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André Ramos e Bruno Chateaubriand planejam adoção

Eles mudam de endereço e dizem que ficarão recolhidos para realizar sonho da paternidade

Redação Publicado em 29/11/2010, às 16h55 - Atualizado em 02/12/2010, às 15h45

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Na sala da casa de 1100 m2 no bairro da Gávea, Rio, André e Bruno celebram os planos. - JOÃO MARIO NUNES; PRODUÇÃO: CLÁUDIA MELLO; MAQUIAGEM: RITA FISCHER
Na sala da casa de 1100 m2 no bairro da Gávea, Rio, André e Bruno celebram os planos. - JOÃO MARIO NUNES; PRODUÇÃO: CLÁUDIA MELLO; MAQUIAGEM: RITA FISCHER
Juntos há 12 anos, os empresários Bruno Chateaubriand (35) e André Ramos (35) se tornaram famosos na sociedade carioca pelas memoráveis festas que promoveram no tradicional Edifício Chopin, na avenida Atlântica, em Copacabana, onde moraram por dez anos. Mas a mudança para uma ampla casa na Gávea, onde André passou a infância, representa muito mais do que uma simples troca de endereço. Ambos admitem que desejam agora uma nova vida. E, para coroar esse processo, já iniciaram os procedimentos de adoção de duas crianças. "Chegou a hora. Vamos buscar dois irmãos em um orfanato e dar um lar feliz a quem precisa", revelou André. "É um desejo nosso que em breve irá se concretizar. Sonhamos com essas crianças há muito tempo", completou Bruno. O casal garante que está pronto inclusive para abrir mão da agitada vida social. Tudo para que a dedicação aos novos membros da família seja total. "Hoje, priorizamos ideais como sucessão e transferência de amor. Com a chegada das crianças, ficaremos mais recolhidos. Nossa vida vai mudar, mas, com certeza, para melhor. Já estamos até preparando a casa!", contaram. - Como surgiu esse desejo?André - Nunca vimos um filho como complemento, mas como necessidade de vida mesmo. Bruno - Não vamos adotar pela relação... Eu tenho afilhados, o André, também. Essa proximidade com o universo infantil nos deixou ainda mais loucos por crianças. - O que as famílias de vocês pensam sobre a decisão?André - Estão todos apaixonados pela ideia e cobram a chegada das crianças, só falam sobre isso. Bruno - Este ano fomos todos para uma cidade no sul da França, onde o André passava as férias na infância. Comentamos que nos próximos anos voltaremos com nossos filhos e as avós deles. - Casar está nos planos?André - Já que no Brasil ainda não é permitida a união civil entre casais do mesmo sexo, chegamos a pensar em oficializar a relação na Holanda. Mas seria uma besteira. Hoje, o fato de não estarmos unidos em matrimônio nos incomoda bem menos. Além disso, podemos fazer um contrato e proteger um ao outro de forma legal. Bruno - Em que mudaria oficializar? Nada. Seria apenas um belo pretexto para uma superfesta (risos). Nos amamos e ponto final. - Vocês acham que podem ser vítimas de algum preconceito?André - Vamos oferecer um acompanhamento psicológico para que as crianças não sofram bullying e encarem a situação com o máximo de espontaneidade. Bruno - Olha que engraçado... Temos uma amiga que mora em Los Angeles e é casada com um homem. A filha dela, de três anos, estuda em uma escola para crianças de pais homossexuais. Um dia, a menina confidenciou para a mãe que invejava a amiguinha por ela ter duas mommies. Acho que tudo depende da criação, da maneira como as coisas são postas e discutidas dentro de casa. E, sem dúvida, vamos fazer isso da melhor maneira possível. - Vocês se conheceram na fila de uma montanha-russa. Foi amor à primeira vista?André - Um colega em comum nos apresentou e ficamos amigos. Só oito meses depois é que começamos a namorar. Realmente, não foi amor à primeira vista. Foi um sentimento construído. Bruno - Não pintou de cara, mas senti que André estaria para sempre na minha vida. - Quais as qualidades que um mais admira no outro?André - O caráter do Bruno. Bruno - O olhar puro. - Quem é o mais romântico e o ciumento na relação?André - Eu sinto um pouco mais de ciúmes e sou o mais meloso também (risos). Bruno - Os dois têm fases, tanto de ciúme como de romantismo. - Já dormiram brigados? Qual é a receita do êxito da união? André - Nunca dormimos um de mal com o outro. Também jamais tivemos uma briga séria. Bruno - O que importa é a cumplicidade. A relação é a coisa mais importante que temos.