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Dani Calabresa: diversão na vida a dois!

Daniella Giusti Barra Adnet, mais conhecida como Dani Calabresa, confessou que é sempre divertido fazer comédia, já que o 'palco cura'. E além de se divertir no trabalho, ela ri um bocado ao lado do marido, o também comediante Marcelo Adnet

Redação Publicado em 19/10/2010, às 14h55 - Atualizado em 06/01/2013, às 02h13

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Dani Calabresa - Divulgação/MTV
Dani Calabresa - Divulgação/MTV
Ela faz sucesso nos palcos e na televisão, em um mercado predominantemente masculino. Para isso, Dani Calabresa tem apenas uma explicação, ela sempre foi meio 'moleque'. Era do tipo de pessoa que se destacava entre os amigos do colégio por imitar com perfeição os trejeitos daquele professor mala ou da tiazinha engraçada da lanchonete da esquina. Então não foi necessariamente uma surpresa para a família quando Dani anunciou: 'vou viver para fazer os outros rirem'. Mas ela nem desistiu do sonho, nem apostou todas as fichas nele, pois enquanto a carreira não engrenava e ela ainda fazia teatro amador, ganhava uma 'grana' em outras áreas. Já trabalhou em bancos, lojas e hotéis. Até que um belo dia foi incentivada por um amigo a fazer um stand up. Resultado? Nunca mais desceu do palco! De lá pra cá, ela foi chamada para trabalhar na MTV e conheceu o marido, Marcelo Adnet, também nos palcos. Dani conversou com o Portal CARAS e contou detalhes sobre a profissão e confessou que está completamente apaixonada! Veja entrevista na íntegra. - Como foi que você percebeu que comediante era a profissão certa? Sua família aprovou a escolha logo de cara? - Sempre fiz comédia, sempre interpretei personagens cômicas e eu fazia comédia até fora dos palcos. Imitava meus professores para os amigos da escola, ou seja, sempre fui a amiga louca que fala besteira (risos). Então foi tudo muito natural pra mim. E meus pais são maravilhosos, eles sempre me apoiaram. Às vezes, só tinham eles na plateia (risos), mas estavam lá, me dando força, sempre! - Como foi que surgiu a primeira oportunidade? Os trabalhos foram surgindo naturalmente, ou você teve que batalhar muito até a profissão realmente engrenar? - Eu sempre trabalhei muito! Faço teatro desde criança, mas enquanto fazia cursos e peças não profissionais, eu me 'jogava' e trabalhava bastante. Já trabalhei em loja, em banco, fiz estágio, fui monitora de hotel, fiz eventos, só que, paralelamente, fazia cursos e peças de teatro. Até que eu comecei a fazer espetáculos infantis e Projeto Escola, participei de um concurso de humorista feminina e ganhei! Comecei a escrever textos e criar personagens, até que um dia o meu amigo Marcio Ribeiro me convenceu a fazer stand up. Fiz, adorei e não parei mais! Depois disso continuei ralando muito, fiz um monte de eventos, de shows, espetáculos, participações em rádio, televisão. Hoje, estou na MTV, mas continuo fazendo shows pelo Brasil e faço parte do Comédia Ao Vivo em cartaz até hoje aqui em São Paulo. - O mercado da comédia, do humor, ainda é muito masculino. Como você lida com isso? - Os homens são engraçados desde criança. A menina tem que ser comportada, delicada, educada... Já o menino pode abaixar as calças, falar palavrão, contar piada. Eu acho uma bobagem, mas as pessoas aceitam melhor que os homens façam comédia, mas como eu sou praticamente um 'moleque', acredito que a plateia não veja diferença (risos). - O 'mercado' da comédia no Brasil é um tanto machista. Salvo exceções, a maioria dos programas de 'humor' prefere explorar o corpo à inteligência feminina. Gostaria de saber sua opinião sobre isso. - Com tanta comediante boa por aí, é uma pena que alguns programas prefiram dar os papeis cômicos para os homens e só chamar mulher pra ficar pelada. Poxa! Mulher pelada não tem a menor graça, mas dá ibope. Então né... (risos) - Na profissão, quem é que te inspira? - Eu sou fã da Marisa Orth e da Claudia Jimenez. Eu amava o Sai de Baixo e o TV Pirata também era muito legal! Eu amo o Peter Sellers, ele é 'goiabão', atrapalhado, admiro muito o trabalho dele. E adoro uma comediante chamada Shelley Long, que fazia o seriado Cheers. E agora ainda lembrei da Sandra Bullock, Julia Roberts, porque eu tenho muita vontade de fazer comédia romântica no cinema! - Como é que você e Marcelo Adnet se apaixonaram? Foi uma consequência da admiração profissional que sentiam um pelo outro? - Em outubro de 2007 eu fui para o Rio de Janeiro e assisti ao ensaio do espetáculo de improviso do Adnet, e logo no "Oi, prazer..." a gente se adorou! Nos demos superbem e rolou uma química muito forte. Até que em fevereiro de 2008 a MTV o convidou para apresentar o 15 Minutos e eu participei do piloto do Quinta Categoria. Aí deu tudo certo e a MTV nos uniu ainda mais! - Você acha que é mais fácil ou mais difícil conviver com alguém que entende perfeitamente seu trabalho? E trabalhar com o marido, pode melhorar a relação? - Acho mais fácil quando os dois são do mesmo meio. Porque temos uma rotina de trabalho parecida, com muitas viagens e eventos de domingo a domingo! (risos) Eu acho que é difícil para alguém que não é do meio artístico conviver com isso. E é muito tranquilo pra gente trabalhar junto, às vezes, é até melhor, porque viajamos juntos. A gente se ajuda, estudamos textos juntos e damos risada juntos, claro! (risos) - E como vai o casamento? - Estamos ótimos! Casar é uma delícia, ainda mais com alguém que te diverte e te faz bem. Estamos cada vez mais unidos e apaixonados. Aaaai... (suspiros) - Já aconteceu de você estar mal-humorada e ter que subir no palco e fazer a plateia rir? - Às vezes, estou muito cansada, ou doente, mas é impressionante como o 'palco cura'! Parece piada, mas não é. Eu me concentro e penso: 'Vamos nos divertir!' Entro, me esforço para divertir quem está lá para assistir, que é o mais importante e dá tudo certo!