Mãe de
Pedro, de 6 anos,
Nina, de 3 anos, e de
Felipe, que nasceu há um mês por meio do parto humanizado, realizado em casa, a mulher do ator
Márcio Garcia explica não ser tão radical quanto possa parecer quando o assunto é parto cesárea.
"Reconheço que há casos em que a cirurgia é necessária, quando existe um sofrimento de mãe e bebê. Mas é preciso alertar as mulheres sobre um dado alarmante. No Brasil, 90% dos partos são cesárea e a Organização Mundial da Saúde recomenda exatamente o contrário", comentou a nutricionista em entrevista ao Portal CARAS, na qual ela pede desculpas à atriz
Mel Lisboa pelo
comentário que fez em outra oportunidade, quando falou sobre o parto sem anestesia. A primeira entrevista de Andréa causou polêmica, com
internautas se posicionando a favor e contra suas opiniões sobre parto normal e cesárea. Mas ela continua em sua defesa pelo parto natural e com o mínimo de interferência de equipamentos médicos e intervenções cirúrgicas.
- A entrevista anterior gerou muita polêmica?
- Na verdade, sim. Gostaria de me desculpar pelo mal entendido com a
Mel Lisboa e a médica dela, a
Dr Sônia. A própria Mel me ligou para contar como foi o parto dela e que ela e a médica só optaram pela cesárea ao perceber que era o melhor a ser feito. Diferente do que acontece na maioria dos casos, dos quais já falei. Os médicos não têm paciência para esperar e acabam forçando a gente a acreditar na necessidade da cirurgia.
- Você conhece mulheres que já passaram por isso?
- Sim, muitas amigas. Eu mesma, no parto do Pedro, fui induzida a fazer a cesárea. Tive que trocar de médica para ter a Nina de parto normal, porque, pouco tempo depois do nascimento do Pedro, meu primeiro filho, descobri que os motivos da cirurgia não eram reais. Fui enganada e fui procurar informações para ter meu segundo parto normal.
- O que há de diferença no parto normal e em uma cesárea?
- O bebê pode nascer até de 42 semanas. A minha filha, minha segunda gravidez, nasceu de 41 semanas e 5 dias, com três circulares no pescoço, para as pessoas verem que não existe motivo, a não ser o real sofrimento do ser humano, para recorrer à medicina. No caso da Mel Lisboa, por exemplo, ela entrou em trabalho de parto, sentiu as contrações, mas o bebê não descia. Ela insistiu no parto normal, mas a médica dela, muito experiente, analisou que não daria para ser parto normal. A medicina está aí para isso, para ajudar quando a mulher precisa. Infelizmente, muitas pessoas ainda não pensam assim.
- Você também defende que a gestante faça menos ultrassonografias?
- Exatamente. A carga de radicais livres que o bebê recebe a cada exame é prejudicial. Do primeiro filho, fiz um ultrassom por mês. Do terceiro, fiz apenas três e tudo correu muito bem.