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Cristina Mortágua se diz fragilizada e vítima de preconceitos

Vinte quatro horas depois de ter feito um desabafo pelas redes sociais, na terça-feira 3, a ex-modelo Cristina Mortágua diz que não surtou e que as pessoas a julgam indevidamente. "Não aguento mais ser injustiçada e alvo de preconceito das pessoas"

Redação Publicado em 04/10/2012, às 16h15 - Atualizado às 16h31

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Cristina Mortágua - AGNews
Cristina Mortágua - AGNews

Um dia após o desabafo que mobilizou as redes sociais na tarde da terça-feira 3, Cristina Mortágua (42) afirma estar mais tranquila e explica porque decidiu tornar pública sua revolta. A ex-modelo se diz injustiçada e vítima de preconceitos. "Não estava aguentando mais", desabafa. Com a voz serena e aparentando tranquilidade, ela conversou com CARAS Online sobre  as mágoas que sente da mãe e a preocupação com o filho Alexandre, de 17 anos, de seu envolvimento com o jogador Edmundo (41).

- O que aconteceu na terça-feira 2, você parecia muito nervosa  em suas declarações no twitter...

- Foi um desabafo, eu não estou e não estava surtando.  As pessoas levam tudo para o lado do surto. Os jornalistas precisam se informar e saber o que é surto. Uma pessoa falar na sua página de uma rede social o que pensa é surto? As pessoas tiraram conclusões antecipadas. Quando a pessoa tem um problema que a machuca, ela desabafa, foi o que fiz. Essa foi a minha intenção. Queria falar, desabafar, não estava aguentando mais.

- Você se sente injustiçada?

- Sim,  não aguento mais ser injustiçada e alvo de preconceito das pessoas. Ninguém até hoje sabe de fato o que aconteceu naquela situação da delegacia, ninguém sabe dos motivos que me fizeram chegar até ali. Ninguém sabe que para não fazer meu filho passar vergonha eu me calei.

- Chegou a mencionar a sua mãe...

- A minha mãe não se preocupou com a desmoralização da minha vida. Tenho sofrido discriminação, preconceito. Quando uma criança resolve denunciar uma mãe, a lei tem que ver de fato qual é a verdadeira realidade. O meu filho queria sair pra rua para fazer bobagem e eu não deixava. Isso é colocar o filho em cárcere privado? Ele chegou lá e disse que estava em cárcere privado.  As pessoas julgaram sem saber.

- Como explica essa situação?

- Existem pessoas com interesse naquele adolescente, pelo que ele pode proporcionar. A minha mãe é uma pobre coitada. Eu era o xodó da minha avó. Enquanto isso, minha mãe nunca me deu carinho, nunca foi afetuosa comigo. Nunca tive o apoio da minha mãe. Tive um câncer e não tive uma mãe para me acolher e me amparar. Meu filho nasceu e ela sequer foi  até a maternidade me visitar. Ela é uma costureira que fez o patrimônio dela, nisso ela é admirável, mas cada pessoa é uma pessoa. A minha mãe não me colocou limites e sinto falta disso. Sempre fiz tudo que quis e isso não é bom para uma criança.

- Acha que ela tem culpa pelo que está acontecendo com seu filho?

- Ela está fazendo igual ou pior com meu filho. Fui considerada uma péssima mãe. Duvido que alguém possa falar isso a meu respeito. Não vou dizer que fui uma mãe perfeita porque mãe perfeita não existe. Na verdade, fui mais amiga do que mãe. Depois entendi que criança não precisa de amiguinho, precisa de mãe.

- Tem falado com seu filho?

- Conversei com meu filho no sábado. Ele me ligou para pedir minha opinião porque está se mudando para São Paulo e comprando um apartamento lá. Ele vai morar lá sozinho, mas eu não sei mais nada da vida dele. Quem tem que cuidar dele agora é a pessoa que tem a guarda dele, que é a minha mãe. E o pai dele, ele tem pai pra isso.

- E como você está hoje?

- Hoje estou pensando o seguinte: vida que segue. Ontem fiquei muito nervosa porque estou vendendo o meu apartamento. A venda já estava quase fechada e quando o comprador viu que eu era a dona do apartamento, não quis mais. Disse que não ia comprar o apartamento de uma família de malucos. Isso me deixou muito fragilizada e resolvi desabafar. Ia vender porque o apartamento está muito grande, mas acho que não vou vender mais. O meu apartamento está muito bem decorado, eu cuidei de tudo pessoalmente porque entendo de decoração.

- Além desse problema com o apartamento aconteceu algo mais grave?

- Além desse problema que aconteceu, só muito mais tarde é que fui entender melhor o motivo de eu estar tão fragilizada. O meu telefone tem um aplicativo que me avisa quando estou de TPM. Depois é que vi que ele estava dando o alerta de que eu estava na TPM. Então juntou tudo. Eu tenho um problema hormonal e fico mal na TPM. Agora vão dizer que estou inventando isso pra justificar, não é isso.

- Em nenhum momento pensou  em cometer um ato mais drástico?

- Quero deixar claro que em nenhum momento eu disse que ia dar cabo da minha vida. Eu sou uma mulher forte, não tenho medo da morte, mas jamais faria algo que atentasse contra a minha vida. Não fiz isso pra chamar a atenção porque não penso em voltar para a vida artística. Nem vou mais a praia do Pepê, ( na Barra da Tijuca) que eu amo, para não dizerem que estou querendo aparecer. Nunca liguei para paparazzi. Mas agora vou fazer o que eu quiser. Muita coisa mudou na minha vida depois de ontem. Isso é tudo que tenho a falar.