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BBB9: Flávio espera uma oportunidade na Globo

<i>Por Thiago Almeida</i><br><br> Publicado em 07/04/2009, às 18h10 - Atualizado às 20h17

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O ex-BBB9, Flávio - TV Globo
O ex-BBB9, Flávio - TV Globo
Ao deixar a cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, Flávio Steffli, de 25 anos, não imaginava que seria um dos destaques da nona edição do BBB. Divertido e feliz por sua participação no programa, o gaúcho avaliou sua passagem pela casa mais vigiada de todo o Brasil. "Na casa joguei limpo e o carinho que estou recebendo do público mostra que isso foi bem compreendido pelas pessoas que acompanharam o BBB", contou. Tranquilo com os boatos que tratavam sobre sua opção sexual, o produtor de eventos decidiu colocar um ponto final no assunto: "Sou seguro da minha sexualidade e não me preocupo", disse. - Qual foi sua maior virtude no Big Brother? - Meu senso de humor e facilidade de me comunicar bem com todas as pessoas, independente da forma como pensam ou agem. Estas características pessoais são um diferencial e contribuíram para um relacionamento saudável dentro da casa, e me trouxe muita felicidade no programa. Na prática, isso refletiu na não-indicação para o paredão até a fase final do jogo. - Se arrepende de alguma coisa? - Eu não me arrependo de nada porque as atitudes que tomei que poderia chamar de "erradas" foram tomadas sob pressão. É muito fácil dizer que me arrependo depois, então não vou fazer. O jogo é de pressão e, então, dentro desta perspectiva, fiz o melhor. Depois do jogo, aqui fora, as pessoas terão a oportunidade de me conhecer melhor e ver que sou assim mesmo, que procuro ser correto. Na casa, joguei limpo e o carinho que estou recebendo do público mostra que isso foi bem compreendido pelas pessoas que acompanharam o BBB. - Qual das mulheres da casa fez mais o seu estilo? Por quê? - A maioria delas tem alguma coisa que me chama atenção. Por exemplo, a Francine tem um senso de humor que me chamou a atenção desde o primeiro momento. Josiane tem um gosto musical que me atrai porque gosto muito de música. A Maíra me chamou a atenção pela beleza e pela forma como se comunica. A Priscila tem a força da sua sensualidade e a Milena é atraente pela sua coragem. Juntando todas elas eu teria a mulher ideal (risos). - Como você lida com os boatos que foram lançados sobre uma possível homossexualidade? - Quando me inscrevi no BBB, eu já sabia que poderia surgir alguma avaliação estranha, alguma coisa mal compreendida, algo que poderia surgir de não verdadeira e que o público poderia me julgar. Imaginei muitas coisas, porém a questão da homossexualidade não passou pela minha cabeça. Eu lido tranquilamente com esses comentários que surgiram, porque sou seguro da minha sexualidade e não me preocupo. Quem procurou alguma coisa da minha vida relacionada a isso aqui fora, não encontrou, simplesmente porque não tem. Outra coisa importante para mim é que tenho certeza que as pessoas que estavam dentro da casa, exceto a Ana, que avalia as coisas pelo lado emocional, têm convicção da minha masculinidade. Ao sair, eu não esperava mesmo que iriam falar isso. Avalio também que por eu ter uma descendência italiana, que é de uma afetividade mais expressiva do que a brasileira em geral, posso ter sido interpretado de forma errada por poucas pessoas. Digo poucas pessoas porque o que eu vejo aqui fora não é nada disso. Um que outro jornalista vem com essa pergunta, mas o público em geral não. E também já não estão mais me perguntando a respeito. Isso já parece estar claro. - Qual o maior desejo que você tem hoje após participar de um reality show? - Eu fiquei feliz por ser muito bem tratado na minha saída da casa e tenho sido elogiado por ter levado muita alegria e me dizem que passei uma mensagem de bom amigo e camarada. Desejo continuar encontrando espaço na minha vida pessoal e profissional para passar isso para mais pessoas. E também desejo conseguir tempo para me dedicar ao que sempre sonhei em termos de trabalho, que é atuar na área de Comunicação Social, associando a estudos de música e línguas. Neste pós-BBB, estou aproveitando ao máximo este meio de grandes produções, que me fascina tanto. Se surgir alguma oportunidade na Globo, estou dentro. É o que eu gosto de fazer. - Quais serão os seus futuros projetos pessoais? - Neste momento, aproveitar as oportunidades de conhecer o Brasil que estão surgindo em função da visibilidade proporcionada pelo Big Brother, concluir a Faculdade de Comunicação Social no eixo Rio de Janeiro-São Paulo, trabalhar na área e me dedicar aos estudos de música e artes cênicas. Isso vai se organizando aos poucos. - Qual a maior lembrança que você vai guardar do programa? - O momento mais marcante foi a chegada no lado B. Primeiro porque cheguei num lugar diferente que fugiu do óbvio e, depois, por conhecer as pessoas que estavam lá. O começo foi tão bom que peguei força para chegar até o fim. Me fortaleci muito no jogo por estar com essas pessoas especiais. Isso fez bem para todos que estavam lá, é só observar que quatro dos cinco últimos eram do lado B. - Quem foi o pior jogador desta nona edição na sua opinião? - No começo de jogo, Nonô e Ton não conseguiram entender a diferença das pessoas, e talvez tenham sido muito afoitos. Não digo que sejam maus jogadores, apenas tomaram atitudes que os fizeram sair rapidamente da casa, por gerarem polêmicas. Como alguém tinha que sair, e eles deram motivos, saíram mesmo tendo condições de ficar mais tempo. - Achou válida a inclusão de duas pessoas idosas no programa como a Naná e Nonô? - Sim. Achei válido porque o intuito do jogo é convivência e colocando num mesmo espaço pessoas de diferentes lugares e idades gerou um fato novo. A ideia foi original e surpreendeu. - Qual foi a sensação de ficar ao menos um dia no quarto branco? - De início, pavorosa. Muito preocupante. Mas ao saber que nenhum de nós dois sairia da casa, me acalmei. O quarto é sinistro por ser muito branco, além de ter o banheiro químico, sem chuveiro. Se aumentasse o prazo, seria muito complicado, até para a questão de higiene. Eu suportei o quarto branco, mas a pessoa muda ali dentro. Ele mexe com o psicológico. Você não tem informação nenhuma, não tem espelho. Você começa a criar coisas na cabeça, sem perceber. Mas eu fiquei bem, tranquilo e estava em condições de aguentar mais um tempo lá dentro, mas não sei quanto.