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Cachorro ou gato: quem é mais inteligente? Descubra!

Os gatos são mais independentes por natureza. E os cães convivem melhor com outra espécie. Mas não significa que um é mais inteligente do que o outro por causa dessas características. A inteligência do animal deve ser estimulada, assim como a do ser humano

Juliana Cazarine Publicado em 11/07/2013, às 12h04 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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A inteligência do animal está relacionada às capacidades de memorização, velocidade de processamento, observação e aprendizado - Foto-montagem
A inteligência do animal está relacionada às capacidades de memorização, velocidade de processamento, observação e aprendizado - Foto-montagem

Quem é mais inteligente: cachorro ou gato? A julgar pela independência, o gato pode ser considerado mais esperto. Mas, se o critério de avaliação é a interação com o homem, o cachorro é mais inteligente. De acordo com estudo da Universidade de Oxford, da Inglaterra, o cão é superior no quesito esperteza porque é mais sociável e porque tem o cérebro maior do que o do gato. Porém, para o zootecnista e adestrador Alexandre Rossi, o Dr. Pet, a resposta para a questão é relativa. “Cada uma das duas espécies se desenvolveu com habilidades diferentes, que eram úteis à sua sobrevivência e que não podem ser comparadas”, diz.

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A inteligência está relacionada às capacidades de memorização, velocidade de processamento (quanto tempo demora para o seu pet atender a um chamado?), observação e aprendizado. Para o cão ser considerado mais inteligente que o gato, ou vice-versa, precisa apresentar maior rendimento em todas estas “categorias”. Mas, para que as habilidades se desenvolvam, o bicho precisa ser estimulado, assim como acontece com os humanos. A esperteza do animal, portanto, também depende da criação. "Brincadeiras, adestramento, cheiros, sons, pessoas e objetos diferentes, tudo isso estimula o seu pet”, afirma o Dr. pet.

Mas, no quesito memória, o cachorro leva vantagem, pelo menos é o que aponta um estudo de 2004 feito pela Universidade de Portsmouth, da Grã-Bretanha. Juliane Kaminski e uma equipe de pesquisadores submeteu um cão chamado Rico - que sabia reconhecer pelo nome uma centena de objetos - a um teste de memorização. Foram apresentados a Rico oito brinquedos, ele conhecia apenas sete. Juliane então usou uma palavra desconhecida para se referir ao novo objeto e o cão imediatamente faz a relação correta. “Não existem estudos similares com gatos. Mas nenhuma das espécies consegue focar o olhar em objetos que estão muito próximos, ambos se baseiam no movimento e na visão à distância”, diz Alexandre.

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A avaliação - vale a pena ressaltar - é relativa. “As experiências físicas e cognitivas do animal durante a vida exercem uma grande influência na sua capacidade de memorização e inteligência, assim como acontece conosco”, afirma Dr. Pet. E o fato de o cachorro se relacionar melhor com o humano o ajuda a desenvolver seus sentidos. Por meio de um estudo Universidade Eötvös Loránd, da Hungria, pesquisadores estudaram o comportamento de cachorros que “trabalham” em equipe com seus donos. Cada proprietário apontava a direção onde seu pet poderia encontrar uma bola perdida. A equipe chegou a conclusão de que nenhum animal pode interpretar tão bem os “sinais” dos humanos quantos os cães.

O relacionamento entre o cão e o ser humano é mais próximo porque o animal evoluiu em um grupo no qual a hierarquia é fundamental. E sendo acostumado a receber ordens, o convívio com outra espécie se tonou mais fácil. O gato, por sua vez, é um caçador solitário. Nunca precisou se submeter a “ordens” para sobreviver. “Os gatos têm maior habilidade para usar as patas para manipular objetos e conseguem resolver seus ‘problemas’ sozinhos. Os cachorros são mais dependentes, mas trabalham melhor com os humanos”, comenta o adestrador. As duas espécies, no entanto, têm algo em comum: são capazes de alegrar uma família inteira!

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