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A grande missão de Maria Rafart

Em Curitiba, psicóloga e apresentadora Maria Rafart fala da maternidade feliz de Layla

Redação Publicado em 03/05/2010, às 15h06 - Atualizado em 04/05/2010, às 12h09

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Maria Rafart e Layla: cumplicidade - Julio Cesar Souza
Maria Rafart e Layla: cumplicidade - Julio Cesar Souza
Descolada, moderna e sempre de alto astral, a psicóloga e apresentadora Maria Rafart(45) é aquele tipo de mãe que todo mundo queria ter. Pelo menos é o que acha sua filha, a adolescente Layla(16). "Minha mãe é muito legal. Claro que já tivemos brigas, mas faz parte da vida, né?", conta a filha. Acostumada a dar conselhos e a falar sobre relacionamentos tanto pelo seu programa matinal de rádio, o 91 Minutos, quanto em seu consultório, Maria conversou com o Portal CARAS sobre sua experiência com a maternidade. - O que a maternidade significa para você? - Para mim, ser mãe é minha principal missão. Depois vêm todas as outras coisas. Priorizo a responsabilidade que tenho ao ter colocado no mundo minha filha. - Você é uma pessoa jovem e agora tem sua filha curtindo a juventude também. Como é essa experiência? - A principal coisa que fazemos juntas é repartir as roupas. A Layla cresceu, e hoje me acostumei a ter esse closet compartilhado. É muito bacana ver como ela fica contente ao desencavar os meus vintages de dentro do armário! Saímos juntas com frequência para almoçar e jantar fora, e a Layla vai comigo a alguns shows do meu marido Fabio, que é músico. Não vamos nas mesmas baladas no mesmo dia, porque tenho percepção de que sou mãe dela, e não uma colega - ela tem seu grupo social, e eu o meu. - Qual a melhor parte de ser mãe? - A confirmação de que estou fazendo a coisa certa, quando olho para minha filha e vejo uma jovem responsável e com os valores que a família lhe incutiu. - E a pior? - Nunca achei que houvesse a pior parte, será que tem? - Você se define uma mãe... - Moderna, mas que coloca limites para o bem de minha filha. O pai e a mãe têm a obrigação de serem continentes para os filhos. Continentes são como aquários: o filho nada até o vidro e percebe que tem um limite, então tem que voltar; se o aquário é muito grande, ele fica perdido como o Nemo no oceano; se for pequeno demais, sufoca; nossos limites devem ter o tamanho adequado. Crio minha filha numa base de amor e afeto, para que ela tenha um lugar para mim na sua vida quando seja adulta. - Na sua opinião, qual é o papel da mãe na vida de uma pessoa? - Mães têm o papel fundamental de proteger seus filhos. Filhos que não sentiram a proteção de suas mães estão condenados a um desamparo permanente, até na vida adulta. - Para você, exemplo de mãe é... - Minha avó Maria Victoria, que suportou ficar na Espanha, longe de sua filha única, a minha mãe, que emigrou para o Brasil. Embora longe, foi a pessoa da família mais presente em nossas vidas desde sempre: escrevendo cartas, fazendo baús de roupas de bonecas para me presentear quando me visse, mandando por correios os primeiros gibis que li na vida. Quando ela estava junto não dava vontade de deixá-la partir.