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Christine Fernandes e seus pensamentos em ebulição

Em Búzios, com humor, atriz se define intensa na rotina familiar e na profissão

Redação Publicado em 04/08/2010, às 10h41 - Atualizado às 11h40

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No Breezes Búzios Resort & Spa, Christine observa os 28000 m² do empreendimento, na praia de Tucuns. - César Alves
No Breezes Búzios Resort & Spa, Christine observa os 28000 m² do empreendimento, na praia de Tucuns. - César Alves
Com semblante sereno e jeito sossegado, a atriz Christine Fernandes (37) pode até passar a imagem de uma mulher calma. No entanto, a própria garante que é exatamente o contrário. "Sou a típica atriz, intensa e enlouquecida. Ou amo ou odeio. Se me emociono, é muito. Se me irrito, me revolto. Vivo em ebulição", descreve ela, que conta com a ajuda do marido, o ator Floriano Peixoto (55), para equilibrar suas emoções. "Ele segura todas as minhas ondas, me acolhe. Floriano é mesmo um cara especial, maravilhoso", desmancha-se Christine, casada há oito anos e mãe de Pedro (7). "Meu filho é meu trabalho em construção. Busco passar valores como a educação e o respeito à natureza, que considero muito importante", ressalta ela. Em busca de paz e relaxamento, Christine conta que lança mão de outros truques, como o de ir à praia diariamente para contemplar o oceano. "Isso traz muita paz de espírito. Funciona mais do que terapia ou shopping", garante ela, que se encantou com as acomodações do Breezes Búzios Resort & Spa, na praia de Tucuns, litoral fluminense. "Passei a adolescência toda vindo para Búzios. Minha mãe alugava uma casa todos as anos. Era sol e mar de dia e rua das Pedras com os amigos à noite. A vida que todo mundo pediu a Deus, né?!", lembra a atriz, que acumulou trabalho nos últimos meses. Além de interpretar a médica Ariane em Viver a Vida, participou do quadro A Dança dos Famosos, no Domingão do Faustão. "Quando você está sob o olhar do outro, sobra pouco tempo para observá-lo, exercício fundamental na minha profissão. Tinha medo de me expor e não conseguir trocar com as pessoas. Mas descobri que posso estar no holofote sem deixar de ser eu mesma", reflete, segura. - Você acha que essa sua exposição no Faustão foi positiva? - Nunca me expunha de Christine, só me viam como personagem. A partir do momento que participei do programa, parece que as pessoas tiveram uma revelação. Não mudei, continuo sendo eu mesma. Sou facílima. Delicada, gentil, atenciosa e acessível. Mas sou complexa de ideias. Preciso estar sempre alimentada de pensamentos de qualidade. Não me contento com vapor barato. Quero desafios e gosto dos louros da fama por um trabalho bem realizado. - A sua atuação em Viver a Vida trouxe essa satisfação? - Venci uma barreira. Quando alguém tem um tipo físico visto como mais bonito, acaba sempre no estereótipo. É inerente à televisão. Depois da novela, passei a ser vista independentemente de como sou fisicamente. Sou considerada uma boa atriz que dá conta do que faz. Talvez tenha até conseguido isso em outras emissoras, mas a Globo realmente dá mais exposição. Ganhei como pessoa também. Como Ariane lidava com a proximidade da morte, passei a relativizar mais. Fiquei mais humana, menos preocupada com o desnecessário. Todo mundo erra, a gente se desaponta, a vida é assim. - Isso refletiu na maternidade? - Totalmente. Deixei de ser tão rígida. Minha missão é criar um ser humano decente e não quero fazê-lo com dureza. No mundo atual, temos que passar tolerância e o respeito à natureza. Fico feliz de ver Pedro tratando todos com dignidade, falando "por favor" e "obrigado". Quando você é mãe, o resto fica em segundo plano. - É trabalhoso educar? - Eu não era alguém que sempre desejou ter filhos. Ele veio coroar nossa relação. Uma terceira pessoa com personalidade própria, a qual a gente tem que se adequar. Ver a comunhão disso em harmonia me deixa satisfeita. Ele é um garoto curioso, ama futebol. Fico feliz pois eu combino mais com menino. - Por quê? - Se eu tivesse filha mulher estaria ferrada (risos). Só fui ter meu primeiro batom aos 18 anos, quando comecei como modelo. Hoje, gosto de me arrumar, me divirto com maquiagem e roupas, mas nunca brinquei de boneca, até hoje não vejo graça nelas. Minha mãe e minha irmã são mais mulherzinhas. Sempre gostei de futebol e detesto aquelas mulheres que vão ao banheiro juntas para fofocar. Sou do tipo sem frescuras