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Campanha de vacinação dos idosos contra gripe vai até o próximo dia 4

Clelia Aranda Publicado em 26/04/2007, às 14h15

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Clelia Aranda
Clelia Aranda
O país realiza até 4 de maio sua Campanha de Vacinação contra a Gripe para o Idoso. A mobilização começou em 23 de abril. No próximo sábado, dia 28, todos os Postos de Saúde permanecerão de plantão para imunizar os idosos com 60 anos ou mais. A vacinação será interrompida no domingo, 29, e na terça, 1o de maio. A meta é vacinar pelo menos 70% dos pouco mais de 11 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais, incluindo os que completam a idade em qualquer época de 2007. Em São Paulo, será possível vacinar-se das 8h00 às 17h00, em 3 400 locais fixos (como Postos de Saúde) e, no sábado, em cerca de 3 000 postos volantes (igrejas e algumas estações do Metrô, por exemplo). No Município de São Paulo, em caso de dúvida, fale com o Disque Saúde (telefone 150) para saber o endereço dos postos mais próximos. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vacinará ainda idosos internados em cerca de 1 500 asilos e casas de repouso. No período da campanha serão oferecidas, além da vacina contra a gripe, a vacina dupla, contra tétano e difteria, e a vacina contra o pneumococo, bactéria causadora de pneumonias, otites (inflamações no ouvido), sinusites (inflamações da mucosa que reveste os seios da face), faringites (inflamações da faringe) e meningites (inflamações por pneumococo das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal). Os objetivos da campanha de vacinação de idosos contra a gripe no começo do outono são dois: reduzir o número de internações dessas pessoas e baixar a mortalidade pelas complicações dos quadros gripais, garantindo, assim, melhor qualidade de vida aos idosos. Grande parte dos casos de gripe, vale destacar, ocorre nos meses frios, quando a disseminação dos vírus influenza é facilitada pelo fato de as pessoas ficarem mais próximas em locais fechados. Qualquer um pode contrair gripe. Os mais jovens e saudáveis em geral não enfrentam grandes problemas. Para eles, normalmente basta uma boa hidratação, analgésicos e repouso e em um ou dois dias estão recuperados. Já para os idosos, cujas defesas orgânicas se encontram em declínio, a situação é mais delicada. Neles, é comum a gripe complicar-se e surgirem quadros mais graves, como pneumonia, o que às vezes - sobretudo para os mais debilitados por diabetes, câncer e doenças crônicas dos rins, do coração e dos pulmões - pode ser fatal. A vacina contra a gripe protege dos três vírus circulantes mais comuns, não de todos. É feita com partículas virais mortas, por isso não há o menor risco de causar gripe. Em torno de 1% dos vacinados pode ter mal-estar, dor muscular, dor de cabeça e às vezes febre baixa. Os sintomas duram até dois dias, mas desaparecem com o uso de remédios comuns. Não pode tomar a vacina quem apresenta reação anafilática, com urticária e dificuldades de respiração, após comer ovo. Todas as outras pessoas devem vacinar-se, sobretudo se têm doenças crônicas ou vivem em asilos e casas de repouso. A produção dos anticorpos que protegem dos três vírus influenza mais comuns se completa em cerca de duas semanas. As outras vacinas que integram a campanha são apenas para os idosos que ainda não as tomaram. A vacina dupla, contra tétano e difteria, deve ser tomada em três doses com intervalos de dois meses. Quem tomou uma dose não recomeça, toma mais duas; se tomou duas, toma mais uma. Depois, é obrigatório revacinar-se de dez em dez anos. A vacina contra o pneumococo, finalmente, precisa ser tomada duas vezes na vida, com intervalo de cinco anos entre as doses. É indicada somente aos idosos que sofrem de doenças crônicas ou vivem em casas de repouso ou asilos.