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DANIELA MERCURY INCENDEIA LAS VEGAS EM NOITE DE MÚSICA E DANCA

NA OITAVA EDIÇÃO DO PRÊMIO GRAMMY LATINO, A BAIANA LEVANTA A PLATÉIA E LEVA O TROFÉU DE MELHOR ÁLBUM DE RAÍZES BRASILEIRAS

Redação Publicado em 13/11/2007, às 18h12

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DANIELA MERCURY INCENDEIA LAS VEGAS EM NOITE DE MÚSICA E DANCA - AFP, Grosby Group E Reuters
DANIELA MERCURY INCENDEIA LAS VEGAS EM NOITE DE MÚSICA E DANCA - AFP, Grosby Group E Reuters
por Ana Ligia Sampaio e Marta De Divitiis Os americanos brincam: "O que acontece em Las Vegas, fica em Las Vegas." Mas na noite de quinta-feira, 8 de novembro, um evento realizado na "Cidade do Pecado" ecoou por mais de 100 países: a entrega do 8o Grammy Latino. Por três horas, a música cantada em espanhol e em português foi reverenciada com a entrega de prêmios em 49 categorias e shows ao vivo no hotel Mandalay Bay. O Brasil foi aclamado com a vitória de Daniela Mercury (42), que faturou o Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras, Caetano Veloso (65), Melhor Cantor e Compositor pelo álbum Cê, e Melhor Música Brasileira, Não me Arrependo, Aline Barros (31), Melhor Álbum Cristão em Língua Portuguesa, Lobão (50), Melhor Ábum de Rock Brasileiro, Zeca Pagodinho (48), Melhor Álbum de Samba/Pagode, Lenine (48), Melhor Álbum de Pop Brasileiro, Leny Andrade (64) e César Camargo Mariano (64), Ao Vivo, Melhor Álbum de MPB, e Cauby Peixoto (76), Melhor Álbum Romântico, Eternamente Cauby - 55 Anos de Carreira. "Muitos brasileiros são conhecidos por aqui; levar um Grammy significa abrir portas importantíssimas. É uma alegria enorme, quero dedicar o prêmio à minha cidade e ao meu país", disse la Mercury, baiana de Salvador. Ela vestiu três looks na noite: um azul para a chegada, um micro vermelho e preto para a performance no palco e, para receber o gramofone dourado, um rebuscado longo branco de renda renascença com detalhes em cetim da designer alagoana Martha Medeiros. O ídolo dominicano Juan Luis Guerra (51) foi o grande vencedor do Grammy Latino 2007, levando cinco prêmios. "Nos últimos dias, passamos por momentos muito difíceis. Mas somos um povo forte e valente e, sobretudo, uma terra cheia de paz, glória e amor", emendou Guerra, se referindo à Tempestade Noel, que devastou a República Dominicana há algumas semanas. Criada pelo casal Emílio (54) e Gloria Estefan (50), a premiação teve encontros inusitados. Ricky Martin e o grupo performático Blue Man Group encerraram a música La Bomba tocando tambores que espirravam tinta colorida. Os italianos Laura Pausini (33) e Andrea Bocelli (49) dividiram vocais de Vive Ya e dedicaram a canção ao tenor Luciano Pavarotti, morto no início de setembro. "Devo ir ao Brasil até o final de 2008", avisou Laura. Americano de ascendência mexicana, Pepe Aguilar (39) apresentou- se vestido a caráter como ranchero e acompanhado de 12 mariachis. Houve ainda performance do duo mexicano Jesse & Joy, dos panamenhos Miguel Bosé (51) e Bimba, da espanhola Shaila Dúrcal (28), do mexicano Aleks Syntek (38), e dos grupos La 5ta Estación e Primavera. Com a atriz mexicana Lucero (38) e o comediante Eugenio Derbez (45) como anfitriões, o evento mostrou-se democrático desde o tapete vermelho. Para elas, longos de cores marcantes, metalizados em tons de bronze e prata, e muitos pretinhos. A cantora porto-riquenha Ivy Queen (35) usou diferentes looks para o tapete vermelho e palco. A carioca Aline Barros também derrapou no estilo com um longo verde, mas deixou a noite com seu Grammy, o mais almejado dos acessórios. Revelado no programa de Raul Gil (69), o cantor Ricky Vallens (29) caprichou na produção para seu début internacional: desenhou o próprio terno, bordado de lantejoulas pretas como se fossem riscas de giz. "Antes só me imaginava num lugar desses como tiete, jamais como concorrente a um prêmio", confessou ele, indicado na categoria Revelação.