais antigos do Brasil. Há 12 anos migrei para o texto e atualmente tenho seis livros publicados. - Quais os seus planos agora que é um dos 40 imortais do Paraná? - Estou trabalhando em um novo livro, que devo lançar até o final do ano que vem. Depois disso é difícil dizer, porque nunca sabemos o que pode aparecer. Só espero continuar trabalhando bem e que junto com essa nova fase surjam bons frutos.