Em SP, na sala de seu apartamento, decorado com telas de sua autoria, o ator fala de trabalho e paixões.
O ator Ricardo Tozzi (30), o sedutor médico Harold, de Bang Bang, é exemplo de determinação. Administrador de empresas por formação, ele largou bem sucedida carreira na Câmara Americana de Comércio de SP para encarar o teatro e a TV, e assumir seu talento de pintor. "Usei meu knowhow de executivo para planejar a transição. Hoje, pulo da cama feliz porque faço o que gosto", diz o galã, que está solteiríssimo, na sala de seu apartamento, no Morumbi, em São Paulo, decorada com telas de sua autoria.
- Como se deu a guinada?
- Tinha um ótimo trabalho, mas não era completamente feliz. Aí, comecei a pintar, como hobby, e na primeira mostra vendi 11 telas. Decidi ir atrás de meus sonhos, que incluíam o teatro. Fiz um curso e a Oficina de Atores da Globo. Rolaram testes e entrei em Bang Bang. A primeira cena foi com Tarcísio Meira; depois, peguei a Marisa Orth. Foi difícil. Mas é divertido fazer o Harold, um médico bonitão e tímido, que deixa as mulheres loucas.
- Você se considera bonito?
- Fotogênico. Mas sou vaidoso, me cuido. Nadava muito e malho com prazer.
- Faz sucesso com as mulheres, como Harold?
- Fiz muito (risos), quando era moleque. Mas, como ele, gosto de me apaixonar. A paixão é um bônus na vida.
- Que tipo de mulher o atrai?
- Só me encanto por quem quer transformar sua vida em uma coisa legal, quem tem entusiasmo de viver. Gente chata, mal-humorada, não quero nem como amiga.
