CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

AS REFLEXÕES DE CLAUDIA ALENCAR SOBRE O AMOR

15|RECÉM-SEPARADA, ELA FALA COM ESPIRITUOSIDADE EM PARATY DAS BUSCAS POR UM PARCEIRO IDEAL

Redação Publicado em 16/07/2008, às 12h09

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Diante do rio Perequê-Açú, em Paraty, Claudia segura seu livro de poesias Sutil Felicidade. - George Magaraia
Diante do rio Perequê-Açú, em Paraty, Claudia segura seu livro de poesias Sutil Felicidade. - George Magaraia
por Carlos Lima Costa Uma mulher que se entrega inteira ao trabalho, à amizade e ao amor, mesmo sabendo dos lucros e prejuízos que isso pode acarretar. Assim se define a atriz Claudia Alencar (58), que não muda o modo de conduzir sua vida nem com o fim do namoro de dois anos e meio com o empresário americano Gregory Burlimgame (52). "Terminamos há três meses. Ele está em um período de vida de não namorar, dedicado à profissão. Nos gostamos, só que apenas amor não é suficiente, é preciso objetivos iguais. Mas valeu a pena, me fiz feliz com esta relação", revelou ela, após participar da VI edição da Festa Literária Internacional de Paraty. "Estou muito bem casada comigo e satisfeita por interpretar uma personagem maravilhosa em uma novela de muito sucesso", acrescentou a atriz, referindo-se a Sandra Gisa de Os Mutantes - Caminhos do Coração, da Record. Na Costa Verde do Rio, a atriz - que busca patrocínio para montar a peça A Procura de Deus, com direção de Moacir Chaves (43) - falou sobre sobre sua vida amorosa. - Como é o parceiro ideal? - Um Deus que me trate como uma Deusa. Espero o que mereço (risos). Não quero é que minhas pérolas sejam jogadas aos porcos. Vivemos uma época em que as pessoas têm o amor fast-food. Vamos ficar, beijar e tchau. As relações estão descartáveis. E eu sou do século XIX, uma clássica, um diamante que não tem tempo. - Você é muito paquerada? - Tem assédio de todas as idades, 20, 30 anos. É que os homens vêem também a qualidade da alma. Claro que com um corpinho flexível e forte (risos). Eles ficam mais magnetizados pela personalidade, do que pelo corpo mesmo, porque, cara, não tenho esse corpo todo. - Se relacionaria com homens bem mais jovens? - Não tenho preconceito. Mas para namorar, seja mais velho ou novo, tem que ter sintonia. É troca de informações e de vida. Com um menino de 20 anos isso vai durar, sei lá, dois meses. Não quero ser professora. Quero um capitão no meu navio e do mesmo top. - Você encara o amor hoje de uma forma diferente? - A sensação da paixão é igual, tanto faz ter 12, 60, 80 anos. É mito a história de que você não se apaixona quando fica mais velha. - A menopausa desacelera o frisson? - Quando me apaixonei pelo Gregory, diminui os hormônios que tomava, porque minha taxa hormonal aumentou. É muito louco. Adolescentes, somos meio little rabit, parecemos coelhinhos querendo copular. À medida que envelhecemos, o coelho dá lugar à gazela, a uma suavidade e seletividade que traz qualidade. Temos mais interesses do que somente sexo. Mas sem perder a vontade de ter um companheiro.