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Bebeto e Denise: a técnica para ser feliz

Junto há 27 anos e pais de três filhos, o casal revela a receita de harmonia

Redação Publicado em 23/11/2009, às 12h32

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No deck da Ilha de CARAS, Denise e Bebeto contam que sempre mantêm o romantismo em alta. - PAULO MARCOS/ 8000 FOTOGRAFIA LTDA; MAQUIAGEM: DUH; PRODUÇÃO: MIRIAN FONSECA; CORDENAÇÃO: CLAUDIO LOBATO
No deck da Ilha de CARAS, Denise e Bebeto contam que sempre mantêm o romantismo em alta. - PAULO MARCOS/ 8000 FOTOGRAFIA LTDA; MAQUIAGEM: DUH; PRODUÇÃO: MIRIAN FONSECA; CORDENAÇÃO: CLAUDIO LOBATO
A família é o grande alicerce da vida de José Roberto Gama de Oliveira, o Bebeto (45). Há 27 anos ao lado da designer de interiores Denise Oliveira (41), entre namoro e casamento, e pai de Roberto (20), Stéphannie (18) e Mattheus (15), ele fez questão de levar todos à Ilha de CARAS. "Temos uma casa aqui, em Angra dos Reis também. Eu e Denise não gostamos de viajar sozinhos, todos têm que estar juntos. As refeições são feitas com os cinco à mesa. Quando jogava futebol e tinha que ficar na concentração, era uma tristeza muito grande", conta o ex-atacante da seleção, tetracampeão do mundo em 1994. Foi nessa Copa, nos Estados Unidos, que ele celebrizou a comemoração nos campos com gesto de embalar um bebê, após dedicar seu gol contra a Holanda - um dos 557 que fez ao longo da carreira - ao filho recém-nascido. "Acho que quando fiz aquilo, eu o batizei. Com um ano, Mattheus chutava a bola com uma precisão impressionante", revela sobre o caçula, meia-esquerda da equipe infantil do Flamengo e da Seleção Brasileira Sub-15. Preocupado com problemas sociais e apaixonado por futebol, ele vem atuando desde 2000 como vice-presidente do Instituto Bola Pra Frente, fundado pelo ex-jogador Jorginho (45), atual auxiliar técnico da seleção, que ajuda jovens carentes de comunidades cariocas, dando estrutura para esporte e educação. No momento, Bebeto também investe na carreira de técnico de futebol. O ex-craque fez curso no Sindicato dos Treinadores do Rio e já estuda propostas para comandar times de fora do estado. - Bebeto, você e Denise são vistos como um casal exemplar. Como foi esse encontro?Bebeto - Quando vi Denise pela primeira vez, eu havia acabado de chegar da Bahia. Ela tinha 14 anos, jogava vôlei no Flamengo. Naquele momento, parece que Deus falou: "Essa é a mãe dos seus filhos, mulher da sua vida". Denise é uma amiga e tanto, está presente em todos os momentos. É uma mãezona, se preocupa com os filhos e também comigo. Denise - O que me encantou no Bebeto foi a humildade. Ele não se estressa com nada, é tranquilo e carinhoso. É um presente ter um marido como ele. Hoje em dia, nossa relação ficou ainda melhor. No início, tínhamos aquelas briguinhas bobas por ciúmes, eu e ele viajávamos por causa do esporte, era sempre um desentendimento. Amadurecemos juntos. - E a relação com os filhos?Bebeto - Sou ciumento com eles também (risos). Mas graças a Deus, a Stéphannie nunca apareceu com um namorado em casa. E acho que dou uma educação muito mais liberal do que a que recebi do meu pai (Wilson Carvalho). Nunca bati neles e considero o diálogo fundamental. Temos amor, carinho e compreensão. Eles nunca me deram trabalho. Já Denise é mais durona. Denise - Tentamos passar nossos valores, falamos de caráter, honestidade e que sempre devem tratar todos da mesma maneira. Temos uma família abençoada. - Vocês apoiam as escolhas profissionais deles?Denise - Beto não aceitou de início a Stéphannie seguir carreira de modelo... Bebeto - Claro que tentei tirar isso da cabeça dela, mas não teve jeito. É só olhar para minha filha, percebe-se que ela é realmente modelo, com as pernas grandes, os braços compridos. Fiquei emocionado quando a vi, pela primeira vez, desfilando na passarela. -E os seus dois garotos?Bebeto - Robertinho é muito estudioso, faz Direito na PUC. O Mattheus joga. Quando ele era bem pequeno, disse a Denise: "Minha filha, não tem jeito. Tudo o que você viveu comigo vai reviver agora". Não deu outra. Foi comovente quando Mattheus foi convocado para a seleção e ficou na Granja Comary, por onde passei muitas vezes. Apoio sempre meus filhos, eles têm que fazer o que gostam. - O que seus três filhos têm em comum? - A determinação. No entanto, o temperamento deles é muito diferente. Roberto é bem tranquilo; Mattheus, mais malandrinho e a Stéphannie, agitada e desligada. Depois que tivemos nossos filhos, aumentou muito a responsabilidade. Eu e Denise não podemos errar, temos que nos preocupar em dar exemplo.