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CUMPLICIDADE DE MAURO NAVES E PATRÍCIA NOVAES

COM RAÍSSA E MAURÍCIO, ELES ABREM A CASA ANTES DE O JORNALISTA PARTIR PARA A COPA NA ALEMANHA

Redação Publicado em 12/06/2006, às 14h32

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Na sala, Patrícia e Mauro se aconchegam entre os filhos Maurício e Raíssa e a maltês Cindy.
Na sala, Patrícia e Mauro se aconchegam entre os filhos Maurício e Raíssa e a maltês Cindy.
por Alberto Santiago Uma história de amor que chega aos 10 anos com fôlego de começo de namoro. Assim é o casamento do jornalista esportivo carioca Mauro Naves (46), da TV Globo, e da atriz e modelo mineira Patrícia Novaes (40). Mais apaixonados que nunca, eles abriram para CARAS a cobertura dúplex de 350 m2 onde vivem, em São Paulo, com os filhos Raíssa (9) e Maurício (5), e Bárbara (21), da primeira boda de Patrícia e que está se preparando para morar em Lisboa, Portugal. Às vésperas de Mauro embarcar para Weggis, Suíça, onde acompanha os treinos da Seleção Brasileira, eles falaram sobre a vida a dois e suas carreiras. "Sou mais agitada, Mauro mais tranqüilo. Isso nos harmoniza", diz Patrícia. Se o Brasil avançar no mundial, ela passará dois meses sem o marido, uma das estrelas das transmissões de futebol da emissora onde atua há 19 anos. "Viagens fazem parte do jogo. É a minha profissão. Mas sempre vou tranqüilo, o apoio dela é 100%", avalia Mauro. "Espero ver o Brasil hexacampeão na Alemanha", continua, animado com a terceira cobertura consecutiva de Copa do Mundo. "Na França, ninguém entendeu o que aconteceu. No Japão foi aquela festa. Agora é torcer", conclui ele, que, em 2005, recebeu pela terceira vez da Associação dos Cronistas Esportivos dos Estado de São Paulo, Aceesp, o prêmio de Melhor Repórter de TV. - Como se conheceram?Mauro - No Carnaval de 1993, saí em uma escola de samba carioca, na Ala dos Artistas. Patrícia, que fazia uma novela, estava lá e me apaixonei de cara. Puxei papo sobre nossos sobrenomes parecidos, mas ela não me deu bola (risos). Em outubro do ano seguinte, a reencontrei em uma festa, às vésperas de uma viagem de um mês que fiz pela Europa. Na volta, começamos a namorar. Patrícia - Passei 1995 em cartaz em Belo Horizonte com uma peça e ouvindo Mauro falar que tínhamos de nos casar. Como ele não se decidia, eu mesma comprei as alianças. A dele ficou justa e não saía mais. Aí não teve jeito (risos). - O que mais os cativou um no outro?Mauro - Além da beleza, a sua doçura. Mesmo quando estava em evidência na TV, nunca foi de se expor. Todos a respeitam por isso. Patrícia - O jeito de Mauro, que nasceu no Rio, mas cresceu em Pirassununga, interior de SP. Somos bem parecidos, embora eu seja agitada e ele, calmo. Sou daquelas que não espera para trocar uma lâmpada. Conserto chuveiro, tomada. Comigo é na hora. - Como lida com a ansiedade em uma profissão como a de atriz?Patrícia - Às vezes é difícil, as coisas não são como se espera. Mauro é fundamental, me incentiva, mas é realista. Apesar de ter cursado Belas Artes, aos 21 anos comecei como modelo e atriz. Fiz novelas e séries e em várias emissoras, só na Globo fiquei nove anos. Tenho trabalhado pouco, mas tenho talento e não desisto. Em 2005 fiz o filme Confronto Final, de Alonso Gonçalves, com Jackson Antunes. Na contramão, antes dos 30 quis parar de ser modelo e não consegui. Hoje, aos 40, trabalho como nunca, incluindo campanhas publicitárias. Mauro - Sua discrição e vocação familiar podem ter feito a patrícia receber menos convites do que deveria. - Como celebraram os dez anos de casamento?Mauro - Dei a ela uma adega climatizada, já que ama vinho. Além disso, passamos a noite em uma suíte de um hotel cinco estrelas. Patrícia - Faço uma tatuagem de estrelinha no tornozelo a cada ano de casada. Além disso, fiquei loura, para dar uma renovada (risos). - O que mais gostam de fazer?Mauro - Ficar em casa. Viajo muito. Quando tenho um fim de semana livre, nada melhor que acender a churrasqueira e curtir a piscina. Patrícia partilha deste prazer. Também adoramos pescarias. Os meninos já fisgaram peixes de até cinco quilos. Patrícia - São coisas simples como contar a eles casos da minha infância. Cresci em Patrocínio, interior de Minas, passava férias em fazendas, os primos reunidos. À luz de lamparinas, contávamos casos de assombração. O programa era fazer polvilho. Meses antes, enchíamos cadernos com letras de músicas para cantar descascando a mandioca. Meus filhos vivem em outros tempos, mas farei tudo para que tenham prazer em conviver. - Como começou a carreira?Mauro - Formei-me em Estatística, em Brasília, e trabalhei sete anos no mercado financeiro. Comecei a jogar bola no Clube da Imprensa e conheci jornalistas. Meu interesse por esporte fez com que eles me convidassem a acompanhá- los em coletivas e fiquei dividido. Fiz Jornalismo e o goleiro do time, chefe de reportagem da Globo, me arranjou um teste. Passei, mas conciliei a TV, onde cobria de tudo, com meu emprego por dois anos. Um dia, cobri um torneio de tênis e a matéria foi ao ar no Jornal Nacional. Decidiram investir em meu gosto pelo esporte, mas fazer isso em Brasília não era o ideal. Em 1989, vim para a Globo de SP. - E se realizou na TV?Mauro - Muito. A resposta é imediata: o público fala com você, pede fotos, autógrafos. É gostoso, mas imponho limites. Sou jornalista, não artista. - Como vê esta Copa?Mauro - Na imprensa mundial, o Brasil é o favorito. Aí entra a o técnico Carlos Alberto Parreira, homem certo para administrar o perigoso excesso de entusiasmo. - E após a Mundial, férias?Mauro - Sim, passaremos vinte dias paseando por cidades italianas e pelas ilhas gregas. Na volta ao Brasil, viajaremos com as crianças. É sempre assim, alternamos viagens com eles com boas escapadas a dois.