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Betty Faria: mãe, avó e atriz consagrada

Redação Publicado em 09/05/2008, às 16h09

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Betty Faria: mãe, avó e atriz consagrada - Arquivo CARAS
Betty Faria: mãe, avó e atriz consagrada - Arquivo CARAS
Betty Faria é mãe de Alexandra, de 38 anos, do seu primeiro casamento com o ator Cláudio Marzo, e de João Faria, de 33 anos, da união com o diretor Daniel Filho. Além de mãe, Betty é avó de quatro netos e uma atriz de prestígio internacional, com uma bem sucedida trajetória no cinema nacional e mais de 40 novelas no currículo, além de minisséries de televisão. Em plena forma aos 66 anos e sensualidade acima de qualquer suspeita, atualmente ela vive a misteriosa governanta Bárbara, na trama global Duas Caras. A estrela lembra que quando os filhos eram pequenos, chegou a recusar propostas de trabalhar no exterior para não ficar longe deles. "Nunca deixei meus filhos sozinhos, sempre fui presente", garante. Sobre seu lado maternal, Betty fez revelações exclusivas ao Portal CARAS: Por Adriana Sampaio- Antes de ser mãe, você já sonhava com a maternidade? -Sempre tive um extinto maternal muito forte. Sempre quis ser mãe e aconteceu na hora que tinha que ser. - Foi planejado ou foi no susto? -Foi super planejado. Quando alguém que tem extinto maternal vive um grande amor é natural que queira ter filhos. Comigo foi assim. Não acho que todas as mulheres têm esse extinto de procriar, mas eu tenho. - O que mudou na sua vida com o nascimento dos filhos? -Muita coisa. Abri mão de alguns projetos pessoais, como trabalhos internacionais, para poder ficar do lado deles. Não era mais eu em primeiro lugar e, sim, eles. - Como foram os partos? -Os dois nasceram de parto normal. Não fiquei assustada, nem ansiosa, foi super tranqüilo. - O que você sentiu quando viu seus filhos pela primeira vez? -Quando olhei a carinha deles senti uma emoção inexplicável, uma alegria imensa, senti o maior amor do mundo! - Você tem alguma tradição de família que passou para seus filhos? -Muitas. De vários setores. Na educação, no aprendizado de vida. Coisas que minha bisavó passou para a minha avó, que passou para minha mãe e depois para mim e, agora, passei para meus filhos. Desde valores morais à alimentação. - Você reserva algum dia na semana para receber ou visitar seus filhos? -Não. Meus filhos moram em São Paulo e eu no Rio de Janeiro. Então, não temos um dia específico para nos vermos. Mas o Natal é sagrado, não pela religião, mas por querer unir a família neste dia. O mais importante é que eles sabem que estou ao seu lado o tempo inteiro, todos os dias. - Qual a dificuldade de ser mãe? -Nossa! São tantas! Todas as dificuldades, até porque meus filhos são frutos de dois casamentos diferentes. Mas sei que dei o melhor de mim. Hoje tenho dois amigos e filhos bem sucedidos. - E a melhor das vantagens? -Se dar e doar. Isso foi muito gratificante para mim. - Como você costuma passar o dia das mães? -Até o ano passado eu costumava visitar a minha mãe. Este será o primeiro ano que passo sem ela, que faleceu. Agora, não tenho mais essa obrigação. E como meus filhos moram em São Paulo e eu gravo no Rio no sábado, não sei como será o domingo. Mas não ligo para essas coisas de data. - Deseja ganhar algo especial? -A felicidade dos meus filhos. Mas que eles sejam felizes no dia a dia, dentro de si próprios, independente do que esteja acontecendo. - Como você conciliou a vida profissional com a maternidade? -Foi muito difícil. Abri mão de muita coisa. Era complicado. Quando arrumava alguém para cuidar deles, não confiava na pessoa. Mas me virei para ser uma mãe presente. Deixei de fazer teatro por muitos anos para estar próxima deles à noite, para acompanhar os estudos, colocar para dormir. Minha mãe também me ajudou muito e quando não tinha com quem deixar, levava as crianças comigo para as gravações. - Ser mãe é... -Padecer no paraíso (risos). Mas não concordo com isso. Para ser sincera, às vezes é muito chato. - Desejo que meus filhos sejam... -Pessoas do bem.