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Celso Portiolli: 'É a chance do momento'

<i>por Priscilla Comoti</i><br><br> Publicado em 13/07/2009, às 15h32 - Atualizado às 17h57

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Celso Portiolli
Celso Portiolli
O novo apresentador do Domingo Legal, que teve sua presença confirmada no comando do programa na última quarta-feira, 8, após uma reunião com Silvio Santos, estreou ontem, domingo, 12. "Foi emocionante, tive uma torcida muito grande no SBT", contou ele em entrevista ao Portal CARAS. Celso começou há 16 anos na emissora paulista com uma participação por trás das câmeras, como produtor e editor. Em 1996, assumiu a frente da telinha, substituindo a apresentadora Angélica no Passa ou Repassa, um programa de muito sucesso, um novo passo para sua carreira. "O Passa ou Repassa teve um começo que era bem formatado, com perguntas e respostas e eu falava muito pouco. Depois, passou por uma mudança e eu ficava 25 minutos brincando e improvisando no palco. Isso foi muito bom para mim", afirmou. Agora, com esse novo desafio em sua vida profissional, Portiolli se diz feliz e diz que vai aproveitar um dia de cada vez e se dedicar aos próximos programas. Confira abaixo trechos da conversa com Celso Portiolli. - Como foi a experiência de apresentar o Domingo Legal? - Foi emocionante, tive uma torcida muito grande do SBT, da produção, do Magrão (Roberto Manzoni, diretor do programa), de todos. Desde quando levantaram a cancela da entrada já começaram a me parabenizar, a desejar boa sorte. Tem muita gente que está do meu lado, torcendo por mim. O próprio Silvio Santos me mandou os parabéns...Ontem ele estava lá gravando seu programa e me mandou boa sorte. Eu estava em paz, recebi muita força e apoio também pela internet. Percebi que as pessoas queriam isso, assim como eu também. Aconteceu tudo tão naturalmente! Claro que dá aquele friozinho na barriga ao ouvir : 'Faltam cinco minutos, tá no ar'. (risos). Eu lembrei tudo que tinha que falar no programa, lembrei o que eu queria falar no começo. Foi ótimo. - Você acha que essa é a grande chance da sua vida? - Essa é a grande chance do momento, é uma boa chance, eu não estava sendo aproveitado. Minha vida será longa, ainda vou ter outras chances. Estava fazendo o Sessão Premiada, fazia muito merchandising, chegava a cento e tanto, eu era bom para o comercial da empresa, mas não estava satisfeito. Eu acho que o SBT é uma boa casa para trabalhar, mas não estava satisfeito com a minha carreira. Eu fico muito chateado em não ter o que fazer. Receber para ficar em casa é ruim para qualquer um e eu não gosto. Eu disse que iria embora se fosse para assinar o contrato e ficar em casa. Eu estava chateado comigo porque eu gosto de trabalhar e já aprendi tanta coisa e não podia usar. Nós sentamos, eu e Silvio, e conversamos sobre tudo isso, que se não fosse para trabalhar eu preferia sair. Agora estou bem e feliz. Estamos com um contrato novo, de 2 anos. - Depois dos dois anos de contrato, o que você irá fazer? - Nesse tempo muita coisa pode acontecer, até lá tem chão, depende de tudo. - Você chegou a ficar com medo de substituir o Gugu Liberato? - Não fiquei com receio porque não foi uma saída traumática da parte dele. Mesmo o meu começo na televisão foi substituindo alguém. Eu era da produção e entrei para ficar no lugar da Angélica no Passa ou Repassa. Eu não tinha experiência, a única pessoa que acreditava em mim era o Silvio, eu era uma interrogação. O Passa ou Repassa foi um sucesso, o Curtindo uma Viagem, em 2001, também. São 16 anos de SBT e fiquei muito emocionado com toda a torcida. - O que você aprendeu com todos esses anos de carreira? - Eu aprendi que o sucesso não vem do trabalho de uma pessoa sozinha, vem de toda uma equipe, de todos juntos. Tem que reconhecer o trabalho dos outros, a TV é muito dinâmica, depende do esforço de todos. O sucesso não vem sozinho e uma andorinha só não faz verão. Eu procuro viver o dia a dia, ter do meu lado pessoas de bom caráter. - Você tem medo de ser criticado? - Não tenho medo. Eu peço para as pessoas me observarem e se acharem que tem algo errado podem dizer. Sou muito aberto para isso. Eu escuto, analiso, vejo o que é bom e armazeno. O que é ruim a gente joga fora. Crítica construtiva sempre é boa. - Você acha que deve manter o mesmo tipo de programa? - O programa já está formatado e está bem. Eu tenho que entender o que o público quer, o horário e o que ele precisa. O Domingo Legal sempre teve bons quadros e boas ideias sempre são bem-vindas. Hoje a equipe está de folga, mas eu estou fazendo pesquisas e já liguei para o Magrão para passar algumas ideias. Não quero dar muitas para ele agora porque ele tem sua equipe. Como está se preparando para os próximos programas? - A minha preocupação são as externas. Elas ainda são uma novidade para mim. No palco eu me sinto bem, já estou mais acostumado. Tenho que me preparar para manter o mesmo tom nos dois lugares. E também estou vendo algumas pautas...Tenho pedido para as pessoas no Twitter passarem ideias e sugestões. Já recebi várias e estou fazendo uma lista para pesquisar. - Sua família costuma acompanhar seus programas? - Sempre, os meus filhos torcem muito. A minha filha Laura gosta de assistir e mais ainda de vir acompanhar a gravação. Ela gosta muito dos programas de game. Ainda não os levei ao estúdio do Domingo Legal porque lá tem muita gente. No Sessão Premiada eu os levava, mas eles começaram a passar na frente das câmeras e eu parei. (risos)