CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

BOB DYLAN INICIA COMEMORAÇÕES PELOS 15 ANOS DA REVISTA CARAS

PLATÉIA CÉLEBRE, NO RIO E EM SÃO PAULO, ASSISTE AOS ESPETÁCULOS DO ÍCONE DA MÚSICA EM NOITES DE IDOLATRIA, MAGNETISMO E POESIA

Redação Publicado em 12/03/2008, às 15h48

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Diante do astro no palco, no Rioarena, a emoção de Ricardo Graça Mello, Marcos Frota, Marília Pêra, Julia Lemmertz, Alexandre Borges, Regiane Alves e Thiago Antunes. - Bruno Barriguelli/B.A..R, Cadu Pilotto, Cida Souza, Cleiby Trevisan, George Magaraia, Ivan Faria Leila Folino, Margareth Abussanra/Abussanra Photo, Mariana Vianna, Martin Gurfein E Samuel Chaves/ S4 Photo Press
Diante do astro no palco, no Rioarena, a emoção de Ricardo Graça Mello, Marcos Frota, Marília Pêra, Julia Lemmertz, Alexandre Borges, Regiane Alves e Thiago Antunes. - Bruno Barriguelli/B.A..R, Cadu Pilotto, Cida Souza, Cleiby Trevisan, George Magaraia, Ivan Faria Leila Folino, Margareth Abussanra/Abussanra Photo, Mariana Vianna, Martin Gurfein E Samuel Chaves/ S4 Photo Press
por Alberto Santiago, Amanda Lisboa, Ana Silvia Mineiro, Bianca Portugal, Caroline Salazar, Luciana Marques, Mirela Luiz e Natalia Castro O início das comemorações pelos 15 anos de CARAS foi marcado por um evento mais do que especial. A revista trouxe ao Brasil um dos mais importantes músicos de todos os tempos, o americano Bob Dylan (66). Ele emocionou mais de 9 000 pessoas em três shows, no Rio e em São Paulo. Nas apresentações, o ícone do movimento pelos direitos civis, também conhecido como o poeta do rock, optou pela simplicidade e abriu mão de efeitos especiais no palco para valorizar o som de sua gaita, uma das maiores marcas de uma carreira de 46 anos. "É literalmente assistir a um dinossauro. Quando criança, não o acompanhava, ouvia Beatles e Rolling Stones. Mas, quando descobri o talento dele, fiquei realmente impressionada. Ele é uma figura estranha com uma voz interessante, um ser único", disse Julia Lemmertz (43), uma das convidadas vips de CARAS, que contou com a parceria da Citroën nos três espetáculos, dias 5 e 6 de março, no Via Funchal, São Paulo, e dia 8 no Rioarena, Rio. A Never Ending Tour (Turnê Infinita), que começou em 1988, marcou ainda o retorno ao topo do músico, que visita o Brasil pela quarta vez e se mantém no auge. Em 2006, com o lançamento do CD Modern Times, Dylan alcançou a liderança das paradas nos EUA, com 192 000 cópias vendidas em apenas uma semana. O álbum também ocupou o primeiro lugar do ranking da revista americana Billboard e consagrou o artista como o mais velho a ocupar o posto. A obra ainda lhe rendeu o Grammy em 2007 de Melhor Performance Vocal Solo de Rock, com Someday Baby. "Bob Dylan é para a música o que Shakespeare é para o teatro e para a cultura", sentenciou Ney Latorraca (63). "Ele é como eu. Somos contemporâneos, mas não sou dinossauro", brincou ele. Como todos os mitos, Bob Dylan também é cercado por lendas e polêmicas. Há rumores de que o repertório do show é sempre escolhido meia hora antes, no camarim, de acordo com o humor do astro. Para as apresentações no Brasil, ele misturou recentes sucessos a clássicos, como Like a Rolling Stone (1966) e Blowin' in the Wind (1963), hino de movimentos que abalaram alicerces, revolucionaram diversas sociedades na década de 1960 e deram ao músico o título de cantor de protesto. Esta última canção, porém, ganhou nova interpretação, em mais uma prova de que ele está