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A NOVA MEDALHA DE OURO DE GIBA: PATRICK

PRATA EM PEQUIM, ELE EXIBE O CAÇULA COM CRISTINA, AO LADO DA FILHA NICOLL

Redação Publicado em 26/09/2008, às 13h35

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A família cresceu: Cristina e Giba, com a filha Nicoll, apresentam o fofo Patrick. - Gérson Lima
A família cresceu: Cristina e Giba, com a filha Nicoll, apresentam o fofo Patrick. - Gérson Lima
por Flávio Costa Quase aconteceu de novo. Quando a filha Nicoll (4) nasceu, em 2004, Gilberto Amauri de Godoy Filho, o Giba (32), capitão da Seleção Brasileira de vôlei, disputava as Olimpíadas em Atenas e não pôde acompanhar o parto. Quatro anos depois, em 2008, Giba também estava distante - em Pequim, novamente nas Olimpíadas - nas últimas semanas da segunda gravidez de sua mulher, a romena Cristina Pirv (34). "Pedi para meu filho: espera aí, eu já tô chegando", conta Giba. O bebê o atendeu. Cristina deu à luz Patrick no dia 3 de setembro, no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, no Paraná. E Giba estava a seu lado, para fotografar o parto e cortar o cordão umbilical. O menino nasceu com 52,5 cm e 3,83 kg. "É muito lindo", comemora o pai orgulhoso. "Da outra vez, não aproveitei a fase do barrigão da Cristina, nem vi o parto; agora estou curtindo tanto que me sinto como um pai de primeira viagem", compara o jogador. Na bagagem, Giba trouxe um presente: a medalha de prata conquistada em Pequim. "Dei a medalha de ouro de Atenas para a Nicoll e queria trazer uma igual para o Patrick, pena que não deu. Mas espero ganhar ainda muitos prêmios e troféus para presentear as crianças", diz ele. "Na verdade, o Patrick é que foi uma medalha de ouro para meu coração." Para receber esse "prêmio", o casal atentou aos detalhes. O enxoval foi comprado na Itália e inclui camisetas, macacões e bodies de grifes como Fendi, Dior e Burberry. "Meus filhos têm de andar bonitos", explica Giba. Cristina trouxe da Itália a lembrancinha da maternidade, oferecida a quem foi conhecer o bebê: um pequeno estojo com confeitos de chocolate. Coruja, Giba não perde um minuto com a família. Passa todo o tempo com a mulher e os filhos na casa que têm em um condomínio fechado no bairro Campo Comprido, em Curitiba. "Ele é mesmo um paizão, ajuda a trocar as fraldas, brinca com a Nicoll e, quando o Patrick chora de madrugada, Giba é o primeiro a saltar da cama", conta Cristina. O Patrick chora muito? "Nem tanto, mas é inquieto, puxou ao pai", diz Cristina. Na semana passada, Giba voltou para Moscou, onde a família mora desde o ano passado. O craque joga pelo Iskra Odintsovo, uma das maiores equipes do vôlei russo. Cristina e os filhos ficam em Curitiba mais algumas semanas - até Patrick tomar todas as vacinas necessárias do início da infância. O atleta tem contrato por mais dois anos com o Iskra Odintsovo, mas não descarta antecipar a volta para o Brasil. "Nossa casa é aqui", diz. Mas as quadras seguem nos planos ainda por um tempo. Antes de Pequim, Giba afirmou que deixaria a seleção após as Olimpíadas. Mudou de idéia. "Tenho orgulho de vestir o uniforme do Brasil", afirma ele. Apesar de triste pela seleção ter perdido a final para os EUA, ele destaca a garra e união do grupo. "Após o jogo, fizemos uma reunião linda, falamos sobre o orgulho de ser uma família. Isto a gente nunca vai perder", conta Giba. Agora ele pretende continuar na seleção, pelo menos, até o Campeonato Mundial, em 2010, na Itália. "Acho que ainda tenho pique para mais quatro anos nas quadras", estima. "Vivo no meio do esporte, conheço as pessoas, é o que eu sei e gosto de fazer. O esporte é meu presente e meu futuro", decreta.