Vários movimentos contribuíram para compor a arte do alemão August Macke (1887-1914). Cedo ele se encantou com o simbolista suíço Arnold Böcklin (1827-1901), mas fastou-se da corrente ao conhecer os impressionistas. Com eles descobriu a importância da luz. Depois, voltou-se ao fauvismo de Henri Matisse (1869-1954), usando as cores como veículo de emoções, assimilou traços do cubismo e do futurismo e, por fim, aderiu ao grupo expressionista do alemão Franz Marc (1880-1916) e do russo Wassily Kandinsky (1866-1944). Preferia o figurativo, mas experimentou o abstrato. Morto aos 27 anos, deixou uma obra cheia de cor e vida.
Sua época
O período que compreende o final do século 19 e o começo do 20 foi marcado pela modernização em várias áreas. Na Medicina, entre os avanços que merecem destaque está a descoberta dos raios X, em 1895, pelo alemão Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923). Eles permitiram as primeiras observações do interior do corpo humano sem a necessidade de cortes. Durante a 1ª Guerra Mundial, na qual August Macke morreria, as radiografias já foram muito utilizadas, permitindo maior agilidade no socorro aos feridos.O autor
Décimo terceiro filho de um comerciante espanhol, Juan José Victoriano González, nasceu em Madri. Com 15 anos ingressou na Escola de Artes e Ofícios para estudar ciências, mas logo abandonou o curso, indo tomar aulas de pintura. Ilustrou publicações espanholas até decidir, em 1906, aos 19 anos, mudar-se para Paris. Aproximou-se dos cubistas, mas continuaria fazendo ilustrações, agora para revistas francesas. Só começou a pintar em 1910. Em 1914 passou a incluir a colagem em seus trabalhos. Gris pediu nacionalidade francesa, mas morreu antes de consegui-la, aos 40 anos, de problemas respiratórios. Deixou um filho, Georges, então com 18 anos, e a mulher, Josette.