Conrad Murray, médico que está sendo julgado sob a pena de homicídio pela morte do cantor Michael Jackson, não irá se pronunciar em sua defesa
Os advogados de Conrad Murray (58) já avisaram: o médico não irá depor em sua defesa. O doutor está sendo acusado por homicídio culposo (aquele que não há intenção de matar) pela tragédia que levou a morte o astro pop Michael Jackson em 25 de junho de 2009.
Ed Chernoff, que está à frente dos advogados de defesa do médico, entregou uma lista de testemunhas que irão depor a favor de Murray. No documento, enviado ao juiz Michael Pastor, o nome do profissional da saúde não aparece listado. Ainda assim, a autoridade jurídica deixou claro que Murray tem o direito de se pronunciar quando quiser.
Na sessão de terça-feira, 25, ocorrida na Corte Superior do Condado de Los Angeles, a enfermeira de Michael Jackson, Cherilyn Lee, deu início a um novo dia de julgamento. Em seu depoimento, ela alegou que o cantor, por diversas vezes, pediu medicamentos para combater a insônia. “A única coisa que irá me ajudar é Diprivan [marca de propofol], e não remédios naturais”, teria justificado o astro. Em sua versão, Lee conta que foi contra a receita de propofol, adotada por Murray.
A defesa alegou que a dose da medicação não era letal e que o Conrad havia se ausentado durante a morte de Michael. A promotoria, contudo, reforçou a ideia de negligência no caso e voltou a pedir a condenação do médico.