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CRISTIANA OLIVEIRA SUPERA A DOR

ATRIZ FALA DO FIM DO NAMORO COM KALLEL E DA MORTE DA MÃE, EUGÊNIA

Redação Publicado em 09/07/2008, às 09h51

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CRISTIANA OLIVEIRA SUPERA A DOR - Mariana Vianna
CRISTIANA OLIVEIRA SUPERA A DOR - Mariana Vianna
por Luciana Azevedo Fim de relacionamento não significa falta de amor e infelicidade para Cristiana Oliveira (44). Separada há um mês do coreógrafo Kallel Oliveira (34), com quem namorou por cerca de três anos, a atriz conta que ambos terminaram bem e continuam amigos. "Só o que posso falar é que são momentos de vidas diferentes. Estamos trabalhando muito. Existe um desencontro, mas não o desamor", afirma ela, que estréia a peça Uma Relação Delicada em janeiro de 2009. "Tenho certeza de que ele me ama e eu o amo como um todo. Quero que ele seja feliz. Cada um tem que seguir a sua vida. Nossa amizade ficou", continua Cristiana, que enfrenta a dor da morte de sua mãe, Eugênia, aos 88 anos, há dois meses. Ela encontra força no pai, Oscar (93), e nas filhas Rafaella (21) - com o fotógrafo André Wanderley (48)- e Antônia Hellena (9)- com o empresário Marcos Sampaio (46) -, que a acompanhou no Club Med Rio das Pedras, no litoral fl uminense. - Por que o namoro acabou? - Kallel é um querido. Foi meu melhor e grande amigo. Não tivemos uma briga. Sou muito amiga das pessoas com quem me relacionei. Elas passaram na minha vida, foram importantes, e sei que também fui na delas. Só que as coisas mudaram por causa do trabalho. Carinho, respeito e admiração continuam. São eternos. Procuro não falar com ninguém sobre o fim, ainda tem o tempo normal da digestão. Mas está tudo ótimo. - Está aberta para novos relacionamentos? - Não está passando nada disso na minha cabeça. Estou voltada para a minha família. - Espera ter um amor que dure 70 anos, como o de seus pais? - Toda vez que estive com alguém, sempre investi para que fosse eterno. Não penso no fim. Mas, ao perceber que a engrenagem não está dando mais, tem que dar a chance do outro ser feliz. - Você é uma pessoa forte? - Muito. Quando você perde gente querida, se fortalece. Achava que, do jeito que era alucinada pela minha mãe, não agüentaria a morte dela. Nunca falo que estou cheia de problemas porque tenho uma vida privilegiada. Sou contratada da Globo, trabalho no que gosto, sou produtora das minhas peças, tenho uma família equilibradíssima, adoro minhas filhas, meu pai e minhas irmãs. - Como está encarando a morte de sua mãe? - Ela morreu em meus braços. Teve um problema no coração e fez seis pontes. Ano passado, diagnosticaram uma fibrose pulmonar sem cura. Todo dia, mesmo com ela sedada, falava: 'mãe, volta'. Mas ela piorou e eu disse: 'mãe, você que ir embora não é? Então vai. Você foi a mãe e a mulher mais amada. Deus está te esperando'. A abracei e beijei muito. O monitor começou a mostrar a pressão caindo (emociona-se). Cuidei dela, da cremação, tudo. Agora, estou concentrada em dar atenção a meu pai, que tem doença de Alzheimer e ainda acha que minha mãe está viva. Deixo as crianças aproveitarem o avô. - Em que suas filhas se parecem com você? - Antônia é tímida e careta. Fecha meus decotes, é moralista. Mas é parecida fisicamente comigo e muito carinhosa. Escreve bilhetes dizendo que sou a melhor mãe do mundo e me ama mais do que o universo. Já Rafa é uma comédia. Passo mal de rir com ela. É comunicativa como eu. São a minha vida. Sinto um amor incondicional pelas duas e por meu pai. Se precisar morrer por eles, morro. - Elas querem ser atriz? - Rafa faz publicidade e tem um pé lá. Daria ótima comediante. Antônia sempre foi bicho do mato. Mas, se elas quiserem seguir a carreira, darei a maior força. - E você, é vaidosa? - Sou, mas hoje não tenho uma vaidade fútil. Após Antônia nascer, engordei 20 quilos. Comecei a malhar e fiquei viciada em ginástica. O corpo estava lindo, mas a auto-imagem ficou totalmente equivocada. - Como cuida da alimentação? - Se não regular, viro uma vaca. Já pesei 105 quilos. Faço dieta há 30 anos. Mas adoro legumes, verduras e frutas. Isso facilita muito. Mas não me peça para fazer dieta no fim de semana. Só se tiver que fazer uma cena de lingerie ou biquíni. Fora isso, ficar sem meu docinho e sem minha carninha, está louca? A vida é muito curta. - Já fez mudanças no corpo? - Em 1994, coloquei 140 mililitros nos seios. Fiquei com a prótese por 12 anos, mas encapsulou. Na troca, meu médico colocou 215 mililitros. Me senti a Pamela Anderson. Usei roupa preta durante muito tempo para disfarçar. Mas não vou entrar na faca só por causa disso. - Vê a reprise de Pantanal? - Quem não perde um capítulo são minhas filhas. É engraçado porque tinha muita coisa da Krika (como é chamada pelos amigos) em meu personagem, a Juma. Naquela época, em 1990, eu não tinha maldade, nem medo. Por exemplo, entrava tranqüilamente na casa da Juma, que era cheia de morcegos. Também não tinha frescura. No set, fazia xixi atrás da árvore. Acreditava em todo mundo. Comecei a mudar quando me transformaram em um símbolo sexual. Deixei então de ser tão inocente.