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Arte brasileira no Grand Palais

Destaques vencem fronteiras e sonham triunfar na cidade luz

Redação Publicado em 02/11/2010, às 01h57 - Atualizado às 01h59

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Em frente às suas obras, os artistas plásticos Anna Guerra, Charles Chaim...
Em frente às suas obras, os artistas plásticos Anna Guerra, Charles Chaim...
Entre os inúmeros talentos brasileiros, oito artistas plásticos foram os escolhidos para levar a arte nacional para a Europa. Convidados pela B Licenças Poéticas, da empresária Bia Duarte (53), eles irão participar do badalado Art en Capital, no museu Grand Palais, em Paris. A exposição se consagra como palco para futuros grandes nomes da arte e reúne mais de 2000 artistas do mundo todo entre os dias 23 e 28 de novembro. "Este é um grupo de artistas que está vivendo um momen-to único e merecido. Participar deste salão de arte ficará na memória deles e na minha. É um orgulho ter apoio do Grupo Orinter nesta jornada", afirma Bia. Radiante com a oportunidade, a pernambucana Anna Guerra (39) fala da inspiração para sua tela As Bonecas de Dona Lia I. "Trago da cultura popular nordestina também uma nova ferramenta na forma de olhar. Acredito que existam emoções que palavras não conseguem traduzir", conta ela ao lado do mineiro Charles Chaim (42). "Será incrível expor em um lugar como este, grande vitrine de arte contemporânea", festeja ele com sua belíssima Bardot, homenagem a Brigitte Bardot (76). A mais jovem do grupo, a paulistana Kika Goldstein (25) - que levará a obra Twisted - comemora com a pernambucana Susy Magalhães (57). "Participar do Art en Capital é muito importante para a carreira de um artista", avalia ela, que prioriza tons vibrantes. "Estou em contagem regressiva. Meu coração já bate mais forte só de imaginar esta grande exposição", exalta Susy, que leva a Paris a tela A Divisão. Após uma frutífera temporada em Milão, na Itália, o paulistano Alessandro Jordão (35) fortalece a sua experiência participando de eventos deste porte. "O Grand Palais é um espaço grandioso que desperta em mim a maior alegria por ter escolhido trabalhar com a arte", garantiu ele, ao lado de André Crespo (32), o outro paulistano do grupo. "Sempre que tenho a oportunidade de mostrar minha obra para novos colecionadores, fico feliz. É uma verdadeira troca de conhecimento", afima André. Entre a seleta trupe de "brasileiros", estão dois estrangeiros de alma verde e amarela. Nascido no Uruguai, Federico Guerreros (32) foi para São Paulo ainda criança, onde morou a maior parte de sua vida. Atualmente em Barcelona, Espanha, ele não conseguiu resistir ao chamado da pintura. "A obra trata da relação com a vida. É o desejo de expressar o que se sente e a impossibilidade pictórica de alcançar a totalidade do ser", constata. Já o artista plástico, fotógrafo e cenógrafo David Dalmau (47) veio da Espanha para se deixar influenciar pela cultura nacional. "Sou um espanhol muito brasileiro. Tenho filha e neta nascidas aqui. É onde está o meu coração", orgulhase o "paulistano" Dalmau.