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Aguinaldo Silva prestigia documentário da diretora Lúcia Abreu sobre 'Roque Santeiro'

Redação Publicado em 23/10/2012, às 00h42 - Atualizado às 04h33

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Aguinaldo Silva prestigia documentário da diretora Lúcia Abreu sobre 'Roque Santeiro' - Cassiano de Souza
Aguinaldo Silva prestigia documentário da diretora Lúcia Abreu sobre 'Roque Santeiro' - Cassiano de Souza

O documentário A Arte de Interpretar – A Saga da Novela Roque Santeiro, da cineasta Lúcia Abreu (58), estreou na 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo nesta segunda-feira, 22, com a presença de famosos. A diretora classificou como "magnifíca" a experiência de contar como foi a realização de uma novela de tanto sucesso. "Além do contato com essa história tão rica e gratificante para a classe artística brasileira e de bastidores pouco conhecidos, também consegui ter contato com atores - pessoas que fazem essa grande arte de interpretar - e que me enriqueceram como ser humano, me contando a trajetória, as histórias de censura, como é fazer uma novela, o making of, o que você passa por trás das câmeras", comentou Lúcia. "A arte é uma obra coletiva - no meu documentário, tive uma legião de pessoas que se não tivessem junto comigo, me ajudando, eu não conseguiria fazer", agradeceu ela.

Um dos autores da versão para TV de Roque Santeiro, Aguinaldo Silva (68) foi prestigiar a produção e se declarou bastante "emocionado", destacando que "o documentário é muito fiel ao que pretende - mostrar a luta do Roque Santeiro contra a censura, que existia na época como forma oficial e que hoje em dia volta a ameaçar as obras televisivas, por causa do politicamente correto", comparou. "O filme lembra essa época difícil e dá uma lição pra gente, essas coisas não podem mais se repetir", apontou relembrando a censura pela qual passou o texto dele e de Dias Gomes (1922-1999) por conta da ditadura. 

Carlos Casagrande (44) relembrou a infância, quando acompanhava a novela pela televisão: "Eu era muito pequeno ainda, mas lembro por causa do Sinhosinho Malta (Lima Duarte - 82), do movimento de balançar as pulseiras e o relógio, e também do lobisomem que me assustava muito na época, pequenininho, isso me tirava o sono", revelou. "O documentário foi muito bem feito, bem dirigido pela Lúcia e é gostoso também de ver por trás das câmeras. Quando a gente faz uma novela a gente acaba virando uma família mesmo. Você acaba conquistando amigos pra eternidade", disse.

Já a atriz Adriana Alves (35) aproveitou para apoiar o cinema nacional: "Eu fico feliz de estar aqui e fazer parte dessa história que fez sucesso na televisão brasileira. Acho que precisamos ter mais documentários assim para falar da teledramaturgia brasileira", comentou ela que assistia à novela junto com os pais: "Foi uma novela que marcou o público brasileiro, porque fez um grande sucesso depois da ditadura", relembrou.