sempre se reinventando. "Foi um espetáculo de um artista, não um pot-pourri de sucessos. Cheguei a me arrepiar", disse a cantora Fafá de Belém (52). "Tenho um fraco por gaita e a do Bob Dylan faz parte da trilha sonora da minha vida. Eu me visto assim, com blusa de seda, mas sou totalmente rock and roll", confessou Christine Fernandes (35), que exibiu novo look, com cabelos mais escuros, para Juízo Final, próxima trama global das 8. O jeito reservado do músico e seu visual contribuem para a figura lendária. "Ele pode não dar bola para o público. Para alguns, ele é antipático, mas para os fãs ele é excêntrico", disse o ator e cantor Evandro Mesquita (56). O ator Alexandre Borges (40) entrou no clima da banda e vestiu blazer preto com um acessório inusitado para a noite: óculos escuros. "Eles estavam sensacionais. Adoro essa coisa temática, acho que sempre dá um clima divertido", disse ele, referindo-se ao guitarrista Denny Freeman (63), ao tecladista Donnie Herron (45), ao guitarrista Stu Kimball, ao baterista George Recile (54) e ao baixista Tony Garnier (52), todos de roupa escura e a maioria com chapéus, bem ao estilo "mafioso". O baterista ainda decorou a armação dos pratos com colares do Mardi Gras, o carnaval de Nova Orleans. Para as apresentações no Brasil, Bob Dylan usou blazer cinza com gola preta e calça preta com friso lateral. O chapéu escondia os cabelos desgrenhados, que, segundo consta, jamais foram cortados por um profissional. Um bigodinho completava o estilo. Há dois anos e meio namorando o músico Thiago Antunes (29), a atriz Regiane Alves (29) ficou duplamente feliz. "Me arrepiei com o show. Mas, além de ter amado o espetáculo, fiquei mais emocionada ainda de ver o Thiago tão feliz, realizando um sonho", contou Regiane, que confessou já conversar com o parceiro sobre casamento. "Mas ainda não temos data definida", disse ela. Também pela primeira vez em um show de Bob Dylan, a atriz Giulia Gam (41) concordava com a amiga e não esqueceu de elogiar a iniciativa da CARAS. "Realmente, a revista marcou um gol com esse show. E fico feliz porque é uma publicação que sempre me respeitou. Temos uma relação de carinho", disse ela, que se prepara para estrear a peça Pedro e o Lobo, com trilha sonora da Orquestra Sinfônica de São Paulo. "CARAS não procura apenas o furo jornalístico, mas também a gentileza com seus entrevistados", completou Julia Lemmertz. Outra estreante na platéia de Bob Dylan, Lucélia Santos (50) provou que o músico atinge diferentes gerações. A atriz curtiu a noite com o filho, Pedro Neschling (25), e a nora, Luiza Possi (23). Quem também contou com a companhia da família foi a atriz Marília Pêra (65). Com o filho, o compositor Ricardo Graça Mello (46), e o marido, Bruno Faria (45), Marília exaltou a poesia do artista. "Ele é realmente um grande compositor, uma figura extraordinária", disse. Fã incondicional do cantor americano, o senador Eduardo Suplicy (66) e seu filho, o músico Supla (41), fizeram questão de expor a emoção que sentiram ao vê-lo no palco. "É um dos maiores poetas da língua inglesa. E com sua arte, suas palavras e sua música, ele defende os anseios da humanidade. Já declamei Blowin' in the Wind em um discurso no Congresso", recordou o senador, orgulhoso. As três noites foram também marcadas pelo clima romântico. Carla Camurati (47) com o marido, João Jardim (43), Grazi Massafera (25) e Cauã Reymond (27), Bruna Lombardi (55) e Carlos Alberto Riccelli (61), o apresentador Serginho Groisman (56) e