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Astrid e Gabriel: uma história de amor

<i>por Aline Cebalos</i><br><br> Publicado em 08/05/2009, às 18h23 - Atualizado em 10/05/2009, às 11h59

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Astrid Fontenelle
Astrid Fontenelle
A apresentadora Astrid Fontenelle vai comemorar seu primeiro Dia das Mães ao lado de Gabriel, seu filho de nove meses de idade. Ela, que sempre quis adotar uma criança, realizou seu sonho no segundo semestre de 2008, quando conquistou a guarda do bebê. Em conversa com o Portal CARAS, Astrid conta como foi a adoção e acredita que o amor que sente por Gabriel seja igual ao de uma mãe biológica por seu filho. - Como foi o processo de adoção? Visitou abrigos? - Nada. Quando ainda estava fazendo o Happy Hour, cheguei a fazer dois programas sobre adoção, com interesse particular no assunto (risos). E sempre escutava que o melhor era não visitar, não se apegar... porque não é você quem escolhe a criança. É ela quem te escolhe. Me informei em sites, preparei todos os documentos necessários, que vão desde a carteira de identidade, até atestado de saúde física e mental, declarações de idoneidade, fotografias da sua casa... Mandei tudo para a Vara de Infância e Juventude e eles marcaram uma entrevista. Mas tomei um susto porque fiz isso no início de dezembro de 2007 e a entrevista só foi marcada para junho de 2008. - E aí? - Eu tive várias sortes. Uma semana depois de ter sido marcada a entrevista, foi lançando o cadastro nacional de adoção e me inscrevi em Salvador e no Rio de Janeiro. Na época, João Gilberto estava fazendo show em São Paulo e não consegui comprar os convites. Nisso, meu namorado (Fausto Franco) me convidou para assistir ao show na Bahia. Fomos. Aproveitei e levei os documentos para a adoção e o entreguei pessoalmente na Vara de lá. A atendente pediu para que eu esperasse e conversasse com o juiz. Esperei uma hora e meia. Na conversa, o juiz me disse que tinha uma criança para ser adotada. Eu estava no lugar certo, na hora certa. O juiz ainda me disse que me deixou esperando para testar minha paciência. Imagine, mal sabia ele que estava esperando há muito tempo para ter um filho. No mesmo dia, conheci o Gabriel. Acredito que tenha sido o universo conspirando a favor das pessoas. - O que sentiu na hora em que o viu? - Ave Maria! Nem sei como descrever o momento em que nos olhamos. Acredito que seja muito comparável com o momento em que você recebe o bebê que acabou de parir. A cada dia você se apaixona mais. Depois deste dia ainda fiquei um tempo sem vê-lo, por conta da burocracia envolvida. Não tive um filho da barriga, mas posso garantir que não há diferença entre os sentimentos. Ele não saiu da barriga, saiu do coração. - O que a maternidade mudou em você? - Tudo. Descobri o significado real da palavra amor. Vivi intensamente histórias de amor, mas no dia que se tem um filho, se percebe o amor incondicional e crescente, e como o restante se torna pequeno. - Como é a personalidade dele? - Gabriel é bem feliz, animado. Esse menino aprendeu a bater palmas com seis meses, ninguém acreditava. Ele ouve uma música e já começa a dançar... Só chora quando tem fome ou sono. - Seu namorado, o Fausto, é um pai para Gabriel? - Fausto é um grande amigo e uma presença masculina importante para o Gabriel. Refiro-me a ele como o 'namorado da mamãe'. Um dia conversamos sobre como o Gabriel o chamaria e eu disse: de namorado (risos). É isso que ele ouve. Fausto não é o pai dele e não será. Gabriel foi adotado só por mim.