a dentista Fernanda Vogel Molina (34), Paulo Goulart (75) e Nicette show. E fico feliz porque é uma publicação que sempre me respeitou. Temos uma relação de carinho", disse ela, que se prepara para estrear a peça Pedro e o Lobo, com trilha sonora da Orquestra Sinfônica de São Paulo. "CARAS não procura apenas o furo jornalístico, mas também a gentileza com seus entrevistados", completou Julia Lemmertz. Outra estreante na platéia de Bob Dylan, Lucélia Santos (50) provou que o músico atinge diferentes gerações. A atriz curtiu a noite com o filho, Pedro Neschling (25), e a nora, Luiza Possi (23). Quem também contou com a companhia da família foi a atriz Marília Pêra (65). Com o filho, o compositor Ricardo Graça Mello (46), e o marido, Bruno Faria (45), Marília exaltou a poesia do artista. "Ele é realmente um grande compositor, uma figura extraordinária", disse. Fã incondicional do cantor americano, o senador Eduardo Suplicy (66) e seu filho, o músico Supla (41), fizeram questão de expor a emoção que sentiram ao vê-lo no palco. "É um dos maiores poetas da língua inglesa. E com sua arte, suas palavras e sua música, ele defende os anseios da humanidade. Já declamei Blowin' in the Wind em um discurso no Congresso", recordou o senador, orgulhoso. As três noites foram também marcadas pelo clima romântico. Carla Camurati (47) com o marido, João Jardim (43), Grazi Massafera (25) e Cauã Reymond (27), Bruna Lombardi (55) e Carlos Alberto Riccelli (61), o apresentador Serginho Groisman (56) e a dentista Fernanda Vogel Molina (34), Paulo Goulart (75) e Nicette Bruno (75), Leandra Leal (25) e Lirinha (30), Karina Bacchi (31) e Jean Fercondini (20), Fernanda Machado (27) e Marcelo Faustini (43), Bianca Castanho (29) e o publicitário Henry Canfield (29), Fernanda Abreu (46) e Luiz Stein (51), além dos novos casais, a atriz Babi Xavier (33) e o empresário Ricardo Ranauru (39), e os apresentadores Guilherme Arruda (32) e Patrícia Maldonado (32), da TV Bandeirantes, que assumiram o romance durante o espetáculo, aproveitaram baladas como It Ain't Me, Babe (1965), com levada blues, para trocar carinhos. "Somos da mesma cidade, Campinas. Temos amigos em comum e começamos a namorar. Estamos juntos, sim", disse Guilherme. Acompanhada pelo namorado, Felipe Constantino (29), a atriz Maria Flor (24) lembrou que Bob Dylan também é personagem de cinema. "Comecei a gostar dele por causa do documentário doMartin Scorsese", disse a atriz, referindose ao filme No Direction Home-Bob Dylan (2005), que conta a história do músico de 1961 a 1966, quando ele começou a misturar country, folk music e blues, que até hoje formam o tripé fundamental da música de Dylan. O lendário cantor é ainda tema do filme I'm Not There, que estréia no Brasil 21 de março e traz no elenco Richard Gere (58), Cate Blanchett (38), Heath Ledger (1979-2008) e Cristian Bale (33), todos interpretando Bob Dylan. Mas o clima romântico foi deixado de lado quando iniciaram-se os acordes de Summer Days (2001). Era a hora de dançar e os atores Marcos Frota (52) e Guilherme Weber, o músico Nando Reis (45), as atrizes Giovanna Antonelli (32), Maria Luisa Mendonça (39), Débora Falabella (29) e Marisa Orth (44) obedeceram. A música antecipou um dos momentos mais aguardados, quando a banda tocou Like a Rolling Stone, levando o público ao delírio. No fim do espetáculo, o apresentador do Fantástico Zeca Camargo (45), ainda extasiado com o show, sentenciou. "Bob não é para gostar ou não. É para aprender", disse ele.